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Acta bioquímica clínica latinoamericana
versión impresa ISSN 0325-2957versión On-line ISSN 1851-6114
Resumen
FELDMAN, Leonardo et al. Anemia inflamatória: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2017, vol.51, n.3, pp.361-374. ISSN 0325-2957.
Anemia da inflamação (AI) é considerada a segunda causa mais comum de anemia em todo o mundo após a deficiência de ferro. É geralmente observada em infecções crônicas, tumores, traumas e distúrbios inflamatórios. A AI é tipicamente normocítica normocrômica comumente moderada e ocorre por uma hipoferremia como resultado do sequestro de ferro no sistema retículo endotelial, da redução da eritropoiese e da inibição da absorção do ferro no intestino. A patogenia da AI é mediada por citocinas inflamatórias e hepcidina, peptídeo produzido no fígado, que regulam a homeostase do ferro, agem suprimindo a eritropoiese e a meia-vida dos eritrócitos é levemente diminuída. Os métodos de diagnóstico de rotina descritos nesta revisão podem ser úteis, mas ficará um grupo de estados anêmicos com alta suspeita de AI que não poderão ser classificados facilmente. Recentemente têm sido desenvolvidos imunoensaios para determinar hepcidina e citocinas inflamatórias, que poderão colaborar no futuro, para um diagnóstico certo. Existem atualmente modelos experimentais de AI em ratos que poderiam ser úteis para avaliar diferentes tratamentos. A este respeito, os inibidores de hepcidina e vários moduladores inflamatórios aparecem como terapias promissoras.
Palabras clave : Anemia inflamatória; Hepcidina; Citocinas inflamatórias; Ferro; Eritropoietina; Diagnóstico; Tratamento.