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Acta bioquímica clínica latinoamericana

versión impresa ISSN 0325-2957

Resumen

CAILLIAT, María Cristina  y  FINK, Nilda Ester. Algoritmos de laboratório para o estudo do estado do ferro. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2013, vol.47, n.3. ISSN 0325-2957.

A disponibilidade adequada de ferro (Fe) é essencial para o desenvolvimento humano e para a saúde em geral. O Fe é um componente fundamental das proteínas transportadoras de oxigénio, tem um papel fundamental no metabolismo celular, e é essencial para o crescimento e diferenciagäo celular. A ingestäo inadequada de Fe na dieta, as condigöes inflamatorias crónicas ou agudas e inúmeras doengas estäo associadas a alteragöes na homeostase deste metal. A regulagäo rigorosa do metabolismo do Fe é necessària porque o Fe livre é altamente tóxico e os seres humanos apenas podem excretar pequenas quantidades através do suor, pele, enterócitos e eliminà-lo por perdas em processos normais e patológicos. O objectivo deste trabalho é analisar algoritmos para a avaliagäo prévia tanto da deficiéncia quanto do excesso de Fe, com base em diferentes parámetros, alguns acessíveis, de simples resolugäo e que podem ser realizados em todos os laboratorios clínicos. Dentre eles seräo analisados o hemograma com Índices hematimétricos, Reticulócitos, Fe sérico, Capacidade Total de Fixagäo do Ferro (CTFF) para calcular o Índice de Saturagäo da Transferrina (IST) e também a dosagem de Ferritina (Ft), todas elas medigóes que integram o "estudo do estado do ferro". Também sào expostos e considerados outros marcadores de uso pouco frequente nesse meio, como a Protoporfirina Eritrocitària Livre (PEL), a Eritropoietina (EPO), dentre outros, que ajudam a partir do laboratório ao diagnóstico de uma anemia. Nos casos de suspeita de um excesso de Fe, embora o diagnóstico seja confirmado através de estudos genéticos, como estudo inicial é reafirmada a avaliagäo do paciente por meio do "estudo do estado do ferro" e especialmente a dosagem de Fe sérico e do IST para o seguimento do tratamento instaurado. Nas últimas décadas, houve importantes co-nhecimentos a respeito do metabolismo do Fe que permitiram descobrir outras proteínas envolvidas no transporte, absorgäo, reciclagem e balango do Fe plasmàtico. Dentre elas, hà marcadores séricos que poderiam se unir aos algoritmos propostos e eles säo o Receptor de Transferrina (Tf) e Hepcidina (Hp). Em conclusäo, destaca-se a necessidade de medir mais de um marcador do "estado do ferro", para estabelecer o diagnóstico de uma deficiéncia ou de um excesso de Fe.

Palabras clave : ferro; algoritmos de estudo; deficiencia; excesso; índice de saturagäo da transferrina; ferritina; protoporfirina eritrocitària; eritropoietina; receptor de transferrina; hepcidina.

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