Resumen

LUCERO, Paula Aldana. O silêncio não é saúde. Cuad. antropol. soc. [online]. 2022, n.55, pp.101-118.  Epub 05-Mayo-2022. ISSN 1850-275X.  http://dx.doi.org/10.34096/cas.i55.10533.

Nas últimas décadas do século XX, ocorreram grandes transformações na agricultura argentina, incluindo a aprovação da utilização de soja geneticamente modificada resistente ao glifosato. Desde uma perspectiva qualitativa com uma abordagem etnográfica, analisamos as práticas e os discursos locais sobre a saúde e o ambiente em torno da utilização de pesticidas entre profissionais de saúde no distrito de Junín entre 2015 e 2018. A pesquisa mostra que os profissionais de saúde subestimam o problema causado pelos pesticidas sobre a saúde e o ambiente. Se conclui que expressam estas ideias devido às condições de trabalho precárias e à formação deficiente em toxicologia de pesticidas e epidemiologia popular nas universidades. Ao mesmo tempo, o discurso predominante é o do modelo médico hegemônico: a doença é tratada (e registrada), mas exclui-se a rede de relações sociais e culturais que intervêm no processo de saúde, doença, cuidado.

Palabras clave : Discursos; Profissionais de saúde; Agrotoxicos; Agricultura; Junín.

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