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Insuficiencia cardíaca

versão On-line ISSN 1852-3862

Resumo

CHACHQUES, Juan C. et al. Assistência e regeneração do miocárdio combinando terapia celular e engenharia de tecidos: Resultados do estudo clínico MAGNUM. Insuf. card. [online]. 2008, vol.3, n.1, pp.2-8. ISSN 1852-3862.

Objetivos. O transplante celular para a regeneração do miocárdio está limitado pela escassa viabilidade do enxerto e a baixa retenção celular. Na Cardiomiopatia isquêmica a matriz extracelular está profundamente alterada, por conseguinte, seria importante associar um procedimento para regenerar as células miocárdicas e restaurar a função da matriz extracelular. Neste estudo clínico, foi avaliada a terapia celular intra-enfarto associada a uma matriz de colágeno semeada com células e implantada sobre ventrículos enfartados. Métodos. Em 15 pacientes (54,2±3,8 anos de idade) que apresentavam cicatrizes miocárdicas post isquêmicas no ventrículo esquerdo (VE) e com indicação de cirurgia de revascularização miocárdica, implantaram-se, durante a operação, células da medula ósseas mononucleares autológamas (CMO) na cicatriz. Agregou-se sobre essa zona enfartada uma matriz de colágeno tipo I com o mesmo número de CMO. Resultados. Não houve mortalidade nem eventos adversos relacionados (seguimento 15±4,2 meses). A classe funcional segundo a New York Heart Association (NYHA) melhorou de 2,3±0,5 a 1,4±0,3 (p=0,005). O volume de fim de diástole do VE evolucionou de 142±24 a 117±21 mL (p=0,03), o tempo de desaceleração do enchido do VE melhorou aumentando de 162±7 mseg a 196±8 mseg (p=0,01). A espessura da área cicatrizada progrediu de 6±1,4 a 9±1,5 mm (p=0,005). A fração de ejeção (FE) melhorou de 25±7 a 33±5% (p=0,04). Conclusões. A injeção intramiocárdica de células de medula óssea e a fixação simultânea de uma matriz semeada com progenitores celulares (stem cells) sobre o epicárdio foi simples e sem complicações. A matriz de colágeno aumentou a espessura da zona do enfarto com novos tecidos viáveis, limitando a dilatação ventricular e melhorando a função diastólica. Estes resultados positivos não podem ser absolutamente relacionados às células e à matriz, pois se associaram pontes de revascularização coronária. Em conclusão, a engenharia de tecidos pode estender as indicações e benefícios da terapia com stem cells em cardiologia, convertendo-se em um caminho prometedor para a criação de um "miocárdio bioartificial".

Palavras-chave : Terapia celular; Regeneração miocárdica; Engenharia de tecidos; Insuficiência cardíaca; Doença cardíaca isquêmica; Miocárdio bioartificial; Cardiomioplastia celular.

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