SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.11 número2Comparative genomics and the role of chromosomal rearrangements in species divergence: a paradigm revisitedNuevos registros de Glironia Venusta y Didelphis Albiventris (Didelphimorphia) para Perú índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

  • No hay articulos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

Compartir


Mastozoología neotropical

versión impresa ISSN 0327-9383versión On-line ISSN 1666-0536

Mastozool. neotrop. v.11 n.2 Mendoza jul./dic. 2004

 

Lista dos mamíferos do Estado de Santa Catarina, Sul Do Brasil

Jorge J. Cherem1, Paulo C. Simões-Lopes2, Sérgio Althoff 3 e Maurício E. Graipel2

1Servidão Adélia C. Cherem, Córrego Grande, Florianópolis, SC, 88037-080, Brasil; <jjcherem@ig.com.br>. 2Departamento de Ecologia e Zoologia, CCB, Universidade Federal de Santa Catarina, C.P. 476, Florianópolis, SC, 88040-970, Brasil; <lamaqsl@ccb.ufsc.br>; <graipel@ccb.ufsc.br>. 3Departamento de Ciências Naturais, Fundação Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC, 89010-971, Brasil; <althoff@furb.br>.

ABSTRACT. List of mammals from Santa Catarina State, southern Brazil. The mammal fauna from Santa Catarina State, southern Brazil, is one of the least known of the country. Works on terrestrial mammals are scarce and new species of aquatic mammals have been registered in the last years. For that reason, a commented list of the mammals of Santa Catarina based on data gathered from scientific collections and bibliographical references are presented. One hundred and fifty-two species of confirmed occurrence, 59 species of possible occurrence and six species/subspecies with erroneous record for the state were registered.

Key words: List. Mammals. Santa Catarina State. Southern Brazil.

INTRODUÇÃO

Santa Catarina é um dos estados brasileiros menos conhecidos quanto à sua mastofauna (Avila-Pires, 1999). Isto é particularmente verdadeiro para os mamíferos terrestres, sobre os quais têm sido publicados trabalhos somente nos últimos 22 anos. Estes trabalhos, restritos à região litorânea catarinense, incluem breves inventários em municípios (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000) e ilhas (Graipel et al., 1997, 2001) ou estudos sobre uma única espécie (Blacher, 1992; Mazzolli, 1993; Cherem et al., 1996; Soldateli e Blacher, 1996).
   O conhecimento sobre os mamíferos marinhos (cetáceos e pinípedes) do estado é muito mais amplo. Listas prévias para estes grupos já foram publicadas (Simões-Lopes e Ximenez, 1993; Simões-Lopes et al., 1995). No entanto, desde 1995, novas espécies têm sido registradas para Santa Catarina.
   Os trabalhos mais abrangentes quanto ao número de ordens de mamíferos do estado são os de Azevedo et al. (1982) e Cimardi (1996). O primeiro relacionou as espécies presentes em museus do estado, mas a identificação de pelo menos alguns exemplares é duvidosa e não se conhece a procedência de muitos por não ter sido registrada pelos museus. Cimardi (1996) apresentou uma grande quantidade de dados sobre os mamíferos catarinenses, mas, infelizmente, não revisou/atualizou a nomenclatura zoológica.
   Além desses, Avila-Pires (1999) fez referência aos relatos de antigos viajantes (Berger, 1984) que mencionaram mamíferos de Santa Catarina e apresentou uma listagem das espécies descritas para este estado.
   Neste trabalho, apresenta-se uma lista das espécies de mamíferos de ocorrência confirmada para Santa Catarina, tomando-se por base exemplares depositados em coleções ou referências bibliográficas. Em uma segunda lista, apresenta-se as espécies de possível ocorrência, incluindo aquelas provavelmente extintas no estado. Por fim, discute-se as citações, consideradas errôneas ou duvidosas, de algumas espécies e subespécies para este estado.

ÁREA DE ESTUDO

O estado de Santa Catarina, com uma área de 95.985 km2, situa-se na região sul do Brasil, limitando-se ao norte com o estado do Paraná, ao sul com o estado do Rio Grande do Sul, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com a província de Misiones, Argentina (Fig. 1).


Fig. 1.Localização do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil.

   O clima, segundo o sistema de Koeppen, é do tipo Cfa, subtropical úmido com verões quentes, no litoral e nas partes mais baixas do planalto, e Cfb, subtropical úmido com verões brandos, no restante do planalto (Gaplan, 1986).
   Klein (1978) caracterizou fitogeograficamente o território catarinense, dividindo-o em seis formações bem distintas. A Vegetação Litorânea, predominantemente herbácea e arbustiva, ocorre ao longo do litoral atlântico. A Floresta Tropical Atlântica desenvolve-se ao longo das encostas da Serra do Mar e da Serra Geral, bem como em planícies quaternárias. A Floresta Nebular encontra-se em altitudes superiores a 1.200 m, nos "aparados" da Serra do Mar e nas cristas da Serra Geral. A Floresta de Araucária e os Campos desenvolvem-se em grande parte do planalto. A Floresta Subtropical do Rio Uruguai ocorre no vale deste rio e ao longo de seus afluentes. Atualmente, no entanto, a cobertura vegetal do estado está grandemente alterada.
   O ambiente marinho sofre a influência das correntes do Brasil e das Malvinas, gerando a Convergência Subtropical (Matsuura, 1986; Pereira, 1989). Sua plataforma continental é extensa (com 180 km em média) e possui correntes de ressurgência consideráveis (Silva et al., 1984).

MATERIAIS E MÉTODOS

Na primeira parte deste trabalho, que inclui as espécies de ocorrência comprovada, são fornecidos o nome científico do animal, os exemplares examinados, comentários taxonômicos e bibliográficos e o(s) nome(s) comum(ns).
   A ordem taxonômica e a nomenclatura específica e familiar seguem Wilson e Reeder (1993), com algumas exceções. Modificações na nomenclatura específica utilizada por Wilson e Reeder (1993) são assinaladas nos comentários referidos abaixo. As famílias de Cetacea seguem Rice (1998). A nomenclatura dos primatas segue Rylands et al. (2000).
   Em exemplares examinados, relaciona-se o material proveniente de Santa Catarina consultado pelos autores em coleções, incluindo o município de procedência, quando conhecido, e o número de catalogação dos exemplares. Se a coleção não dispuser de um catálogo próprio, cita-se o número de exemplares analisados antes da sigla (e. g., 8 UFRGS, ou seja, 8 exemplares na coleção da UFRGS).
   Os comentários incluem notas taxonômicas, registros de mamíferos catarinenses em bibliografia e observações sobre os exemplares examinados ou citados em bibliografia. São incluídos os trabalhos nos quais listam-se exemplares procedentes de Santa Catarina ou menciona-se explicitamente este estado dentro da distribuição da espécie. Citam-se apenas as informações originais de Cimardi (1996), incluindo as menções a resumos de congresso e comunicações pessoais, com exceção daquelas feitas por Perez, por terem sido publicadas em Cherem e Perez (1996). Os registros de Oliveira (1978) basearam-se apenas em literatura (Avila-Pires, 1999) e não são incluídos na presente lista. Do trabalho de Azevedo et al. (1982), citam-se apenas os registros que foram preliminarmente confirmados após visitas aos museus do estado. Os relatos de antigos viajantes (Berger, 1984), abordados por Avila-Pires (1999), e os registros de sítios arqueológicos (e. g., em Azevedo et al., 1982; Olimpio, 1995) não são listados aqui.
   São preferencialmente empregados os nomes comuns utilizados em Santa Catarina. Estes nomes não são indicados para as espécies de Monodelphis, quirópteros (morcegos) e murídeos (camundongos e ratos), já que as diversas espécies não são distinguidas popularmente. Para os mamíferos marinhos, quando possível, seguem-se Pinedo et al. (1992).
   Na segunda parte deste trabalho, listam-se as espécies que, por sua distribuição, são de possível ocorrência em Santa Catarina ou cuja ocorrência atual foi considerada não confirmada. Para cada caso, cita-se sua distribuição em relação às regiões vizinhas: província de Misiones, Argentina, ou estados do Rio Grande do Sul e Paraná, Brasil. Para os cetáceos, são também considerados os registros da costa do estado de São Paulo e, em um caso para quirópteros, da província de Formosa, Argentina.
   Na terceira parte, listam-se aquelas espécies mencionadas na literatura para Santa Catarina, mas cujos registros são considerados errôneos ou dúbios.
   A localização dos municípios e outras localidades mencionadas no texto é apresentada no Apêndice 1.

Siglas

AX (Coleção de Mamíferos do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; número do catálogo de campo de Alfredo Ximenez), CITUR (Centro de Informação Turística, Camboriú, Santa Catarina, Brasil), MADJ (Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, Brusque, Santa Catarina, Brasil), MCAGH (Museu do Colégio Agrícola de Camboriú Gert Hering, Santa Catarina, Brasil), MCCJ (Museu do Colégio Coração de Jesus, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil), MCFSA (Museu do Colégio Franciscano Santo Antônio, Blumenau, Santa Catarina, Brasil), MCN-M (Coleção Mastozoológica do Museu de Ciências Naturais, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil), MEFM (Museu de Ecologia Fritz Muller, Blumenau, Santa Catarina, Brasil), MHN (Museu História Natural do Capão da Imbuia, Curitiba, Paraná, Brasil), MHS (Museu do Homem do Sambaqui "Padre João Alfredo Rohr, SJ", Colégio Catarinense, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil), MNHN (Museu Nacional de Historia Natural de Montevideo, Uruguai), MNRJ (Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil), MOVI (Museu Oceanográfico do Vale do Itajaí, Itajaí, Santa Catarina, Brasil), MPC (Museu da Prefeitura de Camboriú, Camboriú, Santa Catarina, Brasil), MSCJ (Museu do Seminário Coração de Jesus, Corupá, Santa Catarina, Brasil), MZUSP (Museu de Zoologia, São Paulo, São Paulo, Brasil), SANTUR (Museu da Santa Catarina Turismo, Camboriú, Santa Catarina, Brasil), SLA (Coleção Científica da Fundação Universidade Regional de Blumenau, Santa Catarina, Brasil; número do catálogo de campo de Sérgio L. Althoff), UFRGS (Coleção de Mamíferos do Departamento de Genética, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil), UFSC (Coleção de Mamíferos do Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil), UNESC (Museu da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil). Os espécimens da CITUR, MCAGH e MPC encontram-se atualmente depositados na SANTUR.

ESPÉCIES DE OCORRÊNCIA COMPROVADA

ORDEM Didelphimorphia Gill, 1872
FAMÍLIA Didelphidae Gray, 1821
Caluromys philander (Linnaeus, 1758)

Comentários — Cabrera (1958) listou três subespécies para C. philander, das quais C. p. dichrurus (Wagner, 1842) distribui-se pelo sudeste do Brasil. Miranda Ribeiro (1936) mencionou um exemplar macho em álcool depositado no MNRJ, proveniente de Humboldt, Santa Catarina. Persson e Lorini (1990) examinaram a coleção neste museu e não encontraram este espécimen, mas um macho taxidermizado (MNRJ 1231) da mesma procedência.
Nome comum — Cuíca-lanosa.

Chironectes minimus (Zimmermann, 1780)

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 04); Corupá (MSCJ 57); Florianópolis (UFSC 2034); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 612).
Comentários — Cabrera (1958) listou duas subespécies para C. minimus, sendo a típica a que ocorre em Santa Catarina. Por outro lado, Marshall (1978) listou quatro subespécies, das quais C. m. bresslaui Pohle, 1927 distribui-se pelo sul do Brasil. Espécie citada para adjacências de Blumenau, Brusque, Camboriú e Corupá (Azevedo et al., 1982); Florianópolis (Cimardi, 1996); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003) e rio Novo do Itapocu (Miranda Ribeiro, 1936).
Nome comum — Cuíca-d'água, raposa-d'água, gambá-d'água.

Didelphis albiventris Lund, 1840

Exemplares examinados — Ilhota (UFSC 944); Painel (UFSC 784); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 546-548); São José (UFSC 797, 798).
Comentários — Lemos e Cerqueira (2002) revisaram os gambás-de-orelha-branca e reconheceram três espécies: D. albiventris, D. imperfecta Mondolfi e Pérez-Hernández, 1984 e D. pernigra Allen, 1900, nenhuma delas apresentando subespécies. Olimpio (1995) registrou D. albiventris para a Ilha de Santa Catarina com base em um exemplar jovem (UFSC 096) atribuído a D. aurita por Graipel et al. (2001). D. albiventris é citada para Anita Garibaldi, Blumenau, Doutor Pedrinho, Içara, Iporã, Jaguaruna, Lages, Laguna, Maracajá, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Sombrio e Vargeão (Cimardi, 1996); Concórdia (Lemos e Cerqueira, 2002); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, entrevista) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996).
Nome comum — Gambá, saru, raposa.

Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 08, 49); Corupá (MSCJ 51); Florianópolis (UFSC 093-102, 104, 107-112, 360, 435, 444, 783, 793, 800-802, 827-831, 847, 896, 973, 974, 989, 2781-2783); Ilha de Ratones Grande (UFSC 780, 788, 796, 993, 994); Ilha do Arvoredo (UFSC 901, 902, 2784); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 040).
Comentários — Citada para Humboldt (Miranda Ribeiro, 1936); Ilha de Ratones Grande (Graipel et al., 1997); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Santa Catarina (Vieira, 1949) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Didelphis albiventris (no Lund) para Brusque, Camboriú, Corupá e São Ludgero (Azevedo et al., 1982) e Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995). Como Didelphis marsupialis (no Linnaeus) para Alfredo Wagner, Blumenau, Brusque, Caibi, Camboriú, Florianópolis, Itoupava, Jaraguá do Sul, Joinville, Laguna, Orleans, Palhoça, Rancho Queimado e São Bento do Sul (Cimardi, 1996); Ilha de Ratones Grande (Cherem et al., 1996); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996).
Nome comum — Gambá, saru, raposa.

Gracilinanus microtarsus (Wagner, 1842)

Exemplares examinados — Itapoá (UFSC 2030); São Domingos (UFSC 2951).
Comentários — Citada para Araranguá, Blumenau, Humboldt, Joinville e proximidades do rio Itapocu (Hershkovitz, 1992) e Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003). Como Marmosa microtarsus microtarsus para Araranguá, Blumenau, Joinville e proximidades do rio Itapocu (Tate, 1933); Araranguá, Blumenau e Joinville (Vieira, 1955) e Santa Catarina (Tate, 1931; Cabrera, 1958). Como Marmosa herhardti Miranda Ribeiro, 1936 para Humboldt, localidade-tipo (Miranda Ribeiro, 1936).
Nome comum — Guaiquica, guaiquiquinha.

Lutreolina crassicaudata (Desmarest, 1804)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 001-006, 011, 057, 062, 076-084, 138-142, 293, 415, 418-421, 545, 600-602, 607-609, 646, 663, 779); Três Barras (UFSC 2035).
Comentários — De acordo com Graipel et al. (1996), a subespécie típica ocorre a leste do Paraguai, nordeste da Argentina e Brasil. Espécie citada para Florianópolis (Cimardi, 1996); Florianópolis e Botuverá (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Lutreolina crassicaudata paranalis para Santa Catarina (Ximenez, 1967). Como Lutreolina crassicaudata crassicaudata para Florianópolis (Graipel et al., 1996).
Nome comum — Cuíca.

Metachirus nudicaudatus
(É. Geoffroy, 1803)

Exemplares examinados — Itapoá (UFSC 2803, 2804).
Comentários — Cita-se É. Geoffroy como autor original da espécie, ao invés de Desmarest, conforme ICZN (2002). Segundo Cabrera (1958), a subespécie M. n. myosuros (Temminck, 1824) distribui-se pela porção oriental do Brasil, da Bahia ao sul. No entanto, de acordo com Hershkovitz (1997), Didelphis myosuros Temminck, 1824 foi baseado em um Philander. O próximo nome disponível para esta subespécie parece ser M. n. personatus Miranda Ribeiro, 1936. Espécie citada para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003) e Praia Grande (Cimardi, 1996). Como Metachirus nudicaudatus myosurus para Araranguá (Vieira, 1949).
Nome comum — Cuíca.

Micoureus demerarae (Thomas, 1905)

Exemplares examinados — Corupá (MSCJ 27); Florianópolis (UFSC 146-150, 610, 808, 865, 961, 962, 2024, 2025, 2031, 2033); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 434); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 741).
Comentários — De acordo com Tate (1933) e Cabrera (1958), em Santa Catarina ocorre a subespécie M. d. paraguayanus (Tate, 1931). Patton et al. (2000) forneceram dados que suportariam a distinção específica das populações de M. demerarae da Floresta Amazônica daquelas da Floresta Atlântica, às quais poderia ser aplicado o nome M. limae (Thomas, 1920) ou M. travassosi (Miranda Ribeiro, 1936). M. demerarae é citada para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003) e Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003). Como Marmosa cinerea paraguayana para Hansa (Tate, 1933); Joinville (Vieira, 1949); Joinville e Colônia Hansa (Vieira, 1955) e Santa Catarina (Tate, 1931). Como Marmosa cinerea para Florianópolis (Cimardi, 1996).
Nome comum — Guaiquica, cuicão, gambá-cuíca, gambá-mirim.

Monodelphis americana (Müller, 1776)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Gardner, 1993).

