Resumen

SPALVIERI, Mónica Paula  y  OYOLA, María Eugenia. Estatinas: incidência de efeitos adversos. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2011, vol.45, n.4, pp.727-738. ISSN 0325-2957.

As estatinas são um grupo de fármacos amplamente utilizados no tratamento das dislipidemias. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição da enzima hidroximetilglutaril CoA redutase (HMG-CoA redutase), que catalisa um passo fundamental na síntese do colesterol, a conversão de HMG-CoA para mevalonato. A inibição da enzima por parte das estatinas produz diminuição na síntese hepática de colesterol e aumento da expressão de receptores de LDL no hepatócito. As estatinas são geralmente bem toleradas; o efeito adverso associado mais importante é a miopatia e um incremento assintomático nas transaminases hepáticas. O objetivo do presente trabalho foi procurar estabelecer a incidência dos efeitos adversos pro-duzidos pelas estatinas utilizadas em pacientes dislipidêmicos, principalmente miosite, determinar qual é o percentual de pacientes que começam o tratamento sem conhecer seu valor inicial de CK e estabele-cer o percentual de indivíduos que apresentam uma elevação de CK de mais de dez vezes o limite superior do intervalo de referência em forma assintomática; bem como conhecer quais são as estatinas mais utilizadas neste meio e qual delas apresentaria maior incidência de efeitos adversos.

Palabras clave : Estatinas; Miopatias; Creatina quinase; Efeitos adversos.

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