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Acta Odontológica Latinoamericana

versión impresa ISSN 0326-4815versión On-line ISSN 1852-4834

Resumen

SERRA-NEGRA, Junia Maria et al. Cibercondria e fatores associados entre dentistas brasileiros e portugueses. Acta odontol. latinoam. [online]. 2022, vol.35, n.1, pp.45-50.  Epub 30-Abr-2022. ISSN 0326-4815.  http://dx.doi.org/10.54589/aol.35/1/45.

A cibercondria é um comportamento psicopatológico que atinge as pessoas que consultam compulsivamente a internet, pesquisando os sintomas das diferentes patologias de que acreditam estar sofrendo e, quando influenciadas pelo que leem, têm a certeza de possuir alguma dessas doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de cibercondria e fatores associados entre dentistas brasileiros e portugueses. Participaram deste estudo transversal 597 dentistas brasileiros e portugueses. Eles foram contatados via WhatsApp e solicitados a preencher um questionário online na plataforma do Google Forms, no período de 17 a 31 de janeiro de 2021, durante a pandemia de COVID-19. Informações sociodemográficas foram coletadas e a cibercondria foi mensurada através da versão em língua portuguesa da Cyberchondria Severity Scale. Modelos de regressão logística binária foram usados para estimar a Odds Ratio (OR) não ajustada e ajustada e o intervalo de confiança (IC) de 95% correspondente para a associação de cibercondria e covariáveis. Cada covariável foi incluída individualmente no modelo de regressão, e o OR não ajustado (IC 95%) foi estimado. A maioria dos participantes eram brasileiros (62,8%), mulheres (75,5%), casados (60,5%) e com filhos (55,6%). A média de idade foi de 42,1 anos (+ 12,5). No modelo final, verificou-se que a cada aumento de um ano de vida, a chance de um nível elevado de cibercondria diminuía (OR = 0,97; IC95% 0,95-0,98). Os dentistas brasileiros tiveram 1,85 vezes mais probabilidade (IC95% 1,25-2,75) de apresentar alto índice de cibercondria quando comparados aos portugueses. As mulheres tinham 1,62 vezes mais probabilidade (IC 95% 1,07-2,44) de ter um alto nível de cibercondria em comparação com os homens. Concluiu-se que a idade mais jovem, a nacionalidade brasileira e o sexo feminino favoreceram o alto índice de cibercondria entre os participantes desta amostra durante a pandemia COVID-19.

Palabras clave : comportamento; transtorno somatoforme; odontologia – epidemiologi; pandemia COVID-19.

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