Monodelphis iheringi (Thomas, 1888)

Comentários — Citada para Araranguá (Pine, 1977) e Santa Catarina (Gardner, 1993). Como Peramys iheringii para Humboldt (Miranda Ribeiro, 1936). Como Monodelphis iheringii para Colônia Hansa, Hamônia e Joinville (Vieira, 1949, 1955). Como Monodelphis americana iheringi para Santa Catarina (Cabrera, 1958).

Monodelphis scalops (Thomas, 1888)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Gardner, 1993).

Monodelphis sorex (Hensel, 1872)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Cabrera, 1958).

Philander opossum (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 615, 617-620); Corupá (MSCJ 60); Joinville (UFSC 530); Rio dos Cedros (UFSC 928, 931); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 723); Siderópolis (UFSC 616); Três Barras (UFSC 757).
Comentários — Cabrera (1958) listou P. o. azaricus (Thomas, 1923) para o leste do Brasil e P. o. quica (Temminck, 1824) para Misiones. Hershkovitz (1997) assinalou exemplares de Santa Catarina a P. o. quica, mas alertou que este talvez seja um sinônimo júnior de P. o. frenatus (Olfers, 1818). Patton e Silva (1997) trataram P. frenata como uma espécie válida. P. opossum é citada para Doutor Pedrinho, Joinville e Orleans (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Metachirops opossum para Porto Feliz (Miranda Ribeiro, 1936). Como Metachirops nudicaudatus (no É. Geoffroy) para Corupá (Azevedo et al., 1982). Como Philander opossum quica para Hansa e Joinville (Hershkovitz, 1997).
Nome comum — Cuíca.

ORDEM Xenarthra Cope, 1889
FAMÍLIA Dasypodidae Gray, 1821
Cabassous tatouay (Desmarest, 1804)

Exemplares examinados — Bom Retiro (UFSC 649); Florianópolis (UFSC 880).
Comentários — Citada para Botuverá e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Hansa e Joinville (Wetzel, 1980); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Joinville (Cimardi, 1996); Santa Catarina (Wetzel, 1982) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista). Como Cabassous unicinctus (no Linnaeus) para Palhoça (Reitz et al., 1982).
Nome comum — Tatu-de-rabo-mole, tatu-mundéu, tatu-boi.

Dasypus hybridus (Desmarest, 1804)

Exemplar examinado — Lages (UFSC 787).
Nome comum — Tatu-mulita, tatu-mulinha, tatu-mirim.

Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758

Exemplares examinados — Águas Mornas (UFSC 916); Alfredo Wagner (UFSC 2032); Anitápolis (UFSC 913); Camboriú (MCAGH 03); Corupá (MSCJ 19, 21); Doutor Pedrinho (UFSC 791); Florianópolis (UFSC 789, 790, 899); Lages (UFSC 786); Lebon Régis (UFSC 2802); Nova Trento (UFSC 915, 918); Paulo Lopes (UFSC 834, 835); Ponte Alta (1 MPC); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 781, 2780); Urupema (UFSC 917).
Comentários — De acordo com Cabrera (1958) e McBee e Baker (1982), a subespécie típica ocorre em Santa Catarina. No entanto, Wetzel (1982, 1985b) não listou subespécies para D. novemcinctus. Citada para Biguaçu, Bom Jardim da Serra, Brusque, Camboriú, Florianópolis, Joinville e Porto Belo (Cimardi, 1996); Corupá, Florianópolis e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Dasypus hybridus (no Desmarest) para Camboriú (Azevedo et al., 1982).
Nome comum — Tatu-galinha, itê.

Dasypus septemcinctus Linnaeus, 1758

Comentários — Citada para Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Santa Catarina (Cabrera, 1958) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Cimardi (1996) registrou D. hybridus para Joinville. No entanto, pela distribuição das espécies de Dasypus de pequeno porte (Wetzel, 1985b), é mais provável que se trate de D. septemcinctus.
Nome comum — Tatu-mulita, tatu-mulinha, tatu-mirim.

Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758)

Exemplar examinado — Corupá (MSCJ 22).
Comentários — De acordo com Wetzel (1985a, b), E. s.setosus (Wied-Neuwied, 1826) ocorre no sul do Brasil, onde possivelmente ocorre com E. s. flavimanus (Desmarest, 1804), registrado para Misiones. Espécie citada para Joinville (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista). Como Euphractus sexcinctus flavimanus para Santa Catarina (Vieira, 1955). Como Cabassous tatouay (no Desmarest) para Corupá (Azevedo et al., 1982).
Nome comum — Tatu-peludo, tatu-paulista, papa-defunto.

FAMÍLIA Myrmecophagidae Gray, 1825
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Calmon (MCAGH 41); Camboriú (1 MPC; MCAGH 09, 22); Florianópolis (UFSC 491, 679, 770, 771, 776, 795, 844-846, 895, 2794); Praia Grande (UFSC 658); Rio dos Cedros (UFSC 970); Rio Negrinho (MSCJ 24).
Comentários — Segundo Cabrera (1958) e Wetzel (1982), a subespécie típica distribui-se por Santa Catarina. T. tetradactyla é citada para Água Doce, Angelina, Criciúma, Doutor Pedrinho, Erval Velho, Florianópolis, Joinville, Lontras, Orleans, Rio Negrinho e Sombrio (Cimardi, 1996); Brusque, Calmon, Camboriú, Florianópolis, proximidades de Blumenau e São Ludgero (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Palhoça (Reitz et al., 1982) e Três Barras (Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Tamanduá, tamanduá-mirim.

ORDEM Chiroptera Blumenbach, 1779
FAMÍLIA Noctilionidae Gray, 1821
Noctilio leporinus (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 85-87, 90, 91, 343, 355-357, 586); Governador Celso Ramos (SLA 165, 166).
Comentários — Citada para Florianópolis (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Noctilio leporinus rufipes para Santa Catarina (Cabrera, 1958) e São Francisco do Sul (Vieira, 1942, 1955).

FAMÍLIA Phyllostomidae Gray, 1825
Chrotopterus auritus (Peters, 1856)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 680); Governador Celso Ramos (SLA 776); Joinville (SLA 379, 380, 411).
Comentários — Citada para Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996). Como Chrotopterus auritus australis para Nova Teotônia (Vieira, 1955).

Micronycteris megalotis (Gray, 1842)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 276, 582); Governador Celso Ramos (SLA 809); Ilha do Arvoredo (SLA 198, 252, 253, 324, 562, 563, 570).
Comentários — Vieira (1955) e Cabrera (1958) mencionaram a subespécie M. megalotis megalotis para o estado de São Paulo, sendo provavelmente a que ocorre em Santa Catarina.

Mimon bennettii (Gray, 1838)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 65, 1053, 1054); Florianópolis (SLA 58, 120, 590, 602, 619); Ilha do Arvoredo (SLA 259-261, 303, 315, 316, 326, 556-559, 561); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1112).
Comentários — Citada para Colônia Hansa (Lima, 1926; Vieira, 1942, 1955) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Anoura caudifera (E. Geoffroy, 1818)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 710, 963, 984-986, 991, 992, 1001, 1002, 1006, 1152, 1162, 1209, 1312, 1475, 1500-1502, 1504, 1556, 1566); Florianópolis (SLA 743, 1028); Gaspar (SLA 73, 78); Governador Celso Ramos (SLA 766, 767); Joinville (SLA 533); Nova Veneza (SLA 873, 874); Piçarras (SLA 1398); Porto Belo (SLA 825); Santa Rosa do Sul (SLA 916, 917, 919); Siderópolis (SLA 474).
Comentários — Citada para Joinville (Cimardi, 1996). Como Lonchoglossa caudifera para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Dobson, 1878).

Anoura geoffroyi Gray, 1838

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1095, 1218, 1299, 1503, 1530); Florianópolis (SLA 1024); Itaiópolis (SLA 1514-1520).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Vieira, 1942; Marinho-Filho, 1996). Como Anoura geoffroyi geoffroyi para Santa Catarina (Vieira, 1955).

Glossophaga soricina (Pallas, 1766)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 61, 122, 231, 572, 618, 1023, 1057); Gaspar (SLA 225); Imbituba (SLA 170).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Glossophaga soricina soricina para Santa Catarina (Vieira, 1955).

Carollia perspicillata (Linnaeus,1758)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1, 67, 206, 208-210, 456, 613, 614, 642-645, 655, 677-679, 956, 961, 972, 974, 976, 978, 981-983, 993, 994, 1075-1077, 1151, 1179, 1183, 1188, 1189, 1200, 1213, 1315, 1316, 1321, 1328, 1408, 1465, 1469, 1505, 1529, 1539, 1558, 1563, 1564, 1568, 1571); Florianópolis (SLA 112, 115, 589, 609, 615, 616, 1025); Gaspar (SLA 79, 223, 224, 366-368, 585, 714); Governador Celso Ramos (SLA 237, 765, 768-772, 800); Indaial (SLA 1412, 1464, 1471, 1490, 1491); Itaiópolis (SLA 1412); Joinville (SLA 336, 351, 381, 382, 398, 399, 402, 412); Nova Veneza (SLA 866); Porto Belo (SLA 813-817, 819, 826, 827, 834, 836-838, 848-850); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 734, 736, 737, 1111); Siderópolis (SLA 471).
Comentários — Citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995). Como Carollia brevicauda para Santa Catarina (Dobson, 1878). Como Hemiderma perspicillatum para Santa Catarina (Lima, 1926; Vieira, 1942). Como Carollia perspicillata perspicillata para Santa Catarina (Vieira, 1955; Cabrera, 1958).

Artibeus fimbriatus Gray, 1838

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 453, 454, 467, 468, 653, 681, 683-686, 690, 692, 693, 968-970, 1062-1064, 1088, 1104, 1533, 1547, 1548, 1580, 1582, 1583, 1589); Florianópolis (SLA 56, 124, 128, 591, 593, 748, 1027); Gaspar (SLA 739, 1013); Governador Celso Ramos (SLA 774); Jacinto Machado (SLA 930); Treze de Maio (SLA 539-541, 661).
Comentários — Citada para Blumenau, Florianópolis, Gaspar, Governador Celso Ramos, Jacinto Machado e Treze de Maio (Althoff, 1996); Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Handley, 1989; Marques, 1993; Marinho-Filho, 1996).

Artibeus jamaicensis Leach,1821

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 455, 682, 691, 1098); Florianópolis (SLA 118, 592); Governador Celso Ramos (SLA 773, 775).
Comentários — Citada para Blumenau e Florianópolis (Althoff, 1996) e Itapoá (Sipinski e Reis, 1995).

Artibeus lituratus (Olfers, 1818)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 447, 450, 459-461, 463-466, 469, 647, 649-652, 654, 669-675, 688, 689, 694, 695, 967, 971, 1061, 1084-1087, 1089, 1090, 1094, 1096, 1097, 1532, 1534, 1575, 1581, 1584-1588); Florianópolis (SLA 2, 55, 62, 64, 119, 123, 126, 129, 177, 230, 232, 235, 244-246, 273, 274, 580, 581, 597, 640, 641, 657, 745, 754-758, 760, 1026); Gaspar (SLA 1012); Jacinto Machado (SLA 923-929, 931-937, 1031-1046); Nova Veneza (SLA 858-865, 867-872, 878, 880-887, 889-891); Porto Belo (SLA 822-824, 828-830, 832, 833, 839, 840, 844, 846, 847); Santa Rosa do Sul (SLA 922); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 738); Siderópolis (SLA 472, 473, 475, 476, 480, 534, 535); Treze de Maio (SLA 658, 662).
Comentários — Citada para Blumenau, Florianópolis, Gaspar, Jacinto Machado, Nova Veneza, Porto Belo, Santa Rosa do Sul, Santo Amaro da Imperatriz, Siderópolis e Treze de Maio (Althoff, 1996); Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Artibeus perspicillatus para Santa Catarina (Dobson, 1878; Lima, 1926). Como Artibeus jamaicensis lituratus para Santa Catarina (Vieira, 1942, 1955).

Artibeus obscurus Schinz, 1821

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 687); Porto Belo (SLA 841).
Comentários — Citada para Blumenau, Governador Celso Ramos e Porto Belo (Althoff, 1996).

Chiroderma doriae Thomas, 1891

Exemplar examinado — Blumenau (SLA 1314).
Comentários — Citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995).

Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 457, 458); Governador Celso Ramos (SLA 798, 799); Porto Belo (SLA 835).
Comentários — Citada como Vampyrops lineatus para Colônia Hansa (Lima, 1926; Vieira, 1942, 1955) e Santa Catarina (Dobson, 1878; Marinho-Filho, 1996).

Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 452, 962, 964-966, 1214, 1301, 1338, 1550, 1579); Joinville (SLA 337, 346, 364, 424); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1122, 1168).
Comentários — Citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995).

Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 451, 973, 975, 977, 980, 1161, 1191, 1193, 1195, 1197, 1217, 1458, 1459, 1461, 1470, 1528, 1531, 1535, 1537, 1538, 1540, 1542, 1543, 1546, 1567, 1569, 1570); Caxambu do Sul (SLA 706); Florianópolis (SLA 262-270, 301, 302, 317, 554, 564, 571); Governador Celso Ramos (SLA 788, 789, 792, 793, 796, 805, 806, 812); Nova Veneza (SLA 877, 888); Rancho Queimado (SLA 853); Santa Rosa do Sul (SLA 915).
Comentários — Citada para Colônia Hansa (Lima, 1926); Itapoá (Sipinski e Reis, 1995); Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Dobson, 1878; Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996). Como Sturnira lilium lilium para Nova Teotônia (Vieira, 1955) e Santa Catarina (Vieira, 1942).

Vampyressa pusilla (Wagner, 1843)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1323, 1329, 1478); Governador Celso Ramos (SLA 777, 797); Nova Veneza (875, 876, 879); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1116).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810)

Exemplares examinados — Angelina (SLA 478, 479, 664); Anitápolis (SLA 371-373); Blumenau (SLA 221, 222, 448, 449, 987-990, 1051, 1052, 1149, 1150, 1252); Botuverá (SLA 171); Florianópolis (SLA 108, 109, 172, 247); Gaspar (SLA 69, 70, 665); Governador Celso Ramos (SLA 783, 791, 807, 808); Itaiópolis (SLA 1355-1388, 1416-1418, 1434-1436, 1477, 1495-1499, 1513, 1526, 1527); Joinville (SLA 334, 335, 347, 348, 383-397, 403, 404, 416, 426, 428-430, 543- 546, 579); Porto Belo (SLA 821); Rancho Queimado (SLA 855).
Comentários — Citada para Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Desmodus rufus para Santa Catarina (Dobson, 1878; Lima, 1926). Como Desmodus rotundus rotundus para Santa Catarina (Vieira, 1942, 1955) e distribuição ao sul até 33oS (Cabrera, 1958).

Diphylla ecaudata Spix, 1823

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 204, 205, 277, 1298); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1126); Vidal Ramos (SLA 173-176).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Vieira, 1942; Cabrera, 1958; Carvalho, 1983).

FAMÍLIA Furipteridae Gray, 1866
Furipterus horrens (F. Cuvier, 1828)

Comentários —: Citada para Colônia Hansa (Lima, 1926; Vieira, 1942, 1955) e Santa Catarina (Cabrera, 1958; Carvalho, 1983).

FAMÍLIA Vespertilionidae Gray, 1821
Dasypterus ega (Gervais, 1856)

Exemplar examinado — Florianópolis (SLA 422).
Comentários — Barquez et al. (1999) reconheceram como válido o gênero Dasypterus. Citada como Lasiurus ega para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 362); Governador Celso Ramos (SLA 785); Rancho Queimado (SLA 1578); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 733).
Comentários —: Citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995); Rio das Antas (Vieira, 1955) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Eptesicus diminutus Osgood, 1915

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1303, 1304); Florianópolis (SLA 327, 500, 587, 666, 667); Gaspar (SLA 583, 1506).
Comentários — Citada para Colônia Hansa (Carvalho, 1973) e Santa Catarina (Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996).

Eptesicus furinalis (d'Orbigny, 1847)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1163, 1203); Florianópolis (SLA 17, 330, 433-435, 439-441, 482, 484, 487, 491, 496, 497, 499, 502, 504, 506-510, 513-517, 520, 523, 524, 528, 529, 532); Gaspar (SLA 76); Joinville (SLA 425); Rancho Queimado (SLA 852, 856).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Eptesicus hilarii para Colônia Hansa (Lima, 1926; Vieira, 1942, 1955).

Histiotus alienus Thomas, 1916

Comentários — Citada para Joinville, localidade-tipo (Thomas, 1916a), e Santa Catarina (Cabrera, 1958; Carvalho, 1983).

Histiotus montanus
(Philippi e Landbeck, 1861)

Exemplar examinado — Lages (SLA 481).

Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824)

Exemplares examinados — Rancho Queimado (SLA 851, 1128, 1577); Três Barras (SLA 1187).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Histiotus velatus velatus para Santa Catarina (Vieira, 1955).

Lasiurus borealis (Müller, 1776)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 54); Joinville (SLA 344).
Comentários — A subespécie L. borealis blossevillii ocorre em Santa Catarina (Carvalho, 1973). Espécie citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996). Como Lasiurus borealis mexicanus para Joinville (Vieira, 1942). Como Lasiurus borealis bonariensis para Colônia Hansa e Joinville (Vieira, 1955). Como Lasiurus borealis blossevillii para Colônia Hansa e Joinville (Carvalho, 1973).

