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Acta bioquímica clínica latinoamericana
versão impressa ISSN 0325-2957versão On-line ISSN 1851-6114
Resumo
MACIEL, María Eugenia et al. Efeito radioprotetor do piruvato de etila, sozinho ou como um coadjuvante de amifostina. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2016, vol.50, n.4, pp.733-744. ISSN 0325-2957.
Entre os radioprotetores com uso clínico destaca-se a amifostina (WR-2721) eficaz mas com efeitos secundários que impedem seu uso repetitivo. O interesse dos autores é desenvolver radioprotetores menos tóxicos, por si mesmos ou como coadjuvantes de amistofina. Ratos machos ou fêmeas foram expostos a doses de raios X de 2Gy. Ensaiou-se o piruvato de etila, só ou junto com amifostina. Quarenta e oito horas após a exposição à radiação foi realizada a contagem de eritrócitos, de leucócitos e da fórmula leucocitária. Efeitos genotóxicos foram avaliados em leucócitos do sangue pelo Ensaio Cometa. Estudos de sobrevivência foram também realizados a 60 dias pós-irradiação. Nos animais irradiados diminuíram os eritrócitos, e a contagem de leucócitos se reduziu drasticamente em comparação com o controle, apresentando também uma fórmula alterada. O tratamento com piruvato de etila resultou numa proteção dos eritrócitos em ambos os sexos. O dano genético diminuiu significativamente pelo tratamento com piruvato de etila sozinho ou combinado com amifostina, e nas fêmeas se observou maior sobrevivência só com o tratamento combinado. O piruvato de etila mostrou uma ação radioprotetora significativa, que poderia ser melhorada pelo aumento da dose ou do tempo de tratamento, visto que tem baixa toxicidade.
Palavras-chave : Radioproteção; Piruvato de etila; Amifostina; Radiação X.