Resumen

PALOCO, Eloisa AC et al. Influência do cimento resinoso e da termociclagem na resistência de união à cerâmica de dissilicato de lítio fresada. Acta odontol. latinoam. [online]. 2021, vol.34, n.3, pp.226-232.  Epub 31-Dic-2021. ISSN 0326-4815.  http://dx.doi.org/10.54589/aol.34/3/226.

O objetivo nesse estudo foi comparar a resistência de união de diferentes cimentos resinosos à cerâmica de dissilicato de lítio processada por CAD/CAM após 24 horas e após 1 ano (10.000 termociclos). Foram utilizadas 40 barras cerâmicas com tratamento prévio por jateamento com óxido de alumínio, condicionamento com ácido fluorídrico 10% e aplicação do Monobond N. As barras foram divididas em 4 grupos (n=10) de acordo com o tipo de cimento: fotopolimerizável Variolink Esthetic LC (VLC) e dual Variolink N (VN) em diferentes tempos: após 24 horas e 1 ano. Matrizes de silicone foram usadas para preparar cilindros de cimento na superfície cerâmica. O conjunto foi armazenado em água destilada a 37ºC por 24 horas ou submetidos protocolo de termociclagem com 10.000 ciclos. As matrizes foram removidas e o teste de microcisalhamento realizado. Os dados foram avaliados por análise de variância a dois fatores e teste de Tukey (α=0,05). Ao comparar os valores dos cimentos em diferentes tempos de envelhecimento (p=0,035), observou-se que VN, após 24 horas (27,10 ± 0,92) e 1 ano (20,62 ± 1,25) apresentou valores significativamente superior a VLC após 24 horas (14,79 ± 0,76) e 1 ano (6,61 ± 0,81). A resistência para ambos os cimentos após 24 horas (VN: 27,10 ± 0,92 e VLC: 14,79 ± 0,76) foi significativamente superior que 1 ano (VN: 20,62 ± 1,25 e VLC: 6,61 ± 0,81). A termociclagem promoveu diminuição nos valores de ambos os cimentos estudados e o cimento resinoso dual mostrou maior resistência de união que o cimento resinoso fotopolimerizável.

Palabras clave : cerâmicas; resistência ao cisalhamento; cimentação.

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