Lasiurus cinereus (Beauvois, 1796)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Lasiurus egregius (Peters, 1871)

Comentários — Citada como Atalapha (Dasypterus) egregia para Santa Catarina, localidade-tipo (Peters, 1871; Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996). Como Dasypterus egregius para Santa Catarina (Vieira, 1942, 1955; Cabrera, 1958; Carvalho, 1973).

Myotis levis (I. Geoffroy, 1824)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 107, 341); Joinville (SLA 63, 427); Nova Veneza (SLA 892, 900-905, 910-912, 983, 988); Três Barras (1185, 1186).
Comentários — Citada como Myotis chiloensis alter para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Myotis simus para Três Barras (Wallauer et al., 2000).

Myotis nigricans (Schinz, 1821)

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 352); Gaspar (SLA 75); Governador Celso Ramos (SLA 764); Pomerode (SLA 1220, 1221).
Comentários — Citada para Colônia Hansa (Lima, 1926); Itapoá (Sipinski e Reis, 1995); Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996). Como Myotis nigricans nigricans para Colônia Hansa (Vieira, 1942; Carvalho, 1973) e Santa Catarina (Vieira, 1955; Cabrera, 1958). Graipel et al. (1997) registraram erroneamente Myotis nigricans para a Ilha de Ratones Grande; os morcegos capturados nessa ilha pertencem ao gênero Eptesicus.

Myotis riparius (Handley, 1960)

Exemplares examinados — Caxambu do Sul (SLA 707); Florianópolis (SLA 111, 241, 1022); Ilha do Arvoredo (SLA 282, 284, 288, 289, 318, 552, 553, 560); Joinville (SLA 577); Nova Veneza (SLA 899); Rancho Queimado (SLA 854); Santa Rosa do Sul (SLA 913, 914, 918, 920).
Comentários — Citada para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806)

Exemplares examinados — Joinville (SLA 423); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1118).
Comentários — Citada para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

FAMÍLIA Molossidae Gervais, 1856
Eumops hansae Sanborn, 1932

Exemplares examinados — Florianópolis (SLA 445); Gaspar (SLA 723, 725, 727, 728, 730); Indaial (SLA 1451); Pomerode (SLA 1223, 1225, 1226, 1229, 1232); Timbó (SLA 1293, 1295, 1297).
Comentários — Citada para Colônia Hansa, localidade-tipo (Sanborn, 1932), e Santa Catarina (Vieira, 1942, 1955; Cabrera, 1958; Marinho-Filho, 1996).

Molossus molossus (Pallas, 1766)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 709, 1178, 1202, 1208, 1210, 1211, 1305, 1306, 1319, 1394, 1395, 1403, 1404, 1419, 1420, 1423, 1424, 1426, 1428-1431, 1437, 1438, 1457, 1476, 1483-1486, 1557, 1562, 1572); Florianópolis (SLA 432, 436-438, 443, 444, 446, 527, 603-607, 620, 621, 626-631, 1059, 1060); Gaspar (SLA 365, 537, 538, 708, 711, 713, 715, 717-721, 724, 726, 729, 731, 732, 1019, 1156, 1158, 1159, 1391, 1392, 1467, 1468, 1507, 1508); Indaial (SLA 1169, 1171, 1449, 1452-1455, 1466); Jaraguá do Sul (SLA 1462); Nova Veneza (SLA 894-896); Penha (SLA 1463); Pomerode (SLA 1243); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1124); São José (584, 668).
Comentários —: Citada como Molossus obscurus para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995); Santa Catarina (Vieira, 1955; Marinho-Filho, 1996) e Três Barras (Wallauer et al., 2000).

Molossus rufus E. Geoffroy, 1805

Comentários — Citada para Santa Catarina (Vieira, 1955). Como Molossus ater para Itapoá (Sipinski e Reis, 1995) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Nyctinomops laticaudatus
(E. Geoffroy, 1805)

Exemplares examinados — Blumenau (SLA 1302); Joinville (SLA 1405, 1406).
Comentários — Citada como Tadarida laticaudata para Palhoça (Silva e Souza, 1980).

Nyctinomops macrotis (Gray, 1840)

Comentários — Citada como Tadarida macrotis para Colônia Hansa (Vieira, 1942). Como Tadarida molossus para Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824)

Exemplares examinados — Anitápolis (SLA 594, 595); Florianópolis (SLA 226, 227, 272, 354); Pomerode (SLA 1415); Santo Amaro da Imperatriz (SLA 1117); Tubarão (SLA 1396).
Comentários — Citada para Blumenau (Cimardi, 1996); Joinville (Vieira, 1942, 1955) e Santa Catarina (Marinho-Filho, 1996).

ORDEM Primates Linnaeus, 1758
FAMÍLIA Atelidae Miller, 1924
Alouatta caraya (Humboldt, 1812)

Comentários — Citada para a região ocidental de Santa Catarina (Cabrera, 1958) e Santa Catarina (Vieira, 1955).
Nome comum — Bugio.

Alouatta guariba (Humboldt, 1812)

Exemplares examinados — Corupá (MSCJ 01, 10, 12; MZUSP 426, 429, 430, 579, 2004); Garuva (MZUSP 7128, 7129, 7131, 7132); Jacinto Machado (MZUSP 11186, 11190); Joinville (MZUSP 1669-1672); leste de Santa Catarina (UFSC 575); Meleiro (UFSC 643, 644); Paulo Lopes (UFSC 832, 833, 888); São Joaquim (MZUSP 19065, 19067, 19068, 19070, 19073, 19074); Siderópolis (UFSC 382); Três Barras (UFSC 803); Urubici (UFSC 350, 552).
Comentários — Rylands et al. (2000) listaram duas subespécies para A. guariba, A. g. guariba (Humboldt, 1812) e A. g. clamitans Cabrera, 1940, esta última distribuindo-se do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul e em Misiones (Cabrera, 1958). A espécie é citada para Brusque, Faxinal dos Guedes, Joinville, Orleans e Palhoça (Cimardi, 1996). Como Alouatta fusca clamitans para Colônia Hansa e Joinville (Vieira, 1955) e Palhoça (Reitz et al., 1982). Como Alouatta caraya (no Humboldt) para Joinville e Palhoça (Cimardi, 1996). Como Alouatta sp. para Brusque, Itajaí e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982). Como Alouatta fusca para Mata Atlântica da porção continental de Santa Catarina (Olimpio, 1995) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Bugio.

FAMÍLIA Cebidae Bonaparte, 1831
Cebus nigritus (Goldfuss, 1809)

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 26); Corupá (MSCJ 02, 09, 11; MZUSP 431, 432, 434, 868, 19640); Garuva (MZUSP 7133); Joinville (MZUSP 1667); São Francisco do Sul (MZUSP 19635-19639, 19641).
Comentários — Rylands et al. (2000) listaram três subespécies para C. nigritus, das quais a subespécie típica ocorreria em Santa Catarina (Cabrera, 1958). A espécie é citada como Cebus caliginosus Elliot, 1910 para Colônia Hansa, localidade-tipo (Elliot, 1910). Como Cebus frontatus para Colônia Hansa (Vieira, 1955). Como Cebus apellanigritus e Cebus apellavellerosus para Santa Catarina (Cabrera, 1958). Como Cebus apella (no Linnaeus) para Araquari, Corupá, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Joinville, Lontras e Palhoça (Cimardi, 1996); Brusque, Camboriú, Corupá e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Palhoça (Reitz et al., 1982) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista).
Nome comum — Mico, macaco, macaco-prego.

ORDEM Carnivora Bowdich, 1821
FAMÍLIA Canidae Fischer, 1817
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766)

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 106, 348); Anitápolis (UFSC 576); Bom Retiro (UFSC 2785); Caçador (MCAGH 44); Calmon (MCAGH 40); Camboriú (MCAGH 01, 54); Corupá (MSCJ 48-50); Florianópolis (SANTUR 28; UFSC 294, 298, 406, 553, 773, 774, 850, 879, 2788); Garopaba (UFSC 374, 375); Governador Celso Ramos (UFSC 2786); Joinville (MSCJ 47); Palhoça (UFSC 2789); Palhoça - Paulo Lopes (UFSC 297); Paulo Lopes (UFSC 960); Paulo Lopes - Imbituba (UFSC 295); Rancho Queimado (UFSC 965); Três Barras (UFSC 762); Urubici (UFSC 2787).
Comentários — Berta (1982) registrou C. t.entrerianus (Burmeister, 1861) para o sul do Brasil, Uruguai, norte da Argentina, Paraguai e leste da Bolívia. Wozencraft (1993) listou C. entrerianus na sinonímia de Pseudalopex gymnocercus, mas o tipo daquele refere-se a C. thous (vide Cabrera, 1931; Zunino et al., 1995). A espécie é citada para Água Doce, Alfredo Wagner, Barra Velha, Caçador, Caibi, Campo Alegre, Campos Novos, Chapecó, Florianópolis, Fraiburgo, Guaramirim, Jaguaruna, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Palhoça, Ponte Serrada, Rancho Queimado e Sombrio (Cimardi, 1996); Brusque, Caçador, Calmon, Camboriú, Corupá, Florianópolis, Joinville e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Palhoça (Reitz et al., 1982) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Canis (Cerdocyon) thous melampus para Santa Catarina (Ihering, 1911). Como Cerdocyon thous entrerianus para Santa Catarina (Cabrera, 1958).
Nome comum — Graxaim, cachorro-do-mato.

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815)

Comentários — Citada para Campos Novos (Azevedo et al., 1982); Lages (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista).
Nome comum — Lobo-guará.

Lycalopex gymnocercus (G. Fischer, 1814)

Exemplar examinado — Bom Jardim da Serra (UFSC 329).
Comentários — Zunino et al. (1995), seguindo Berta (1987, 1988) e Wozencraft (1993), consideraram L. vetulus congênere com as espécies previamente incluídas em Pseudalopex Burmeister, 1856 (incluindo L. gymnocercus) e assinalaram a prioridade de Lycalopex Burmeister, 1854 sobre Pseudalopex Burmeister, 1856. Segundo Cabrera (1958), a subespécie típica ocorre no Paraguai, norte do Uruguai e sudeste do Brasil, do Paraná ao Rio Grande do Sul. Citada como Dusicyon gymnocercus gymnocercus para Santa Catarina (Vieira, 1955). Como Dusicyon gymnocercus para São Joaquim e Urupema (Cimardi, 1996).
Nome comum — Graxaim, cachorro-do-campo.

Speothos venaticus (Lund, 1842)

Comentários — Cabrera (1958) registrou duas subespécies de S. venaticus, das quais S. v. wingei Ihering, 1911 ocorre no sudeste do Brasil. Essa espécie é citada para Mafra (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Vieira, 1955). Como Speothos wingei para Santa Catarina, localidade-tipo (Ihering, 1911). Como Icticyon venaticus para Colônia Hansa (Vieira, 1946).
Nome comum — Cachorro-vinagre.

FAMÍLIA Felidae Fischer, 1817
Herpailurus yagouaroundi
(É. Geoffroy, 1803)

Exemplar examinado — Urubici (UFSC 392).
Comentários — Utiliza-se Herpailurus yagouaroundi (É. Geoffroy, 1803), ao invés de Herpailurus yaguarondi (Lacépède, 1809), conforme ICZN (2002). H. y.eyra (Fischer, 1814) ocorre no sul do Brasil, Paraguai e norte da Argentina (Cabrera, 1958; Ximenez, 1972). Citada como Herpailurus yaguarondi yaguarondi para Santa Catarina (Vieira, 1946). Como Felis yagouaroundi para Itapiranga (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista). Como Herpailurus yaguarondi para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Jaguarundi, gato-mourisco.

Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 50); Corupá (MSCJ 33); Lontras (UFSC 324); Rio Negrinho (MSCJ 32); São Bonifácio (UFSC 393); Urubici (UFSC 389).
ComentáriosL. p. mitis (F. Cuvier, 1820) distribui-se pelo Brasil central e oriental, Paraguai, norte da Argentina e Uruguai (Cabrera, 1958; Ximenez, 1988). A espécie é citada para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Leopardus pardalis brasiliensis para Colônia Hansa (Vieira, 1946). Como Felis pardalis para Brusque, Jaraguá do Sul, Joinville, Orleans e Rio Negrinho (Cimardi, 1996); Camboriú, Corupá, proximidades de Blumenau e Vale do Itajaí Mirim (Azevedo et al., 1982); Joinville (Olimpio, 1995); Santa Catarina (Ximenez, 1974) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996).
Nome comum — Jaguatirica, leãozinho.

Leopardus tigrinus (Schreber, 1775)

Exemplares examinados — Águas Mornas - Rancho Queimado (UFSC 556); Anitápolis (UFSC 2037); Araquari (UFSC 889, 890); Corupá (MSCJ 40, 41); Jaraguá do Sul (MSCJ 34); Nova Trento (UFSC 390); Ponte Serrada (UFSC 331); Rancho Queimado (UFSC 804); Salto Grande (MSCJ 36); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 2038); São Joaquim (MCCJ 035).
ComentáriosL. t. guttula Hensel, 1872 distribui-se pelo Brasil oriental e meridional, Paraguai e norte da Argentina (Cabrera, 1958). A espécie é citada para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001). Como Felis tigrina para Biguaçu, Camboriú, Corupá, Jaraguá do Sul, proximidades de Blumenau, Salto Grande, São Ludgero, Vale do Itajaí Mirim e Vidal Ramos (Azevedo et al., 1982) e todos os estados do Brasil meridional (Ihering, 1911).
Nome comum — Gato-do-mato.

Leopardus wiedii (Schinz, 1821)

Exemplares examinados — Corupá (MSCJ 35, 37-39); Nova Trento (UFSC 362); Rancho Queimado (UFSC 805); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 391).
Comentários — Segundo Cabrera (1958), a subespécie típica ocorre no Brasil oriental e meridional, norte do Uruguai, leste do Paraguai e norte da Argentina. A espécie é citada para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001). Como Felis wiedi para Brusque, Camboriú, Corupá, proximidades de Blumenau, São Ludgero e Vidal Ramos (Azevedo et al., 1982) e Joinville (Ihering, 1911). Como Leopardus wiedii wiedii para Colônia Hansa (Vieira, 1946). Como Felis wiedii para Biguaçu (Cimardi, 1996) e Palhoça (Reitz et al., 1982).
Nome comum — Gato-do-mato.

Puma concolor (Linnaeus, 1771)

Exemplares examinados — Alfredo Wagner (UFSC 396, 557); Caçador (UFSC 680); Curitibanos (UFSC 866); Joinville (UFSC 381, 559); Lontras (UFSC 386); Ponte Serrada (UFSC 332-334); Rancho Queimado (UFSC 745); Rio dos Cedros (UFSC 318, 320, 323, 352); São Joaquim (UFSC 606); Siderópolis (UFSC 319); Urubici (1 MHS; UFSC 387); Urupema (UFSC 351).
Comentários — Cabrera (1958) listou para o sul do Brasil P. c. capricornensis Nelson e Goldman, 1929, considerada sinônimo júnior de P. c. concolor por Hershkovitz (1959b). A espécie é citada para Água Doce, Alfredo Wagner, Anitápolis, Antônio Carlos, Blumenau, Bom Retiro, Brusque, Campo Alegre, Curitibanos, Garuva, Itapoá, Joinville, Meleiro, Ponte Serrada, Praia Grande, Rio do Campo, Rio dos Cedros, Rio Negrinho, São Bonifácio, São Joaquim, Urubici e Urupema (Mazzolli, 1993); Alfredo Wagner, Bocaina do Sul, Curitibanos, Doutor Pedrinho, Joinville, Lages, Ponte Serrada, Rancho Queimado, Rio dos Cedros, São Joaquim, Siderópolis, Urubici e Urupema (Mazzolli et al., 2002); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Felis concolor para Água Doce, Botuverá, Corupá, Doutor Pedrinho, Joinville, Orleans e Rio dos Cedros (Cimardi, 1996); Brusque, Itajaí, proximidades de Blumenau e Urubici (Azevedo et al., 1982) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista).
Nome comum — Leão-baio, onça, onça-parda, puma.

Panthera onca (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Blumenau (UFSC 558); Urubici (1 MHS).
Comentários — As subespécies de P. onca precisam ser reavaliadas (Larson, 1997). De acordo com Cabrera (1958), P. o. palustris (Ameghino, 1888) ocorre no sul do Brasil e P. o. onca tem seu limite meridional no estado do Espírito Santo. Seymour (1989) utilizou P. o. paraguensis (Hollister, 1914), ao invés de P. o. palustris, por este nome ter sido baseado em um fóssil. De acordo com Larson (1997), a distribuição de P. o. onca inclui a região que vai de Pernambuco ao Rio Grande do Sul e a de P. o. paraguensis, do Mato Grosso e bacia do Rio Paraná ao nordeste da Argentina e Paraguai. Eizirik et al. (2001) registraram quatro grupos geográficos de onças de origem muito recente, um dos quais ocorre por toda a região ao sul do rio Amazonas. A espécie é citada para Brusque, proximidades de Blumenau e Urubici (Azevedo et al., 1982); Campo Alegre, Joinville e Urubici (Cimardi, 1996) e Joinville (Olimpio, 1995).
Nome comum — Onça, onça-pintada, pantera-negra.

