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Insuficiencia cardíaca

On-line version ISSN 1852-3862

Abstract

VILLARROEL-ABREGO¹, Hugo; GARILLO², Raúl; GONZALEZ-SUERO³, Juan Carlos  and  NUNEZ AYALA4, Elaine. Correlación entre fracción de eyección del ventrículo izquierdo y strain longitudinal global en pacientes con hipertensión arterial. Insuf. card. [online]. 2018, vol.13, n.2, pp.57-66. ISSN 1852-3862.

Introdução. O prognóstico em pacientes com doença cardiovascular estrutural depende em grande parte da qualidade da função ventricular esquerda. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) não é um valor verdadeiro da contratilidade miocárdica e depende muito das condições de pré-carga e pós-carga. A deformação miocárdica (strain) se tornaria como um indicador muito mais precoce e sensível de insuficiência cardíaca. Este estudo pesquisará a discordância ou mismatch que, ao menos temporariamente, poderia estar entre os valores da FEVE e do strain longitudinal global (SLG), em pacientes com hipertensão arterial. Objetivos. a) Estabelecer a incidência de discordância entre os valores da FEVE e o valor do SLG, avaliado pelo ecocardiograma; b) avaliar a concordância dos dois parâmetros (FEVE e SLG) para o diagnóstico de disfunção ventricular; c) procurar o coeficiente de correlação (r) entre a FEVE e o SLG. Métodos. Estudo prospectivo, descritivo e analítico de pacientes hipertensos atendidos consecutivamente nos laboratórios ecocardiográficos participantes com critérios de inclusão e exclusão. Foram medidas as seguintes variáveis, média de 3 medições de acordo com as Recomendações para quantificar as câmaras cardíacas da Sociedade Americana de Ecocardiografia, em conjunto com a Associação Europeia de Imagens cardiovasculares. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r) entre FEVE e SLG e quantificou-se a concordância dos dois métodos diagnósticos com o coeficiente kappa. Resultados. Cinquenta e nove pacientes consecutivos hipertensos foram recrutados em El Salvador e na República Dominicana, 33 do sexo masculino (55,9%) e 26 do sexo feminino (44,1%). A idade média foi de 62,6 ± 15,2 anos. Trinta pacientes (50,8%) apresentavam hipertrofia ventricular esquerda. A FEVE média foi de 60,27% e a média SLG foi de -18,44%. A FEVE foi relatada como anormal em 10 pacientes (16,9%) versus 23 relatos de SLG subnormal (39%). Houve discordância entre FEVE e SLG em 22 pacientes (37,3%), apenas em 2 (9,1%) desses pacientes havia geometria normal. O coeficiente de correlação de Pearson (r) entre a FEVE e o SLG foi de 0,475. A concordância foi quantificada dos dois métodos diagnósticos com o coeficiente kappa, encontrando uma concordância de 0,154 (SE = 0,083) do que para um intervalo de confiança (IC) de 95% foi classificado como “pobre”. Conclusão. A hipertrofia cardíaca representa um novo cenário onde a relação entre FEVE e contratilidade foi perdida e uma medida mais direta da condição do músculo cardíaco é necessária para antecipar deterioração mais grave.

Keywords : Hipertensão; Fração de ejeção do ventrículo esquerdo; Strain longitudinal global; Insuficiência cardíaca.

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