Resumen

LARA-RIEGOS, Julio et al. Índice metabólico em Mayas: associação com hipercolesterolemia em pacientes com diabetes tipo 2. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2018, vol.52, n.2, pp.195-203. ISSN 0325-2957.

O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre a taxa metabólica, uma medida indireta de resistência à insulina e a hipercolesterolemia na população indígena maia com diabetes tipo 2 (DT2). Foram incluídos 77 pacientes indígenas maias com diagnóstico prévio de DT2. As variáveis bioquímicas foram medidas através de métodos fotométricos padronizados e foi calculado o índice metabólico (GB x TG/HDL-C2). Uma correlação entre o índice metabólico e os níveis de glicose basal (GB) (r=0,333, p=0,001), A1c (r=0,331, p=0,003), CT (r=0,255, p=0,026), TG (r=0,762, p=1,29x10-15), HDL-C (r=-0,735, p=4,2x10-14) foi encontrada na amostra total; enquanto que não houve correlação com as concentrações de LDL-C (r=0,120, p=0,300). A associação entre o índice metabólico e a hipercolesterolemia (B=1,590, p=0,041, Exp(B)=4,901 e I.C=1,066-22,544) foi independente da idade, sexo, IMC, tempo de evolução de DT2 e dos níveis de A1c. O trabalho apresenta evidência da associação entre o índice metabólico e a hipercolesterolemia, e propõe o potencial uso do índice metabólico como medida indireta do risco aterogênico na população indígena maia com DT2.

Palabras clave : Diabetes; Taxa metabólica; População indígena maia; Hipercolesterolemia.

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