FAMÍLIA Mustelidae Fischer, 1817
Lontra longicaudis (Olfers, 1818)

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 15, 51); Corupá (MSCJ 55); Florianópolis (UFSC 157, 158, 400, 910, 2792); Tijucas (UFSC 2791).
Comentários — A subespécie típica distribui-se por quase todo o Brasil (Larivière, 1999). A espécie é citada para Ilha de Ratones Grande (Graipel et al., 1997); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001) e Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Quadros e Monteiro Filho, 2002). Como Lutra platensis para Colônia Hansa (Vieira, 1946) e Palhoça (Reitz et al., 1982). Como Lutra longicaudis para Araranguá, Blumenau, Brusque, Florianópolis, Jaguaruna, Joinville, Orleans e Palhoça (Cimardi, 1996); Brusque, Camboriú, Corupá, Florianópolis e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Ilha de Ratones Grande (Cherem et al., 1996); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Soldateli e Blacher, 1996); Ilha de Santa Catarina e continente adjacente (Blacher, 1992); Santa Catarina (Chehébar, 1990) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996, entrevista).
Nome comum — Lontra.

Conepatus chinga (Molina, 1782)

Exemplares examinados — Bom Jardim da Serra (UFSC 2800); Bom Retiro (UFSC 2798); São Joaquim (UFSC 2799).
ComentáriosC. c. suffocans (Illiger, 1811) ocorre no sudeste do Brasil, Uruguai e nordeste da Argentina (Cabrera, 1958). Wozencraft (1993) atribuiu a autoria deste nome a Burmeister, 1879, de modo que o nome desta subespécie possivelmente passaria a ser C. c. feullei (Gervais, 1841). A espécie é citada para Blumenau, Bom Retiro, Lages e Pouso Redondo (Cimardi, 1996).
Nome comum — Zorrilho.

Eira barbara (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Águas Mornas (UFSC 887); Brusque (MSCJ 30); Corupá (MSCJ 28, 58); Praia Grande (UFSC 657); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 398).
ComentáriosE. b. barbara distribui-se pelo Brasil oriental e meridional, até Mato Grosso, Paraguai e norte da Argentina (Cabrera, 1958). A espécie é citada para Bocaina do Sul, Brusque, Joinville e Orleans (Cimardi, 1996); Corupá (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995, entrevista; Graipel et al., 2001, entrevista); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Wallauer et al., 2000). Como Tayra barbara gulina para Colônia Hansa (Vieira, 1946).
Nome comum — Irara.

Galictis cuja (Molina, 1782)

Exemplares examinados — Itajaí (UFSC 2795); Joinville (MHS Z-167); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 870); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 746); Tijucas (UFSC 399); Timbé do Sul (1 MHS); Tubarão (UFSC 785).
ComentáriosG. c. furax (Thomas, 1907) ocorre no Brasil oriental e central, pelo menos desde Minas Gerais, Paraguai, nordeste da Argentina e Uruguai (Cabrera, 1958). A espécie é citada para Balneário Camboriú, Camboriú e Corupá (Azevedo et al., 1982); Canoinhas - Major Vieira e Três Barras - Canoinhas (Cherem e Perez, 1996); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Joinville (Cimardi, 1996). Como Galictis vittata (no Schreber) para Timbé do Sul (Cimardi, 1996).
Nome comum — Furão.

Galictis vittata (Schreber, 1776)

ComentáriosG. v. brasiliensis (Thunberg, 1820) distribui-se pelo Brasil oriental, de Minas Gerais a Santa Catarina (Cabrera, 1958). A espécie é citada como Galictis crassidens Nehring, 1885 para Santa Catarina, localidade-tipo (Cabrera, 1958; Avila-Pires, 1999). Como Grison allamandi para Santa Catarina (Ihering, 1911). Como Galictis vittata brasiliensis para Santa Catarina (Cabrera, 1958).
Nome comum — Furão.

FAMÍLIA Otariidae Gray, 1825
Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783)

Exemplares examinados — Araranguá (UFSC 1260); Barra Velha (SANTUR 11; UFSC 1228); Florianópolis (UFSC 1043, 1056, 1063, 1064, 1111, 1113, 1131, 1133, 1263, 1276, 1278, 1282); Garopaba (UFSC 1040); Laguna (UFSC 1272).
Comentários — Citada para Araranguá, Florianópolis, Garopaba, Içara, Imbituba, Itajaí, Jaguaruna, Laguna, Palhoça, Porto Belo e Sombrio (Simões-Lopes et al., 1995); Araranguá, Florianópolis, Garopaba e Palhoça (Cimardi, 1996) e Barra Velha e Florianópolis (Azevedo et al., 1982).
Nome comum — Lobo-marinho-de-dois-pêlos.

Arctocephalus tropicalis (Gray, 1872)

Exemplares examinados —Barra Velha (UFSC 1241); Florianópolis (UFSC 1016, 1094, 1120, 1132, 1212, 1237, 1255, 1277); Itapema (SANTUR 17, 23); Laguna (UFSC 1242); São Francisco do Sul (1 SANTUR).
Comentários — Citada para Araranguá, Florianópolis, Itapoá, Laguna, Navegantes e Palhoça (Cimardi, 1996); Araranguá, Florianópolis, Laguna e Palhoça (Simões-Lopes et al., 1995) e Florianópolis (Ximenez et al., 1987).
Nome comum — Lobo-marinho-subantártico.

Otaria flavescens (Shaw, 1800)

Exemplar examinado — Paulo Lopes (UFSC 1018).
Comentários — Sobre o uso de O. flavescens ao invés de O. byronia (Blainville, 1820), ver Rodriguez e Bastida (1993). O. flavescens é citada para Florianópolis (Cimardi, 1996); Palhoça (Ximenez et al., 1987) e Paulo Lopes (Simões-Lopes et al., 1995). Como Otaria byronia para Santa Catarina (Carvalho, 1983).
Nome comum — Lobo-marinho-de-dois-pêlos, leão-marinho-do-sul.

FAMÍLIA Phocidae Gray, 1821
Hydrurga leptonyx (Blainville, 1820)

Exemplar examinado — Florianópolis (UFSC 1125).
Comentários — Citada para Florianópolis (Ximenez et al., 1987; Simões-Lopes et al., 1995).
Nome comum — Foca-leopardo.

Lobodon carcinophagus
(Hombron e Jacquinot, 1842)

Comentários — Citada para Florianópolis (Simões-Lopes et al., 1995; Cimardi, 1996).
Nome comum — Foca-caranguejeira.

Mirounga leonina (Linnaeus, 1758)

Exemplar examinado — Florianópolis (fotografia Pe. Rohr, 7-V-1965).
Comentários — Citada para Florianópolis e Jaguaruna (Simões-Lopes et al., 1995) e Florianópolis, Jaguaruna e Sombrio (Cimardi, 1996).
Nome comum — Elefante-marinho-do-sul.

FAMÍLIA Procyonidae Gray, 1825
Nasua nasua (Linnaeus, 1766)

Exemplares examinados — Camboriú (MCAGH 36); Corupá (MSCJ 03); Florianópolis (UFSC 792, 884, 885); Jaraguá do Sul (MSCJ 14); Paulo Lopes (UFSC 2793); Siderópolis (UFSC 551).
Comentários —Cabrera (1958) listou N. n. solitaria Schinz, 1821 para o sudeste do Brasil, desde Minas Gerais e sul da Bahia, extremo norte do Uruguai e nordeste da Argentina. A espécie é citada para Brusque, Camboriú, Ilha de Santa Catarina, Jaraguá do Sul e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Bom Retiro, Corupá, Jaraguá do Sul, Joinville, Lontras, Orleans e Urubici (Cimardi, 1996); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Nasua narica (no Linnaeus) para Joinville (Ihering, 1911). Como Nasua henseli Lönnberg, 1921 para Santa Catarina, localidade-tipo (Vieira, 1955; Avila-Pires, 1999).
Nome comum — Quati.

Procyon cancrivorus (G. Cuvier, 1798)

Exemplares examinados — Bom Retiro (UFSC 2790); Camboriú (MCAGH 07); Corupá (MSCJ 45, 46); Itapema (UFSC 353); Laguna (UFSC 383); Três Barras (UFSC 777).
Comentários — Cabrera (1958) listou P. c. nigripes Mivart, 1886 para o sudeste do Brasil, Paraguai, nordeste da Argentina e noroeste do Uruguai. A espécie é citada para Araranguá, Blumenau, Doutor Pedrinho, Joinville, Laguna, Lontras, Orleans, Otacílio Costa, Praia Grande, Santo Amaro da Imperatriz e Sombrio (Cimardi, 1996); Brusque, Camboriú, Corupá e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996). Como Procyon cancrivorus brasiliensis Ihering, 1911 para Joinville, localidade-tipo de um dos cinco exemplares analisados por Ihering (1911), possivelmente síntipos. Como Procyon cancrivorus nigripes para Joinville (Vieira, 1946).
Nome comum — Mão-pelada, guaxinim, quati-canjiquinha, quati-bandeira.

ORDEM Cetacea Brisson, 1762
SUBORDEM Mysticeti Flower, 1864
FAMÍLIA Balaenidae Gray, 1825
Eubalaena australis (Desmoulins, 1822)

Exemplares examinados — Florianópolis (2 MHS; UFSC 1019, 1020, 1022); Governador Celso Ramos (1 MHS); Içara (UFSC 1267).
Comentários — Citada para Camboriú, Florianópolis, Garopaba e Imbituba (Palazzo e Carter, 1983); Florianópolis (Ximenez et al., 1987; Simões-Lopes e Ximenez, 1993); Florianópolis, Garopaba, Imbituba, Laguna e São Francisco do Sul (Simões-Lopes et al., 1992). Como Balaena glacialis (no Müller) para Imbituba e Porto Belo (Carvalho, 1975). Como Balaenoptera physalus (no Linnaeus) para Governador Celso Ramos (Azevedo et al., 1982). Como Eubalaena glacialis (no Müller) entre os paralelos 20o-50oS (Bittencourt, 1984).
Nome comum — Baleia-franca.

FAMÍLIA Balaenopteridae Gray, 1864
Balaenoptera acutorostrata Lacépède, 1804

Exemplares examinados — Camboriú (1 SANTUR); Itapoá (MOVI 05743); Laguna (UFSC 1181); Palhoça (UFSC 1279); Porto Belo (UFSC 1211); Sombrio (UFSC 1084).
Comentários — Citada para Criciúma (Baldás e Castello, 1986); Criciúma e Sombrio (Zerbini et al., 1996) e Sombrio (Simões-Lopes e Ximenez, 1993). As citações para o município de Criciúma referem-se, na realidade, ao de Içara.
Nome comum — Baleia-minke-anã.

Balaenoptera bonaerensis Burmeister, 1867

Exemplares examinados — Camboriú (UFSC 1024); Porto Belo (MOVI 05272); São Francisco do Sul (UFSC 1182).
Comentários — Segue-se Rice (1998) com relação à validade de B. bonaerensis para a forma antártica das baleias-minkes. Citada como Balaenoptera huttoni para São Francisco do Sul (Brandão, 1914). Como Megaptera novaeangliae (no Borowski) para São Francisco do Sul (Carvalho, 1975). Como Balaenoptera acutorostrata (no Lacépède) para Balneário Camboriú e 27o18' S - 48o26' W (Simões-Lopes e Ximenez, 1993) e Barra Velha (Ximenez et al., 1987).
Nome comum — Baleia-minke-antártica.

Balaenoptera borealis Lesson, 1828

Exemplar examinado — Florianópolis (UFSC 1090).
Comentários — Citada para Florianópolis (Simões-Lopes e Ximenez, 1993).
Nome comum — Baleia-sei.

Balaenoptera edeni Anderson, 1878

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 1275); Laguna (UFSC 1122).
Nome comum — Baleia-de-Bryde.

Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781)

Exemplares examinados — Bombinhas (MOVI 1891); Piçarras (MOVI 1951).
Comentários — Em 18 de novembro de 1998 ocorreu o encalhe de um animal vivo com 9,30 metros de comprimento total, em Florianópolis. A baleia permaneceu encalhada por mais de 11 horas e retornou ao mar com o auxílio da comunidade local. Citada para Bombinhas, Governador Celso Ramos, Itapoá e Piçarras (Soto e Ternes-Silva, 1997).
Nome comum — Baleia-jubarte, baleia-corcunda.

SUBORDEM Odontoceti Flower, 1867
FAMÍLIA Delphinidae Gray, 1821
Delphinus capensis (Gray, 1828)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 1009, 1012, 1014, 1030, 1035); Navegantes (UFSC 1036); Penha (UFSC 1088); São Francisco do Sul (UFSC 1250).
Comentários — Esta espécie aparece freqüentemente incluída em Delphinus delphis Linnaeus, 1758, mesmo em revisões recentes como a de Evans (1994). No entanto, Heyning e Perrin (1994) demonstraram claramente a separação desses táxons, conferindo-lhes status de espécie. Citada como Delphinus delphis (no Linnaeus) para Florianópolis (Ximenez et al., 1987) e Florianópolis, Navegantes e Penha (Simões-Lopes e Ximenez, 1993).
Nome comum — Golfinho-comum-de-rostro-longo.

Globicephala melas (Traill, 1809)

Exemplar examinado — Laguna (UFSC 1093).
Comentários — Citada para Imbituba - Laguna (Simões-Lopes e Ximenez, 1993). Como Globicephala melaena para Santa Catarina (Bittencourt, 1984) e 28o50'S - 47o26'W (Castello e Pinedo, 1986).
Nome comum — Baleia-piloto-de-peitoral-longa.

Grampus griseus (G. Cuvier, 1812)

Exemplares examinados — Costa catarinense a 28oS (MZUSP 19480); Içara (UFSC 1269).
Comentários — Citada para 26o45'00" S - 48o39'02" W (Soto et al., 1997) e Santa Catarina (Geise e Borobia, 1987).
Nome comum — Golfinho-de-Risso, golfinho-cinzento.

Lagenodelphis hosei Fraser, 1956

Exemplar examinado — Florianópolis (UFSC 1248).
Nome comum — Golfinho-de-Fraser.

Orcinus orca (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Barra Velha (MHN 112); Laguna (UFSC 1127).
Comentários — Citada para Barra Velha (Bittencourt, 1983); Governador Celso Ramos, Ilha do Arvoredo e Porto Belo (Castello e Pinedo, 1986); Laguna (Simões-Lopes e Ximenez, 1993) e Santa Catarina (Bittencourt, 1984).
Nome comum — Orca.

Pseudorca crassidens (Owen, 1846)

Exemplar examinado — Florianópolis (UFSC 1048).
Comentários — Citada para Florianópolis (Simões-Lopes e Ximenez, 1992, 1993).
Nome comum — Falsa-orca.

Sotalia guianensis (P.J. Van Bénéden, 1864)

Exemplares examinados — Barra Velha (UFSC 1062); Biguaçu (UFSC 1010, 1117, 1266, 1268); Florianópolis (UFSC 1073-1075, 1079, 1082, 1083, 1104, 1174, 1176-1179, 1180, 1208, 1213, 1218, 1219, 1222, 1236, 1239, 1240, 1247, 1253); Governador Celso Ramos (UFSC 1108, 1130, 1203, 1223, 1226, 1246); Porto Belo (UFSC 1264); São Francisco do Sul (UFSC 1175, 1233, 1245).
Comentários —A distinção específica de S. guianensis foi proposta recentemente por Monteiro-Filho et al. (2002). Citada como Sotalia brasiliensis para Santa Catarina (Carvalho, 1975). Como Sotalia fluviatilis (no Gervais) para Barra Velha, Biguaçu e Florianópolis (Simões-Lopes e Ximenez, 1993); Biguaçu (Simões-Lopes, 1987) e Governador Celso Ramos (Simões-Lopes, 1988).
Nome comum — Boto-da-manjuva.

Stenella clymene (Gray, 1846)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 1292); Passo de Torres (UFSC 1100).
Comentários — Citada para Passo de Torres (Simões-Lopes et al., 1994).
Nome comum — Golfinho-de-Clymene.

Stenella frontalis (G. Cuvier, 1829)

Exemplares examinados — Camboriú (UFSC 1107); Florianópolis (2 MHS; UFSC 1002, 1029, 1033, 1051, 1061, 1119, 1235, 1227); Laguna (UFSC 1097); Porto Belo (UFSC 1050); São Francisco do Sul (UFSC 1244, 1251).
Comentários — Citada para Florianópolis (Ximenez et al., 1987) e Florianópolis, Laguna e Porto Belo (Simões-Lopes e Ximenez, 1993).
Nome comum — Golfinho-pintado-do-Atlântico.

Stenella longirostris (Gray, 1828)

Exemplar examinado — Porto Belo (MOVI 10356).
Comentários — Citada para Porto Belo (Soto e Caseca-Santos, 1999).
Nome comum — Golfinho-rotador.

Steno bredanensis (Lesson, 1828)

Exemplares examinados — Florianópolis (1 MHS; UFSC 1001, 1049, 1047, 1067, 1109); Porto Belo (UFSC 1234).
Comentários — Citada para Florianópolis (Praderi e Ximenez, 1987; Ximenez et al., 1987; Simões-Lopes e Ximenez, 1993; Flores e Ximenez, 1997).
Nome comum — Golfinho-de-dentes-rugosos.

