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Insuficiencia cardíaca

On-line version ISSN 1852-3862

Abstract

LEVIN, Ricardo; DEGRANGE, Marcela; KENNEDY, Jackson  and  MOILTES, Sean. Empleo preoperatorio de azul de metileno pre-implante de dispositivos de asistencia ventricular izquierda. Insuf. card. [online]. 2019, vol.14, n.4, pp.147-153. ISSN 1852-3862.

Introdução. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização pré-operatória do azul de metileno (AM) para prevenir o desenvolvimento da síndrome vasoplégica em pacientes submetidos a implante de dispositivo de assistência ventricular esquerda (DAVE), considerando: porcentagem de pacientes em desenvolvimento de vasoplegia, necessidade de vasopresor, morbidade e mortalidade e segurança perioperatórias associado ao uso do AM. Métodos. Foram admitidos pacientes submetidos a um implante de uma DAVE de fluxo contínuo (HeartMate II ou HeartWare) de janeiro de 2009 a janeiro de 2014. Os pacientes foram randomizados para AM, 1,5 mg/kg uma hora antes da circulação extracorpórea, seguidos por 0,5 mg/kg/hora ou placebo (grupo controle). Foi definida vasoplegia por: hipotensão arterial, pressão pulmonar capilar baixa, índice cardíaco normal ou elevado, resistências vasculares sistêmicas descendentes e necessidade de vasopresor. Um P<0,05 foi considerado significativo. Resultados. Foram incluídos 64 pacientes, 33 deles foram randomizados para MB (dose média de 3,5 mg / kg) e 31 pacientes representaram o grupo controle. Vinte (31,1%) pacientes desenvolveram vasoplegia, 6 (18,2%) pacientes do grupo AM versus 14 (45,2%) pacientes do grupo controle (P=0,01; OR 0,27; IC de 0,08-0,84). A necessidade de vasopressores foi menor nos pacientes que receberam AM 23 (69,7%) versus 30 (96,8%) pacientes (P=0,004; OR 0,07; IC 0,003-0,522). A mortalidade pós-operatória foi de 13 (20,3%) pacientes, 4 (12,1%) deles recebendo AM versus 9 (29%) pacientes do grupo controle (P=0,06; OR 0,35; IC 0,106-1,117). Em todos os pacientes tratados, foi evidente uma alteração na cor da urina e também cinco (7,8%) pacientes desenvolveram hipertensão arterial, exigindo vasodilatadores 3 (9,1%) pacientes do grupo AM versus 2 (6,4%) do controle (valor de P=0,3). Conclusões. O uso pré-operatório de AM foi associado à redução da vasoplegia e menor necessidade de vasopresor. Também foi observada redução das complicações pós-operatórias e tendência à redução da mortalidade. Um número superior de pacientes precisa ser avaliado para provar o valor dessa estratégia.

Keywords : Azul de metileno; Dispositivo de assistência ventricular esquerda; Vasoplegia; Cirurgia cardíaca.

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