Tursiops truncatus (Montagu, 1821)

Exemplares examinados — Florianópolis (1 MHS; UFSC 1011, 1044, 1072, 1077, 1081, 1099, 1102, 1105, 1106, 1110, 1116, 1123, 1126, 1230, 1261); Içara (UFSC 1032); Imbituba (UFSC 1209); Jaguaruna (UFSC 1112); Laguna (UFSC 1089, 1225, 1249); Navegantes (UFSC 1103); Paulo Lopes (UFSC 1085); Porto Belo (UFSC 1041); São Francisco do Sul (UFSC 1252, 1270).
Comentários — Citada para Araranguá e Laguna (Simões-Lopes, 1991); Florianópolis, Içara, Laguna, Paulo Lopes e Porto Belo (Simões-Lopes e Ximenez, 1993); Florianópolis e Laguna (Ximenez et al., 1987) e Laguna (Pryor et al., 1990). Como Tursiops gephyreus para Laguna (Carvalho, 1975).
Nome comum — Boto-da-tainha.

FAMÍLIA Kogiidae Gill, 1871
Kogia breviceps (Blainville, 1838)

Exemplar examinado — Piçarras (MOVI 07536).
Comentários — Citada para Piçarras (Soto e Ternes-Silva, 1998).
Nome comum — Cachalote-pigmeu.

Kogia simus (Owen, 1866)

Exemplar examinado — Itapoá (MOVI 05587).
Comentários — Citada para Itapoá (Soto e Ternes-Silva, 1998).
Nome comum — Cachalote-anão.

FAMÍLIA Phocoenidae (Gray, 1825)
Phocoena spinipinnis Burmeister, 1865

Exemplar examinado — Içara (UFSC 1025).
Comentários — Citada para Içara (Simões-Lopes e Ximenez, 1989, 1993).
Nome comum — Boto-de-Burmeister, boto-de-dorsal-espinhosa.

FAMÍLIA Physeteridae Gray, 1821
Physeter macrocephalus Linnaeus, 1758

Exemplares examinados — Camboriú (UFSC 1118); Florianópolis (1 MHS; UFSC 1238); Itapoá (UFSC 1220); Jaguaruna (UFSC 1080).
Comentários — Com relação à prioridade de P. macrocephalus sobre P. catodon Linnaeus, 1758, ver Holthuis (1987) e Rice (1989). Para uma opinião contrária, ver Schevill (1986) e Mead e Brownell (1993). Citada para Florianópolis, Imbituba e Jaguaruna (Simões-Lopes e Ximenez, 1993) e entre 29o06'05" S - 47o51'00" W e 28o06'00" S - 46o55'50" W (Ximenez et al., 1987).
Nome comum — Cachalote.

FAMÍLIA Pontoporiidae Gill, 1863
Pontoporia blainvillei
(Gervais e d'Orbigny, 1844)

Exemplares examinados — Camboriú (1 SANTUR; UFSC 1058-1060); Florianópolis (2 MHS; MHN 1111; UFSC 1003-1008, 1021-1023, 1026-1028, 1031, 1037-1039, 1046, 1054, 1066, 1070-1071, 1078, 1091-1092, 1095, 1121, 1221, 1224, 1262); Garopaba (MCN-M 0223); Governador Celso Ramos (UFSC 1065); Içara (1 UNESC); Laguna (UFSC 1214-1217); Navegantes (1 MCFSA); Porto Belo (UFSC 1076, 1265); proximidades de Blumenau (1 MEFM); São Francisco do Sul (UFSC 1231); Sombrio (MCN-M 1099, 1100).
Comentários — Esta espécie tem sido avistada com freqüência nas águas internas da baía da Babitonga, São Francisco do Sul, ao longo de todo ano. Citada para Araranguá, Florianópolis, Içara, Jaguaruna e Sombrio (Cimardi, 1996); Camboriú, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Navegantes, Porto Belo, proximidades de Blumenau e Sombrio (Simões-Lopes e Ximenez, 1993); Florianópolis (Ximenez et al., 1987) e Navegantes e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982).
Nome comum — Toninha.

FAMÍLIA Ziphiidae Gray, 1865
Hyperoodon planifrons Flower, 1882

Exemplar examinado — Criciúma (fotografia de Joaquim Arantes de Bem, 5-V-1981).
Comentários — Citada para Criciúma (Simões-Lopes e Ximenez, 1993). A citação para o município de Criciúma refere-se, na realidade, ao de Içara.
Nome comum — Baleia-bicuda-de-cabeça-plana-do-sul.

Mesoplodon densirostris (Blainville, 1817)

Exemplar examinado — Florianópolis (fotografia do Jornal "O Estado", IX-1983).
Comentários — Citada como Mesoplodon cfr. densirostris para Florianópolis (Simões-Lopes e Ximenez, 1993).
Nome comum — Baleia-bicuda-de-Blainville.

ORDEM Perissodactyla Owen, 1848
FAMÍLIA Tapiridae Burnett, 1830
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados —Campo Alegre (MSCJ 56); Joinville (UFSC 354); Lontras (UFSC 436).
Comentários — Segundo Cabrera (1961), a subespécie típica ocorre na Venezuela, Guianas, Brasil setentrional, central e oriental e Misiones, Argentina. A espécie é citada para Brusque, Joinville e Santo Amaro da Imperatriz (Cimardi, 1996); Corupá, proximidades de Blumenau, São Bento do Sul e São Ludgero (Azevedo et al., 1982); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Joinville (Olimpio, 1995).
Nome comum — Anta.

ORDEM Artiodactyla Owen, 1848
FAMÍLIA Tayassuidae Palmer, 1897
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758)

Exemplares examinados — Corupá (MSCJ 25); Meleiro (UFSC 873, 874); Nova Trento (UFSC 407, 410); Nova Veneza (UFSC 409); Rio dos Cedros (UFSC 325); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 573, 574); Timbé do Sul (UFSC 328).
Comentários —Segundo Cabrera (1961), a subespécie típica ocorre do Amazonas ao norte da Argentina. A espécie é citada para Brusque, Corupá, Itajaí e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Joinville e Lontras (Cimardi, 1996).
Nome comum — Cateto, porco-do-mato.

Tayassu pecari (Link, 1795)

Exemplares examinados — Brusque (MSCJ 26); Gaspar (UFSC 403); Joinville (UFSC 326, 327, 402); Lontras (UFSC 405).
Comentários — Segundo Cabrera (1961), a subespécie típica ocorre na Venezuela, Guianas, Brasil setentrional, central e oriental e Misiones, Argentina. A espécie é citada para Joinville (Olimpio, 1995) e Vale do Itajaí Mirim (Azevedo et al., 1982). Como Tayassu albirostris para Botuverá, Brusque, Joinville e Lontras (Cimardi, 1996).
Nome comum — Queixada, porco-do-mato.

FAMÍLIA Cervidae Gray, 1821
Mazama americana (Erxleben, 1777)

Exemplares examinados — Blumenau (MZUSP 7, 673); Corupá (MZUSP 20044-20050); Joinville (MZUSP 1679); Meleiro (UFSC 562); Ponte Serrada (UFSC 330).
ComentáriosM. a. jucunda Thomas, 1913 distribui-se pelos estados de São Paulo a Rio Grande do Sul (Cabrera, 1961). A espécie é citada para Brusque e Rio Negrinho (Azevedo et al., 1982); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Palhoça (Reitz et al., 1982) e Três Barras (Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Cervo, veado, veado-mateiro, veado-pardo.

Mazama gouazoubira (G. Fischer, 1814)

Comentários — A conservação da grafia gouazoubira foi estabelecida por ICZN (2001), ao invés de gouazoupira, utilizada por Grubb (1993). Segundo Cabrera (1961), a subespécie típica ocorre do sul do Brasil, desde São Paulo e o planalto do Mato Grosso, Paraguai, norte da Argentina e Uruguai. A espécie é citada para Corupá (Azevedo et al., 1982) e Três Barras (Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Cervo, veado, veado-virá.

Ozotoceros bezoarticus (Linnaeus, 1758)

Comentários — Cabrera (1961) incluiu provisoriamente o sudeste do Brasil e o Uruguai na distribuição da subespécie típica. Jackson (1987) afirmou que esta subespécie ocorria, pelo menos originalmente, do leste e centro do Brasil ao sul até o Rio Grande do Sul. No norte da Argentina ocorre O. b. leucogaster (Goldfüss, 1817). A espécie é citada para Jaraguá do Sul, proximidades de Blumenau e São Ludgero (Azevedo et al., 1982) e Palhoça (Reitz et al., 1982).
Nome comum — Veado-campeiro.

ORDEM Lagomorpha Brandt, 1855
FAMÍLIA Leporidae Fischer, 1817
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758)

Comentários S. b. tapetillus Thomas, 1913 distribui-se pelo sudeste do Brasil, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. S. b. paraguensis Thomas, 1913 ocorre em Misiones (Cabrera, 1961). A espécie é citada para Lages, Rio Negrinho e Sombrio (Cimardi, 1996). Como Sylvilagus brasiliensis tapetillus para Santa Catarina (Vieira, 1955).
Nome comum — Coelho, tapiti.

ORDEM Rodentia Bowdich, 1821
FAMÍLIA Sciuridae Hemprich, 1820
Sciurus aestuans Linnaeus, 1766

Exemplares examinados — Alfredo Wagner (UFSC 274); Biguaçu (1 MHS); Camboriú (MCAGH 02); Corupá (MSCJ 17, 18, 20, 23, 31).
ComentáriosS. a. henseli Miranda Ribeiro, 1941 ocorre em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Misiones e S. a. ingrami Thomas, 1901, da Bahia ao Paraná (Cabrera, 1961). A espécie é citada para Biguaçu e Camboriú (Azevedo et al., 1982); Brusque, Corupá, Lontras e Joinville (Cimardi, 1996); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Guerlinguetus aestuans henseli para Porto Feliz, localidade-tipo (Miranda Ribeiro, 1941), e Santa Catarina (Cabrera, 1961). Como Guerlinguetus ingrami henseli para Santa Catarina (Moojen, 1942). Como Sciurus ingrami henseli para Santa Catarina (Moojen, 1952).
Nome comum — Esquilo, quati-coco, serelepe.

FAMÍLIA Muridae Illiger, 1815
Akodon montensis Thomas, 1913

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 555, 621-633, 825); Anitápolis (UFSC 458, 467-471, 482-487, 822); Blumenau (UFSC 597); Florianópolis (UFSC 007-009, 012-016, 018-021, 024, 026, 027, 034, 036, 037, 049, 074, 143-145, 151-155, 174-176, 180-184, 192, 198, 200-222, 224, 225, 228, 230, 231, 241-243, 246, 249, 251-263, 268-270, 275-282, 284-292, 427, 429, 432, 446, 448, 452, 453, 772, 782, 807, 809-813, 852, 897, 898, 995, 996); Itapoá (UFSC 2026, 2027); Joinville (UFSC 492-497, 499, 500, 503-505, 507-509, 517-519, 522, 523, 525-527, 529, 531-541); Rio dos Cedros (UFSC 932, 938-940, 958, 971); Santo Amaro da Imperatriz (651, 669, 673-678, 684-698, 735-738, 978, 979); Três Barras (749, 753, 756, 759, 761, 767, 768, 892, 952, 953, 958).
Comentários — A revalidação de A. montensis como espécie plena e não simplesmente subespécie de A. cursor (Winge, 1887) é suportada por dados citogenéticos (Rieger et al., 1995). A. montensis apresenta um cariótipo básico de 2n = 24, enquanto A. cursor, 2n = 14 (Kasahara e Yonenaga-Yassuda, 1984). Citada como Akodon montensis para Ilha de Santa Catarina (Rieger et al., 1995; Graipel et al., 2001, 2003); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003); Timbó (Christoff, 1997) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Akodon cursor (no Winge) para Criciúma e Florianópolis (Bueno et al., 1992). Como Akodon arviculoides cursor (no Winge) para Doutor Pedrinho, Joinville, Orleans e Santo Amaro da Imperatriz (Cimardi, 1996). Como Akodon arviculoides montensis para Doutor Pedrinho (Cimardi, 1996).

Akodon paranaensis
Christoff, Fagundes, Sbalqueiro, Mattevi
e Yonenaga-Yassuda, 2000

Comentários — Devido a similaridades morfológicas e cariotípicas, é possível que A. paranaensis e A. reigi González et al., 1998 sejam espécies sinônimas (Pardiñas et al., 2003). A. paranaensis é citada para Concórdia (Hass et al., 2001).

Brucepattersonius iheringi (Thomas, 1896)

Exemplares examinados — Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 705-708, 725, 726, 734).
Comentários — Mantida em Oxymycterus por Musser e Carleton (1993). Hershkovitz (1998) propôs um novo gênero, Brucepattersonius, para esta espécie.

Delomys dorsalis (Hensel, 1872)

Exemplares examinados — Anitápolis (UFSC 459); Joinville (UFSC 520, 521, 528); Rio dos Cedros (UFSC 927); Santa Catarina, município desconhecido (UFSC 613).
Comentários — Citada para Doutor Pedrinho e Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Hershkovitz, 1998).

Delomys sublineatus (Thomas, 1903)

Exemplares examinados — Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 650, 664, 666, 709-711, 731, 732).
Comentários — Citada para Hansa (Voss, 1993); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Joinville (Cimardi, 1996) e Santa Catarina (Hershkovitz, 1998).

Juliomys pictipes (Osgood, 1933)

Exemplares examinados — Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 652, 670, 862-864).
Comentários — Originalmente incluída no gênero Thomasomys e provisoriamente incluída em Wilfredomys por Musser e Carleton (1993). González (2000) descreveu um novo gênero, Juliomys, para essa espécie e citou-a para Santo Amaro da Imperatriz.

Juliomys sp.

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 905); Itapoá (UFSC 2960-2966); Três Barras (UFSC 950).
Comentários — É possível que os exemplares de Juliomys de Florianópolis (Ilha de Santa Catarina), Itapoá e Três Barras não pertençam à espécie J. pictipes. Citada como Juliomys sp. para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2003) e Itapoá (Graipel, 2003). Como Oecomys sp. para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001). Como Wilfredomys pictipes para Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001). Como Rhipidomys sp. para Três Barras (Wallauer et al., 2000).

Necromys lasiurus (Lund, 1841)

Exemplares examinados — São Domingos (UFSC 2948-2950).
Comentários — Massoia e Pardiñas (1993) consideraram Bolomys Thomas, 1916 como sinônimo júnior de Necromys Ameghino, 1889.

Nectomys squamipes (Brants, 1827)

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 826, 959); Anitápolis (UFSC 472); Florianópolis (UFSC 226, 413, 423, 430, 431, 599, 911, 2003-2005); Itapoá (UFSC 2028); Major Gercino (UFSC 554); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 861, 894); Três Barras (UFSC 760).
Comentários — A subespécie típica ocorre no sul do Brasil; a distribuição de N. s. pollens Hollister, 1914 inclui Misiones e o extremo oeste do Paraná (Cabrera, 1961). A espécie é citada para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001); Laguna, Joinville, Orleans e Paulo Lopes (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000).

Oecomys catherinae Thomas, 1909

Comentários — Musser e Carleton (1993) incluíram O. catherinae na sinonímia de O. trinitatis (J.A. Allen e Chapman, 1893) (localidade-tipo: Trinidad, Princes Town), mas advertiram que sob este nome provavelmente ainda inclui-se mais de uma espécie. Desta forma, até que uma revisão do gênero seja feita, mantém-se Oecomys catherinae como um nome válido. Citada para Joinville, localidade-tipo (Thomas, 1909), e região de Joinville (Moojen, 1952). Como Oecomys catharinae para litoral de Santa Catarina (Vieira, 1955).

Oligoryzomys eliurus (Wagner, 1845)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Carleton e Musser, 1989).

Oligoryzomys flavescens (Waterhouse, 1837)

Exemplares examinados — Anitápolis (UFSC 456, 463, 477, 481); Criciúma (UFSC 162, 171); Florianópolis (UFSC 029, 060, 229).
Comentários — Citada para Concórdia (Andrades-Miranda et al., 2001) e Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003). Como Oryzomys sp. para Criciúma (Bueno et al., 1992).

Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 023, 025, 033, 035, 038, 042, 044, 046, 048, 050, 056, 058, 059, 061, 199, 250, 997-999).
Comentários — Citada para Concórdia e Ilha de Santa Catarina (Andrades-Miranda et al., 2001); Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003) e Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003). Como Oryzomys sp. para Florianópolis e Criciúma (Bueno et al., 1992).

Oryzomys angouya (G. Fischer, 1814)

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 641); Anitápolis (UFSC 488); Florianópolis (UFSC 283, 2006-2010); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 721, 722); Três Barras (UFSC 763, 951).
Comentários — Musser et al. (1998) consideraram O. angouya (G. Fischer, 1814) um nome válido, tendo prioridade sobre O. ratticeps (Hensel, 1873). O. angouya é citada para Ilha de Santa Catarina (Andrades-Miranda et al., 2000; Graipel et al., 2003). Como Oryzomys ratticeps ratticeps para Santa Catarina (Thomas, 1924; Moojen, 1952; Cabrera, 1961). Como Oryzomys ratticeps para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001); Joinville (Cimardi, 1996) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000).

Oryzomys russatus (Wagner, 1848)

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 614, 640); Blumenau (UFSC 598); Florianópolis (UFSC 168, 191, 196, 264, 414, 919-922, 924, 963, 2011-2023); Ilhota (UFSC 975); Itapoá (UFSC 2029); Joinville (UFSC 511-516, 524); Rio dos Cedros (UFSC 926, 929, 934-937); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 665, 667, 712-720, 729, 730, 733, 859); São Bento do Sul (UFSC 659, 661).
Comentários — De acordo com Musser et al. (1998), Oryzomys intermedius (Leche, 1886) é um sinônimo júnior de O. russatus (Wagner, 1848). Citada para Corupá (Musser et al., 1998); Ilha de Santa Catarina (Andrades-Miranda et al., 2000; Graipel et al., 2001, 2003) e Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001; Graipel, 2003). Como Oryzomys physodes (no Olfers) para Colônia Hansa (Shufeldt, 1926). Como Oryzomys capito nitidus (no Thomas) para Santo Amaro da Imperatriz, Joinville e Orleans (Cimardi, 1996). Como Oryzomys capito intermedius para Santa Catarina (Avila-Pires, 1994).

Oxymycterus judex Thomas, 1909

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 642); Anitápolis (UFSC 473, 489); Palhoça (UFSC 087); Rio dos Cedros (UFSC 923, 925, 930, 933); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 724).
Comentários — Citada para Florianópolis, Hansa e Joinville (Hoffmann et al., 2002); Joinville, localidade-tipo (Thomas, 1909), e Santa Catarina (Moojen, 1952). Como Oxymycterus rufus (no Fischer) para Colônia Hansa (Shufeldt, 1926; Vieira, 1953, 1955) e Santa Catarina (Hershkovitz, 1994, 1998; Steppan, 1995). Como Oxymycterus sp. para Florianópolis (Bueno et al., 1992). Como Oxymycterus hispidus judex para Joinville (Cimardi, 1996). A identificação do exemplar mencionado por Wallauer et al. (2000) como Oxymycterus hispidus para Três Barras precisa ser confirmada.

Oxymycterus aff. judex

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 045, 047, 052, 064, 411, 422, 425, 426, 447, 449-451, 972, 985, 2000-2002).
Comentários — Citada para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001, 2003).

Oxymycterus nasutus (Waterhouse, 1837)

Comentários — Citada para Santa Catarina (Hershkovitz, 1994).

Oxymycterus quaestor Thomas, 1903

Comentários — Citada para Santa Catarina (Thomas, 1903; Moojen, 1952; Vieira, 1955; Hershkovitz, 1994).

Thaptomys nigrita (Lichtenstein, 1829)

Exemplares examinados — Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 671, 672, 699-704, 727, 728, 739, 977); Três Barras (UFSC 748, 751, 752, 754, 755, 765, 766, 769).
Comentários — A revalidação de Thaptomys como gênero foi fundamentada por Hershkovitz (1998) e Smith e Patton (1999). Citada para Santa Catarina (Hershkovitz, 1998). Como Akodon nigrita para Doutor Pedrinho (Cimardi, 1996); Humboldt (Massoia, 1963); Santa Catarina (Vieira, 1955) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996). Como Akodon subterraneus para Santa Catarina (Vieira, 1955).

FAMÍLIA Erethizontidae Bonaparte, 1845
Sphiggurus villosus (F. Cuvier, 1823)

Exemplares examinados — Blumenau (UFSC 384); Camboriú (MCAGH 05); Corupá (MSCJ 29); Orleans (UFSC 871, 872); Rio Negrinho (MSCJ 16).
Comentários — Citada para Camboriú e Rio Negrinho (Azevedo et al., 1982) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Coendou insidiosus (no Lichtenstein) para Corupá (Cimardi, 1996). Como Coendou prehensilis (no Linnaeus) para Palhoça (Reitz et al., 1982).
Nome comum — Ouriço, porco-espinho.

FAMÍLIA Caviidae Gray, 1821
Cavia aperea Erxleben, 1777

Exemplar examinado — Ipuaçu (UFSC 2842).
Comentários — Ximenez (1980) utilizou nomes subespecíficos apenas para o sul e o extremo nordeste da distribuição de C. aperea. Na região intermediária, a espécie mostra variações de tamanho e coloração em forma de gradiente. Quatro trabalhos listaram C. aperea para municípios de Santa Catarina, mas a identidade da espécie precisa ser reavaliada: Reitz et al. (1982) para Palhoça; Cherem e Perez (1996) e Wallauer et al. (2000) para Três Barras e Cimardi (1996) para Blumenau.
Nome comum — Preá.

Cavia fulgida Wagler, 1831

Exemplares examinados — Angelina (UFSC 542); Blumenau (FURB 5039); Blumenau - Indaial (FURB 565); Gaspar (UFSC 543); Rancho Queimado (UFSC 385); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 891).
Comentários — Citada para Angelina, Gaspar e Rancho Queimado (Cherem et al., 1999); Humboldt e Joinville (Thomas, 1917a) e Santa Catarina (Moojen, 1952; Cabrera, 1961; Hückinghaus, 1961; Woods, 1993).
Nome comum — Preá.

Cavia intermedia Cherem, Olimpio
e Ximenez, 1999

Exemplares examinados — Ilha dos Moleques do Sul (FURB 5174-5176, 5179, 5180; UFSC 455, 577, 579-581, 583-596; 8 UFRGS; MNRJ 29811, MNHN 3272).
Comentários — Citada para Ilha dos Moleques do Sul (Cherem et al., 1999). Como Cavia aff. magna para Ilha dos Moleques do Sul (Gava et al., 1998).
Nome comum — Preá.

Cavia magna Ximenez, 1980

Exemplares examinados — Criciúma (AX 8607); Jaguaruna (FURB 5177); Palhoça (UFSC 550); Timbé do Sul - Turvo (UFSC 983, 984).
Comentários — Citada para Criciúma (Ximenez, 1980); Criciúma e Palhoça (Cherem et al., 1999) e Santa Catarina (Woods, 1993). Como Cavia aperea (no Erxleben) para Jaguaruna (Cimardi, 1996).
Nome comum — Preá.

FAMÍLIA Hydrochoeridae Gray, 1825
Hydrochoerus hydrochaeri
(Linnaeus, 1766)

Exemplares examinados — Apiúna (UFSC 964); Garuva (UFSC 648); Meleiro (UFSC 645, 647); São Bento do Sul (UFSC 604).
ComentáriosHydrochoerus Brisson, 1762 é considerado o nome genérico válido para a capivara (ICZN, 1998), ao invés de Hydrochaeris Brunnich, 1772. Nenhuma subespécie foi reconhecida por Mones e Ojasti (1986), visto que a espécie exibe uma clina latitudinal com tamanho e massa corporal aumentando com o aumento da latitude. Citada como Hydrochaeris hydrochaeris para Blumenau, Botuverá e Joinville (Cimardi, 1996); Brusque, Corupá e São Ludgero (Azevedo et al., 1982); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Capivara.

FAMÍLIA Dasyproctidae Bonaparte, 1838
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823

Exemplares examinados — Calmon (MCAGH 42); Corupá (MSCJ 42, 43); Florianópolis (UFSC 988); Garuva (UFSC 851).
Comentários — Cabrera (1961) listou D. a. catrinae Thomas, 1917 para Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Espécie citada para Brusque, Corupá, Fraiburgo, Garopaba e Joinville (Cimardi, 1996); Calmon, Corupá e Ilha de Santa Catarina (Azevedo et al., 1982); Garopaba e Palhoça (Reitz et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000). Como Dasyprocta azarae catrinae para Santa Catarina, localidade-tipo (Thomas, 1917b; Moojen, 1952; Cabrera, 1961).
Nome comum — Cutia.

FAMÍLIA Cuniculidae Miller e Gidley, 1918
Cuniculus paca (Linnaeus, 1766)

Exemplares examinados — Corupá (MSCJ 44); Garuva (UFSC 564); Urubici (UFSC 345).
ComentáriosCuniculus Brisson, 1762 é considerado o nome genérico válido para a paca (ICZN, 1998), ao invés de Agouti Lacépède, 1799. A subespécie típica ocorre no norte e centro da América do Sul, da Venezuela ao Paraguai e dos vales interandinos ao litoral atlântico (Cabrera, 1961). Citada para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2001). Como Agouti paca para Brusque, Garopaba e Joinville (Cimardi, 1996); Corupá, proximidades de Blumenau e São Ludgero (Azevedo et al., 1982); Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995); Itapoá (Quadros e Cáceres, 2001) e Três Barras (Cherem e Perez, 1996; Wallauer et al., 2000).
Nome comum — Paca.

FAMÍLIA Ctenomyidae Lesson, 1842
Ctenomys minutus Nehring, 1887

Comentários — Cabrera (1961) listou duas subespécies, sendo a típica para o sudeste do Brasil. Citada para Içara e Jaguaruna (Cimardi, 1996).
Nome comum — Tuco-tuco.

FAMÍLIA Echimyidae Gray, 1825
Kannabateomys amblyonyx (Wagner, 1845)

Exemplar examinado — Corupá (MSCJ 05).
Comentários — Cabrera (1961) listou duas subespécies, a típica para o leste do Brasil e K. a. pallidior Thomas, 1903 para o Paraguai e Misiones. Espécie citada para Corupá, Hansa, Humboldt e Joinville (Olmos et al., 1993) e Santa Catarina (Azevedo et al., 1982).
Nome comum — Rato-da-taquara.

Phyllomys aff. dasythrix

Exemplar examinado — Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 2778).
ComentáriosPhyllomys Lund, 1839, considerado sinônimo de Echimys Cuvier, 1809 por Woods (1993), foi tratado como um gênero distinto por Emmons et al. (2002).
Nome comum — Guaiquica, rato-de-espinho.

Phyllomys medius (Thomas, 1909)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 030, 063, 085, 086, 088-091, 416, 417, 544, 549, 603, 854, 908, 981).
Comentários — Emmons et al. (2002) revalidaram P. medius como uma espécie plena e não sinônimo de Nelomys blainvillei F. Cuvier, 1837, como utilizado por Woods (1993). P. medius é citada para Ilha de Santa Catarina (Graipel et al., 2003). Como Loncheres dasythrix (no Hensel) para Ilha de Santa Catarina (Thomas, 1909). Como Echimys dasythrix (no Hensel) para Ilha de Santa Catarina (Cimardi, 1996; Graipel et al., 2001). Como Loncheres medius para Joinville, com base em um parátipo (Thomas, 1909).
Nome comum — Guaiquica, rato-de-espinho.

Euryzygomatomys spinosus (G. Fischer, 1814)

Exemplares examinados — Itapiranga (UFSC 073); Rio dos Cedros (UFSC 941); Santo Amaro da Imperatriz (UFSC 2779).
Comentários — Cabrera (1961) listou três subespécies, E. s. catellus Thomas, 1916 para o sudeste do Brasil, E. s. guiara (Brandt, 1835), de situação taxonômica duvidosa, para o leste do Brasil e E. s. spinosus para o Paraguai, nordeste da Argentina e Rio Grande do Sul. Citada como Echimys spinosus para Joinville (Thomas, 1909). Como Euryzygomatomys catellus para Joinville, localidade-tipo (Thomas, 1916b). Como Euryzygomatomys guiara para Santa Catarina (Moojen, 1952).
Nome comum — Rato.

FAMÍLIA Myocastoridae Ameghino, 1904
Myocastor coypus (Molina, 1782)

Exemplares examinados — Florianópolis (UFSC 2797); Jaguaruna (MCAGH 35); Paulo Lopes (UFSC 967, 987).
ComentáriosM. c. bonariensis (É. Geoffroy, 1805) distribui-se pelo norte da Argentina, Bolívia, Paraguai e sul do Brasil (Woods et al., 1992). Espécie citada para Brusque, Jaguaruna e proximidades de Blumenau (Azevedo et al., 1982); Florianópolis, Içara, Jaguaruna e Laguna (Cimardi, 1996) e Ilha de Santa Catarina (Olimpio, 1995; Graipel et al., 2001).
Nome comum — Cujá, pacão, ratão, ratão-do-banhado.

ESPÉCIES DE POSSÍVEL OCORRÊNCIA EM SANTA CATARINA

FAMÍLIA Didelphidae

Caluromys lanatus (Olfers, 1818): Citada para Misiones (Massoia, 1980), Paraná (Persson e Lorini, 1990) e Rio Grande do Sul (Avila-Pires, 1994; Silva, 1994). Segundo Cabrera (1958), a subespécie mais austral de C. lanatus é a típica, que ocorreria no Paraguai e sul do Brasil, do Mato Grosso a São Paulo. Os registros para Misiones, Paraná e Rio Grande do Sul poderiam representar ampliações da distribuição de C. l. lanatus.

Gracilinanus agilis (Burmeister, 1854): Registrada para o Paraná (Lange e Jablonski, 1998), Rio Grande do Sul (González et al., 1999) e Misiones (Hershkovitz, 1992).

Marmosops paulensis (Tate, 1931): Esta espécie foi revalidada por Mustrangi e Patton (1997), sendo registrada para o Paraná (Tate, 1931; Mustrangi e Patton, 1997; Lange e Jablonski, 1998).

Monodelphis dimidiata (Wagner, 1847): Esta espécie distribui-se pelo Uruguai, nordeste da Argentina e sudeste do Brasil (Gardner, 1993). Foi citada para Misiones (Massoia, 1980), Rio Grande do Sul (Silva, 1994) e Paraná (Lange e Jablonski, 1998).

FAMÍLIA Bradypodidae Gray, 1821

Bradypus variegatus Schinz, 1825: A ocorrência da preguiça para Santa Catarina precisa ser confirmada. Vieira (1949) afirmou que este táxon é bem comum em todas as grandes florestas do litoral do Brasil meridional e que parecia ocorrer do Espírito Santo a Santa Catarina. Posteriormente (Vieira, 1955), mencionou Santa Catarina em sua distribuição. Cimardi (1996) registrou um exemplar de B. variegatus no MCAGH, Camboriú. O material deste colégio encontra-se atualmente na SANTUR e a lista dos mamíferos procedentes do colégio inclui uma preguiça (MCAGH 23) obtida junto ao Jardim Zoológico de Pomerode, sem identificação de procedência. Em um outro museu do estado há uma preguiça (MADJ 14) que seria procedente de Corupá, coletada pelo Irmão Luiz Gartner, em 1959. Grande parte do material preparado pelo Ir. Gartner encontra-se depositado no MSCJ, em Corupá, no qual também há uma preguiça (MADJ 66) de Taubaté, São Paulo. Em vista disto, não se pode afirmar com certeza que MADJ 14 provenha realmente de Corupá. Há registros de B. variegatus brasiliensis Blainville, 1840 para Misiones e Paraná (Wetzel e Avila-Pires, 1980). Cabrera (1958) registrou-a também para o Rio Grande do Sul.

FAMÍLIA Dasypodidae

Priodontes maximus (Kerr, 1792): A distribuição do tatu-canastra incluía, pelo menos originalmente, Santa Catarina (Cabrera, 1958; Wetzel, 1985b).

FAMÍLIA Myrmecophagidae

Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758: Vieira da Rosa (1905) já indicava que o tamanduá-bandeira era muito raro em Santa Catarina. Reitz et al. (1982) afirmaram que, há muitos anos, ele desapareceu dos Campos do Maciambu, município de Palhoça. Desta forma, apesar de originalmente presente em Santa Catarina, a ocorrência atual dessa espécie para o estado não pôde ser confirmada. Cabrera (1958) e Wetzel (1982) reconheceram três subespécies de M. tridactyla, a típica ocorrendo em toda a América do Sul, exceto a noroeste.

FAMÍLIA Emballonuridae Dobson, 1875

Peropteryx macrotis (Wagner, 1843): Citada para o Paraná (Althoff, 1997; Miretzki, 2000).

FAMÍLIA Noctilionidae

Noctilio albiventris Desmarest, 1818: Citada para o Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

FAMÍLIA Phyllostomidae Gray, 1825

Macrophyllum macrophyllum (Schinz, 1821): Marinho-Filho (1996) mencionou esta espécie para Santa Catarina com base em suposições biogeográficas, não havendo registros comprovados. Há registros de M. macrophyllum para o Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Micronycteris sylvestris (Thomas, 1896): Registrada para o Paraná (Sekiama et al., 2001).

Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767): Citada para o Paraná (Reis et al., 1993; Miretzki, 2000).

Tonatia bidens (Spix, 1823): Citada para o Paraná (Miretzki, 2000; Sekiama et al., 2001) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Artibeus planirostris Peters, 1908: Citada para a Província de Formosa na Argentina por Barquez et al. (1999) e, apesar de remota, é possível sua ocorrência em Santa Catarina.

Chiroderma villosum Peters, 1860: Registrada para o Paraná (Miretzki, 2000).

Sturnira tildae de la Torre, 1959: Citada para o Paraná (Miretzki, 2000).

Diaemus youngi (Jentink, 1893): Marinho-Filho (1996) mencionou esta espécie para Santa Catarina com base em suposições biogeográficas, não havendo registros comprovados. D. youngi ocorre no Paraná (Vieira, 1955; Cabrera, 1958; Miretzki, 2000; Sekiama et al., 2001) e em Misiones (Barquez et al., 1999).

FAMÍLIA Vespertilionidae

Myotis albescens (E. Geoffroy, 1806): Marinho-Filho (1996) mencionou esta espécie para Santa Catarina com base em suposições biogeográficas, não havendo registros comprovados. M. albescens ocorre no Rio Grande do Sul (Silva, 1994) e em Misiones (Barquez et al., 1999).

FAMÍLIA Molossidae

Eumops auripendulus (Shaw, 1800): Citada para o Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Eumops bonariensis (Peters, 1874): Citada para o Rio Grande do Sul (Silva, 1994).

Eumops glaucinus (Wagner, 1843): Marinho-Filho (1996) mencionou esta espécie para Santa Catarina com base em suposições biogeográficas, não havendo registros comprovados. E. glaucinus é citada para o Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Eumops patagonicus Thomas, 1924: Registrado para Misiones por Mares et al. (1995) e Barquez et al. (1999).

Eumops perotis (Schinz, 1821): Marinho-Filho (1996) mencionou esta espécie para Santa Catarina com base em suposições biogeográficas, não havendo registros comprovados. O registro mais próximo desse estado é para a província de Corrientes, na Argentina (Barquez et al., 1999).

Cynomops abrasus (Temmincki, 1827): Citada para o Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Molossops neglectus Williams e Genoways, 1980: Citada para o Paraná (Sekiama et al., 2001) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Molossops temminckii (Burmeister, 1854): Citada para o Rio Grande do Sul (Silva, 1994), Paraná (Miretzki, 2000) e Misiones (Barquez et al., 1999).

Promops nasutus (Spix, 1823): Citada para o Rio Grande do Sul (Silva, 1994), Paraná (Miretzki, 2000; Sekiama et al., 2001) e Misiones (Barquez et al., 1999).

FAMÍLIA Felidae

Oncifelis geoffroyi (d'Orbigny e Gervais, 1844): Ximenez (1973) registrou a subespécie O. g. paraguae Pocock, 1940 para o Uruguai, Rio Grande do Sul e nordeste da Argentina. É possível que esta subespécie ocorra no extremo oeste de Santa Catarina.

FAMÍLIA Mustelidae

Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788): A ocorrência da ariranha em Santa Catarina foi apontada por Vieira da Rosa (1905:355), segundo o qual "[p]ossuimos a grande lontra a que chamamos ariranha de pelo bruno". Melquist (1984) registrou o número de ariranhas "harvested" em vários estados brasileiros no período de 1960 a 1967. Para Santa Catarina, a média anual seria de 17 animais. No entanto, isto não necessariamente significa que os animais foram capturados nesse estado. Desta forma, apesar de sua distribuição incluir, pelo menos originalmente, Santa Catarina (Vieira, 1955; Cabrera, 1958), não há dados que confirmem a ocorrência atual da ariranha neste estado. De acordo com Chehébar (1990), ela desapareceu de muito da metade sul do Brasil, onde ocorreria a subespécie P. b. paranensis (Rengger, 1830) segundo Cabrera (1958).

FAMÍLIA Otariidae

Arctocephalus gazella (Peters, 1875): Pinedo e Marmontel-Rosas (1987) mencionaram o lobo-marinho-antártico para o Rio Grande do Sul (32o43'S e 32o08'S).

FAMÍLIA Balaenidae

Balaenoptera musculus Linnaeus, 1758: A baleia-azul foi registrada para Ubatuba, São Paulo (Martuscelli et al., 1996) e Barra do Chuí, Rio Grande do Sul (Dalla Rosa e Secchi, 1997).

FAMÍLIA Delphinidae

Feresa attenuata Gray, 1874: Zerbini e Santos (1997) mencionaram a orca-anã ou orca-pigméia para Montaguá, São Paulo (24o06'S e 46o37'W).

Globicephala macrorhynchus Gray, 1846: Schmiegelow e Paiva Filho (1989) citaram um exemplar de baleia-piloto-de-peitoral-curta para Ilha Comprida, São Paulo (24o54'S e 47o45'W).

Lissodelphis peronii Lacépède, 1804: Martuscelli et al. (1996) mencionaram esta espécie para a Estação Ecológica Juréia-Itatins, São Paulo (24o30'S e 47o10'W).

Mesoplodon grayi von Haast, 1876: Soto e Vega (1997) mencionaram um exemplar da baleia-bicuda-de-Gray encalhado a 80 km ao sul da desembocadura da Laguna dos Patos, Rio Grande do Sul (32o36'03"S e 52o24'32"W).

Stenella attenuata Gray, 1846: Um exemplar do golfinho-pintado-dos-trópicos foi capturado acidentalmente a 180 km da costa de São Paulo (25o31'66"S e 47o49'42"W, Cremer e Simões-Lopes, 1997).

Stenella coeruleoalba Meyen, 1833: Ott e Danilewicz (1996) mencionaram o golfinho-estriado para a praia de Pinhal, Rio Grande do Sul.

FAMÍLIA Ziphiidae

Ziphius cavirostris Cuvier, 1823: Zanelatto et al. (1995) mencionaram a baleia-bicuda-de-Cuvier para a Ilha do Mel, Paranaguá, Paraná (25o29'38"S e 48o19'42"W).

FAMÍLIA Cervidae

Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815): Reitz et al. (1982) afirmaram que os últimos cervos-do-pantanal na região lacustre do sul do estado, especialmente na Lagoa do Sombrio, município de Sombrio, foram mortos aproximadamente em 1928. O material de Blastocerus mencionado por Azevedo et al. (1982), no MEFM, não foi encontrado. De acordo com Avila-Pires (1974) e Pinder e Grosse (1991), está extinta em Santa Catarina.

Mazama nana (Hensel, 1872): Esta espécie de cervo ocorre no sudeste do Brasil, Misiones e leste do Paraguai, tendo como localidade-tipo o Rio Grande do Sul (Cabrera, 1961).

FAMÍLIA Muridae

Abrawayaomys ruschii Cunha e Cruz, 1979: Musser e Carleton (1993) registraram esta espécie para Misiones, Minas Gerais e Espírito Santo.

Akodon azarae (J. Fischer, 1829): Citada para o Rio Grande do Sul por Silva (1994).

Akodon cursor (Winge, 1887): A. cursor ocorre a leste da Serra do Mar, no Paraná (Sbalqueiro e Nascimento, 1996; Christoff, 1997).

Akodon reigi González, Langguth e Oliveira, 1998: Esta espécie ocorre a leste do Uruguai e no sul do Rio Grande do Sul, provavelmente estendendo-se ao norte pela parte sul da Floresta Atlântica (González et al., 1998). De acordo com Pardiñas et al. (2003), é possível que A. reigi seja sinônimo sênior de A. paranaensis.

Akodon serrensis Thomas, 1902: Registrada para o Paraná, tendo como localidade-tipo Roça Nova (Thomas, 1902).

Bibimys labiosus (Winge, 1887): Citada para Misiones por Pardiñas (1996). A menção de B. torresi feita por Redford e Eisenberg (1992) para esta província é errônea (Pardiñas, 1996).

Blarinomys breviceps (Winge, 1887): Galliari et al. (1996) registraram esta espécie para Misiones.

Necromys temchuki (Massoia, 1980): Citada para Misiones por Massoia (1980).

Brucepattersonius sp.: Mares e Braun (2000) descreveram três espécies novas de Brucepattersonius para Misiones: B. paradisus, B. misionensis e B. guarani.

Holochilus brasiliensis (Desmarest, 1819): A distribuição da subespécie H. b. vulpinus (Brants, 1827) incluiria Santa Catarina (Hershkovitz, 1955).

Oligoryzomys delticola (Thomas, 1917): Citada para o Rio Grande do Sul (Musser e Carleton, 1993) e Misiones (Redford e Eisenberg, 1992).

Oryzomys nitidus (Thomas, 1884): Registrada para Misiones por Musser et al. (1998).

Oxymycterus misionalis Sanborn, 1931: Citada para Misiones (Hoffmann et al., 2002).

Scapteromys tumidus (Waterhouse, 1837): Citada para o Rio Grande do Sul (Silva, 1994).

Wilfredomys oenax (Thomas, 1928): Registrada para o Rio Grande do Sul e Paraná (Avila-Pires, 1960).

FAMÍLIA Erethizontidae

Sphiggurus spinosus (F. Cuvier, 1823): Massoia (1980) listou esta espécie de ouriço para Misiones. Redford e Eisenberg (1992) também mencionaram um outro eretizontídeo para esta província, Coendou prehensilis (Linnaeus, 1758). No entanto, Massoia e Vaccaro (1991) apontaram esta espécie unicamente para a Província de Salta, noroeste da Argentina.

FAMÍLIA Ctenomyidae

Ctenomys flamarioni Travi, 1981: Apesar de mencionada para Santa Catarina por Travi (1981) e Avila-Pires (1994), o limite setentrional de distribuição conhecido para esta espécie é o norte do Rio Grande do Sul (A.U. Christoff e T.R.O. Freitas, comunicação pessoal).

ESPÉCIES E SUBESPÉCIES CITADAS PARA SANTA CATARINA, MAS PROVAVELMENTE NÃO OCORRENTES

FAMÍLIA Dasypodidae

Cabassous unicinctus squamicaudis (Lund, 1845): Citada como Cabassous hispidus para Santa Catarina (Cabrera, 1958). Segundo Wetzel (1980), Xenurus latirostris Gray, 1837, (localidade-tipo: "Brazils, St. Catherine's") é um sinônimo de C. u. squamicaudis, mas seria improvável que a localidade-tipo de X. latirostris fosse o estado de Santa Catarina, visto que os exemplares de C. u. squamicaudis mais próximos, que provém do Mato Grosso do Sul, estão há aproximadamente 600 km de Santa Catarina. No entanto, como o gênero é relativamente raro em coleções, não seria impossível que o espécimen de Gray proviesse realmente deste estado.
Cabassous unicinctus unicinctus (Linnaeus, 1758): Wetzel (1980) incluiu Ziphila lugubris Gray, 1873 (localidade-tipo: "Brazils, St. Catherine's") na sinonímia de C. u. unicinctus e considerou que St. Catherine, a localidade-tipo de Z. lugubris, não se refere nem ao estado de Santa Catarina nem aos vários centros populacionais de mesmo nome no Brasil, todos longe do sul do rio Amazonas (limite sul da distribuição de C. u. unicinctus), sugerindo que a localidade-tipo refira-se a Sainte Catherine, na Guiana Francesa.

FAMÍLIA Phyllostomidae

Micronycteris minuta (Gervais, 1855): Vários autores citaram M. minuta para Santa Catarina (Vieira, 1955; Cabrera, 1958; Carvalho, 1983; Marinho-Filho, 1996), provavelmente com base em Dobson (1878). No entanto, esta espécie nunca foi capturada ao sul do estado do Rio de Janeiro, enquanto M. megalotis tem sido capturada no Paraná e em Santa Catarina. Desta forma, é possível que tenha havido um erro na identificação ou na procedência do material citado por Dobson (1878).

FAMÍLIA Canidae

Lycalopex vetulus (Lund, 1842): O registro de L. vetulus para Santa Catarina feito por Cimardi (1996) não pôde ser confirmado, sendo possível que se trate de L. gymnocercus. O limite sul conhecido da distribuição de L. vetulus é o estado de São Paulo, possivelmente ocorrendo no Paraná (Lange e Jablonski, 1981).

FAMÍLIA Muridae

Wiedomys pyrrhorhinus (Wied-Neuwied, 1821): Citada como amplamente distribuída na América do Sul (Carleton e Musser, 1989), incluindo os estados do Paraná e Rio Grande do Sul (Moojen, 1952; Hershkovitz, 1959a). No entanto, segundo González e Oliveira (1997), Wiedomys é restrito à Caatinga. As referências de W. pyrrhorhinus ao sul do Brasil provavelmente baseiam-se em espécimens de Wilfredomys oenax, como já alertado por Thomas (1928).

FAMÍLIA Echimyidae

Cliomys laticeps (Thomas, 1909): Esta espécie tem sido registrada para Santa Catarina com base num erro de registro de sua localidade-tipo, a qual é Lagoa Santa, Minas Gerais, e não Joinville (Bishop, 1974; Avila-Pires e Wutke, 1981).

CONCLUSÕES

A partir da análise de material em coleções e em diversas referências bibliográficas, foram registradas 152 espécies de mamíferos nativos de ocorrência confirmada, 60 espécies de possível ocorrência e seis espécies ou subespécies citadas para o estado de Santa Catarina, mas provavelmente não ocorrentes.
Com relação às listas de espécies confirmadas e de possível ocorrência, foram registradas 10 ordens: Chiroptera (60 espécies), Rodentia (54), Cetacea (34), Carnivora (26), Didelphimorphia (17), Xenarthra (9), Artiodactyla (7), Primates (3), Perissodactyla (1) e Lagomorpha (1). Com relação às famílias, os maiores números foram obtidos para Muridae (37), Phyllostomidae (26), Delphinidae (18), Didelphidae (17) e Vespertilionidae (15).
O alto número de espécies de possível ocorrência indica que o conhecimento sobre a riqueza de espécies de mamíferos no estado ainda é deficiente e aponta para a necessidade de levantamentos de longo prazo, principalmente para quirópteros, roedores e cetáceos.

APÊNDICE 1

Coordenadas geográficas ou localização dos municípios e outras localidades no estado de Santa Catarina mencionadas no texto.

Água Doce - 26º59'52"S e 51º33'22"W
Águas Mornas - 27º41'38"S e 48º49'25"W
Alfredo Wagner - 27º42'01"S e 49º20'01"W
Angelina - 27º54'07"S e 49º59'07"W
Anita Garibaldi - 27º41'21"S e 51º07'48"W
Anitápolis - 27º54'07"S e 49º07'43"W
Antônio Carlos - 27º31'01"S e 48º46'03"W
Apiúna - 27º02'08"S e 49º23'23"W
Araquari - 26º22'12"S e 48º43'20"W
Araranguá - 28º56'05"S e 49º29'09"W
Balneário Camboriú - 26º59'26"S e 48º38'05"W
Barra Velha - 26º37'56"S e 48º41'05"W
Benedito Novo - 26º46'58"S e 49º21'52"W
Biguaçu - 27º29'39"S e 48º39'20"W
Blumenau - 26º55'10"S e 49º03'58"W
Bocaina do Sul - 27º44'40"S e 49º56'40"W
Bombinhas - 27º07'54"S e 48º31'40"W
Bom Jardim da Serra - 28º20'13"S 49º37'29"W
Bom Retiro - 27º47'50"S 49º29'21"W
Botuverá - 27º11'58"S e 49º04'29"W
Brusque - 27º05'53"S e 48º55'03"W
Caçador - 26º46'31"S e 51º00'54"W
Caibi - 27º04'18"S e 53º14'52"W
Calmon - 26º35'59"S e 51º05'50"W
Camboriú - 27º01'31"S e 48º39'16"W
Campo Alegre - 26º11'33"S e 49º15'56"W
Campos Novos - 27º24'06"S e 51º13'30"W
Canoinhas - 26º10'38"S e 50º23'24"W
Caxambu do Sul - 27º09'40"S e 52º52'43"W
Chapecó - 27º05'47"S e 52º37'06"W
Colônia Hansa - incluía uma grande região no nordeste de SC, onde hoje situam-se, entre outros, os municípios de Joinville, Blumenau, Ibirama e Corupá.
Concórdia - 27º14'03"S e 52º01'40"W
Corupá - 26º25'31"S e 49º14'35"W
Criciúma - 28º40'39"S e 49º22'11"W
Curitibanos - 27º16'58"S e 50º35'04"W
Doutor Pedrinho - 26º42'52"S e 49º29'00"W
Erval Velho - 27º16'32"S e 51º26'31"W
Faxinal dos Guedes - 26º51'10"S e 52º15'37"W
Florianópolis - 27º35'48"S e 48º32'57"W
Fraiburgo - 27º01'34"S e 50º55'17"W
Garopaba - 28º01'24"S e 48º36'48"W
Garuva - 26º01'36"S e 48º51'18"W
Gaspar - 26º55'53"S e 48º57'32"W
Governador Celso Ramos - 27º18'53"S e 48º33'33"W
Guaramirim - 26º28'23"S e 49º00'10"W
Hamônia (Hansa Hamonia) - atual Ibirama (27º03'25"S e 49º31'04"W)
Hansa - ver Colônia Hansa
Humboldt (Hansa Humboldt) - atual Corupá
Içara - 28º42'48"S e 49º18'00"W
Ilha de Ratones Grande - 27º29'30"S e 48º36'42"W
Ilha de Santa Catarina - 27º10'S - 27º50'S e 48º 25'W - 48º35'W
Ilha do Arvoredo - 27º17'10"S e 48º21'58"W
Ilha dos Moleques do Sul - 27º51'S e 48º26'W
Ilhota - 26º53'59"S e 48º49'38"W
Imbituba - 28º14'24"S e 48º40'13"W
Indaial - 26º53'52"S e 49º13'54"W
Iporã (do Oeste) - 26º59'18"S e 53º32'07"W
Ipuaçu 26º37'53"S e 52º27'18"W
Itaiópolis - 26º20'11"S e 49º54'23"W
Itajaí - 26º54'28"S e 48º39'43"W
Itapema - 27º05'25"S e 48º36'41"W
Itapiranga - 27º10'10"S e 53º42'44"W
Itapoá - 26º07'01"S e 48º36'58"W
Itoupava - 26º43'41"S e 49º04'04"W
Jacinto Machado - 28º59'51"S e 49º45'49"W
Jaguaruna - 28º36'54"S e 49º01'32"W
Jaraguá do Sul - 26º29'10"S e 49º04'00"W
Joinville - 26º18'16"S e 48º50'44"W
Lages - 27º48'58"S e 50º19'34"W
Laguna - 28º28'57"S e 48º46'51"W
Lebon Régis - 26º55'54"S e 50º41'43"W
Lontras - 27º09'58"S e 49º32'31"W
Mafra - 26º06'41"S e 49º48'19"W
Major Gercino - 27º25'05"S e 48º57'05"W
Major Vieira - 26º22'04"S e 50º19'41"W
Maracajá - 28º50'48"S e 49º47'10"W
Meleiro - 28º49'43"S e 49º38'09"W
Mondaí - 27º06'10"S e 53º24'07"W
Navegantes - 26º53'56"S e 48º39'15"W
Nova Teotônia (= Nova Teutônia) - 27º09'49"S e 52º25'27"W. Vila pertencente ao município de Seara.
Nova Trento - 27º17'09"S e 48º55'47"W
Nova Veneza - 28º38'12"S e 49º29'52"W
Orleans - 28º21'32"S e 49º17'29"W
Otacílio Costa - 27º28'59"S e 50º07'19"W
Painel - 27º55'44"S e 50º06'18"W
Palhoça - 27º38'43"S e 48º40'04"W
Passo de Torres - 29º20'06"S e 49º43'22"W
Paulo Lopes - 27º57'42"S e 48º41'01"W
Penha - 26º46'10"S e 48º38'45"W
Piçarras - 26º45'50"S e 48º40'18"W
Pomerode - 26º44'26"S e 49º10'3724"W
Ponte Alta - 27º29'03"S e 50º22'49"W
Ponte Serrada - 26º52'18"S e 52º00'57"W
Porto Belo - 27º09'28"S e 48º33'11"W
Porto Feliz - atual Mondaí
Pouso Redondo - 27º15'29"S e 49º56'02"W
Praia Grande - 29º11'48"S e 49º57'01"W
Rancho Queimado - 27º40'21"S e 49º01'18"W
Rio das Antas - 26º53'55"S e 51º04'28"W
Rio do Campo - 26º56'56"S e 50º08'29"W
Rio dos Cedros - 26º44'18"S e 49º16'27"W
rio Itapocu - estende-se de Araquari a Barra Velha
Rio Negrinho - 26º15'16"S e 49º31'06"W
rio Novo do Itapocu - provavelmente refere-se ao rio Novo, em Corupá, um afluente do rio Itapocu
Salto Grande - a W de Vidal Ramos, segundo Azevedo et al. (1982)
Santa Rosa do Sul - 29º08'10"S e 49º42'00"W
Santo Amaro da Imperatriz - 27º41'17"S e 48º46'43"W
São Bento do Sul - 26º15'01"S e 49º22'43"W
São Bonifácio - 27º54'05"S e 48º55'45"W
São Domingos - 26º33'29"S e 52º31'54"W
São Francisco do Sul - 26º14'36"S e 48º38'17"W
São Joaquim - 28º17'38"S e 49º55'54"W
São José - 27º36'55"S e 48º37'39"W
São Ludgero - 28º19'33"S e 49º10'36"W
Siderópolis - 28º35'52"S e 49º25'28"W
Sombrio - 29º06'50"S e 49º37'00"W
Tijucas - 27º14'29"S e 48º38'01"W
Timbé do Sul - 28º49'49"S e 49º50'50"W
Timbó - 26º49'24"S e 49º16'18"W
Três Barras - 26º06'23"S e 50º19'20"W
Treze de Maio - 28º33'32"S e 49º08'52"W
Tubarão - 28º28'00"S e 49º00'25"W
Turvo - 28º55'34"S e 49º40'45"W
Urubici - 28º00'54"S e 49º35'30"W
Urupema - 27º57'10"S e 49º52'23"W
Vale do Itajaí Mirim - inclui os municípios de Presidente Nereu (21º16'38"S e 49º23'25"W), Vidal Ramos, Botuverá, Guabiruba (27º05'09"S e 48º58'52"W), Brusque e Itajaí (em parte)
Vargeão - 26º51'49"S e 52º09'18"W
Vidal Ramos - 27º23'31"S e 49º21'21"W

AGRADECIMENTOS

Agradecemos especialmente ao Prof. Alfredo Ximenez, que deu início ao estudo dos mamíferos de Santa Catarina. F.D. Avila-Pires, E.M. González, A.U. Percequillo e um revisor anônimo fizeram comentários valiosos sobre o trabalho. Agradecemos a J.A. Oliveira pelas informações sobre Oxymycterus, a T.G. Oliveira pelas de Galictis e a Y.L.R. Leite pelas de Phyllomys. I. Sbalqueiro, T.R.O. Freitas e M. Mattevi forneceram informações sobre taxonomia e/ou material coletado em Santa Catarina. A C.C. Saliés da OFFICIO Desenho Gráfico pela montagem da figura e a P.V. de Castilho pelo auxílio com as coordenadas dos municípios. Ao IBAMA, em especial a M. Becker, e à FATMA, em especial a A. Cimardi, pelo apoio durante a elaboração das coleções de mamíferos da UFSC e da FURB. A S. Linhares, do MHS, e demais responsáveis pelos museus visitados em Santa Catarina, pelas informações e acesso ao material sob sua responsabilidade. Por fim, ao Dr. R.M. Barquez, pela revisão do texto e auxílio na formatação final do artigo.
P.C. Simões-Lopes recebeu auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/PQ Proc. 3000589/00-0).

BIBLIOGRAFIA

ALTHOFF SL. 1996. Estudos taxonômico e citogenético das espécies pertencentes ao gênero Artibeus (Mammalia, Chiroptera), ocorrentes na porção oriental da Região Sul do Brasil. Dissertação de mestrado inédita, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.         [ Links ]

ALTHOFF SL. 1997. Análise da ocorrência da família Emballonuridae (Mammalia-Chiroptera) para o Estado do Paraná, Brasil. Estudos de Biologia 42:25-31.         [ Links ]

ANDRADES-MIRANDA J, NIT ZANCHIN, LFB OLIVEIRA, AR LANGGUTH e MS MATTEVI. 2000. Cytogenetic studies in nine taxa of the genus Oryzomys (Rodentia, Sigmodontinae) from Brazil. Mammalia 65:461-472.         [ Links ]

ANDRADES-MIRANDA J, LFB OLIVEIRA, CAV LIMA-ROSA, AP NUNES, NIT ZANCHIN e MS MATTEVI. 2001. Chromosome studies of seven species of Oligoryzomys (Rodentia: Sigmodontinae) from Brazil. Journal of Mammalogy 82:1080-1091.         [ Links ]

AVILA-PIRES FD. 1960. Um novo gênero de roedor sul-americano. Boletim do Museu Nacional, Zoologia 220:1-6.         [ Links ]

AVILA-PIRES FD. 1974. Cérvidos neotropicales: Estado actual y futuro. Publicaciones Biológicas del Instituto de Investigaciones Científicas, U.A.N.L., México 1:155-167.         [ Links ]

AVILA-PIRES FD. 1994. Mamíferos descritos do Estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Biologia 54:367-384.         [ Links ]

AVILA-PIRES FD. 1999. Mamíferos descritos do Estado de Santa Catarina. Revista Brasileira de Zoologia 16 (suplemento 2):51-62.         [ Links ]

AVILA-PIRES FD e MRC WUTKE. 1981. Taxonomia e evolução de Clyomys Thomas, 1916 (Rodentia, Echimyidae). Revista Brasileira de Biologia 41:529-534.         [ Links ]

AZEVEDO TR, D EL ACHKAR, MF MARTINS e A XIMENEZ. 1982. Lista sistemática dos mamíferos de Santa Catarina conservados nos principais museus do estado. Revista Nordestina de Biologia 5:93-104.         [ Links ]

BALDÁS MI e HP CASTELLO. 1986. Sobre el hallazgo de juveniles de ballena minke (Balaenoptera acutorostrata) en el estuario del Río de La Plata y sur de Brasil. I Reunión de Trabajo de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sud (Buenos Aires), Proceedings 1-13.         [ Links ]

BARQUEZ RM, MA MARES e JK BRAUN. 1999. The bats od Argentina. Special Publications, Museum of Texas Tech University 42:1-275.         [ Links ]

BERGER P. 1984. Ilha de Santa Catarina; relatos de viajantes estrangeiros nos séculos XVIII e XIX. Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.         [ Links ]

BERTA A. 1982. Cerdocyon thous. Mammalian Species 186:1-4.         [ Links ]

BERTA A. 1987. Origin, diversification, and zoogeography of the South American Canidae. Fieldiana, Zoology, new series 39:455-471.         [ Links ]

BERTA A. 1988. Quaternary evolution and biogeography of the large South American Canidae (Mammalia: Carnivora). University of California Publications in Geological Sciences 132:1-149.         [ Links ]

BISHOP IR. 1974. An annotated list of caviomorph rodents collected in north-eastern Mato Grosso, Brazil. Mammalia 38:489-502.         [ Links ]

BITTENCOURT ML. 1983. Orcinus orca "Baleia Assassina" (Cetacea, Delphinidae) primeiro registro para o litoral norte catarinense, com notas osteológicas. Arquivos de Biologia e Tecnologia 26:77-103.         [ Links ]

BITTENCOURT ML. 1984. Contribuições para a identificação dos cetáceos na costa e águas interiores do Brasil. Arquivos de Biologia e Tecnologia 27:529-547.         [ Links ]

BLACHER C. 1992. A lontra: aspectos de sua biologia, ecologia e conservação. Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.         [ Links ]

BRANDÃO S. 1914. Sobre uma Balaenoptera. Arquivos do Museu Nacional 17:5-30.         [ Links ]

BUENO AMS, JMS AGOSTINI, K GAIDZINSKI, J MOREIRA e I BROGNOLI. 1992. Frequencies of chromosomal aberrations in rodents collected in the coal-field and tobacco culture region of Criciúma, south Brazil. Journal of Toxicology and Environmental Health 36:91-102.         [ Links ]

CABRERA A. 1931. On some South American canine genera. Journal of Mammalogy 12:54-67.         [ Links ]

CABRERA A. 1958. Catálogo de los mamíferos de América del Sur. Vol. 1. Revista del Museo Argentino de Ciencias Naturales "Bernardino Rivadavia", Ciencias Zoológicas 4:1-307.         [ Links ]

CABRERA A. 1961. Catálogo de los mamíferos de América del Sur. Vol. 2. Revista del Museo Argentino de Ciencias Naturales "Bernardino Rivadavia", Ciencias Zoológicas 4:308-732.         [ Links ]

CARLETON MD e GG MUSSER. 1989. Systematic studies of oryzomyine rodents (Muridae, Sigmodontinae): a synopsis of Microryzomys. Bulletin of the American Museum of Natural History 191:1-83.         [ Links ]

CARVALHO CT. 1973. Revisão dos vespertilionídeos brasileiros. Silvicultura em São Paulo 8:115-125.         [ Links ]

CARVALHO CT. 1975. Ocorrências de mamíferos marinhos no Brasil. Boletim Técnico do Instituto Florestal 16:13-32.         [ Links ]

CARVALHO CT. 1983. Lista nominal dos mamíferos brasileiros. Boletim Técnico do Instituto Florestal 37:1-115.         [ Links ]

CASTELLO ML e MC PINEDO. 1986. Sobre algunos avistajes en el mar de distintas espécies de cetaceos en el sur de Brasil. I Reunión de Trabajo de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sud (Buenos Aires), Proceedings 61-68.         [ Links ]

CHEHÉBAR C. 1990. Action plan for Latin American otters. Pp. 64-73, em: Otters. An action plan for their conservation (P Foster-Turley, S Macdonald e C Mason, eds.) Proceedings of the IUCN/SSC, Otter Specialist Group Meeting, Gland.         [ Links ]

CHEREM JJ e DM PEREZ. 1996. Mamíferos terrestres de floresta de araucária no município de Três Barras, Santa Catarina, Brasil. Biotemas 9:29-46.         [ Links ]

CHEREM JJ, ME GRAIPEL, ME MENEZES e M SOLDATELI. 1996. Observações sobre a biologia do gambá (Didelphis marsupialis) na Ilha de Ratones Grande, Estado de Santa Catarina, Brasil. Biotemas 9:47-56.         [ Links ]

CHEREM JJ, J OLIMPIO e A XIMENEZ. 1999. Descrição de uma nova espécie do gênero Cavia Pallas, 1766 (Mammalia - Caviidae) das Ilhas dos Moleques do Sul, Santa Catarina, Sul do Brasil. Biotemas 12:95-117.         [ Links ]

CHRISTOFF AU. 1997. Contribuição à sistemática das espécies do gênero Akodon (Rodentia: Sigmodontinae) do leste do Brasil: estudos anatômicos, citogenéticos e de distribuição geográfica. Tese de doutorado inédita, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Brasil.         [ Links ]

CIMARDI AV. 1996. Mamíferos de Santa Catarina. Fundação de Amparo à Tecnologia e Meio Ambiente, Florianópolis.         [ Links ]

CREMER MJ e PC SIMÕES-LOPES. 1997. Accidental capture of the pantropical spotted dolphin Stenella attenuata (Gray, 1846) (Delphinidae) in the Southwestern South Atlantic Ocean. Biociências 5:231-233.         [ Links ]

DALLA ROSA L e ER SECCHI. 1997. Stranding of a blue whale (Balaenoptera musculus) in Southern Brazil: 'true' or pygmy? Report of the International Whaling Commission 47:425-430.         [ Links ]

DOBSON GE. 1878. Catalogue of the Chiroptera in the colletion of the British Museum. Taylor and Francis Limited, London.         [ Links ]

EIZIRIK E, J-H KIM, M MENOTTI-RAYMOND, PG CRAWSHAW JR, SJ O'BRIEN e WE JOHNSON. 2001. Phylogeography, population history and conservation genetics of jaguars (Panthera onca, Mammalia, Felidae). Molecular Ecology 10:65-79.         [ Links ]

ELLIOT DG. 1910. Descriptions of new species of monkeys of the genera Galago, Cebus, Alouatta, e Cercopithecus. Annals and Magazine of Natural History 8:77-83.         [ Links ]

EMMONS LH, YLR LEITE, D KOCK e LP COSTA. 2002. A review of the named forms of Phyllomys (Rodentia: Echimyidae) with the description of a new species from coastal Brazil. American Museum Novitates 3380:1-40.         [ Links ]

EVANS WE. 1994. Common dolphin, white-bellied porpoises Delphinus delphis Linnaeus, 1758. Pp. 191-224, em: Handbook of marine mammals (SH Ridgway e R Harrison, eds.). Academic Press, London.         [ Links ]

FLORES PAC e A XIMENEZ. 1997. Observations on the rough-toothed dolphin Steno bredanensis of Santa Catarina Island, southern Brazilian coast. Biotemas 10:71-79.         [ Links ]

GALLIARI CA, UFJ PARDIÑAS e FJ GOIN. 1996. Lista comentada de los mamíferos argentinos. Mastozoología Neotropical 3:39-61.         [ Links ]

GAPLAN. 1986. Atlas de Santa Catarina. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral, Rio de Janeiro.         [ Links ]

GARDNER AL. 1993. Order Didelphimorphia. Pp. 15-23, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

GAVA A, TRO FREITAS e J OLIMPIO. 1998. A new karyotype for the genus Cavia from a southern island of Brazil (Rodentia - Caviidae). Genetics and Molecular Biology 21:77-80.         [ Links ]

GEISE L e M BOROBIA. 1987. New Brazilian records for Kogia, Pontoporia, Grampus and Sotalia (Cetacea, Physeteridae, Platanistidae and Delphinidae). Journal of Mammalogy 68:873-875.         [ Links ]

GONZÁLEZ EM. 2000. Un nuevo género de roedor sigmodontino de Argentina y Brasil (Mammalia: Rodentia: Sigmodontinae). Comunicações Zoológicas del Museo de Historia Natural de Montevideo 12(196):1-12.         [ Links ]

GONZÁLEZ EM e J OLIVEIRA. 1997. La distribución geográfica de Wiedomys pyrrhorhinos (Wied, 1821) y Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) (Rodentia: Muroidea). XII Jornadas Argentinas de Mastozoología (Mendoza), Libro de Resúmenes: 65.         [ Links ]

GONZÁLEZ EM, A LANGGUTH e LFB OLIVEIRA. 1988. A new species of Akodon from Uruguay and southern Brazil (Mammalia: Rodentia: Sigmodontinae). Comunicações Zoológicas del Museo de Historia Natural de Montevideo 12(191):1-7.         [ Links ]

GONZÁLEZ EM; SJ CLARAMUNT e AM SARALEGUI. 1999. Mamíferos hallados en egagrópilas de Tyto alba (Aves, Strigiformes, Tytonidae) en Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, série Zoologia, Porto Alegre 86:117-120.         [ Links ]

GRAIPEL ME. 2003. A simple ground-based method for trapping small mammals in the forest canopy. Mastozoología Neotropical 10:177-181.         [ Links ]

GRAIPEL ME, PRM MILLER e A XIMENEZ. 1996. Contribuição à identificação e distribuição das subespécies de Lutreolina crassicaudata (Desmarest) (Marsupialia, Mammalia). Revista brasileira de Zoologia 13:781-790.         [ Links ]

GRAIPEL ME, JJ CHEREM, DA MACHADO, PC GARCIA, ME MENEZES e M SOLDATELI. 1997. Vertebrados da Ilha de Ratones Grande, Santa Catarina, Brasil. Biotemas 9:47-56.         [ Links ]

GRAIPEL ME, JJ CHEREM e A XIMENEZ. 2001. Mamíferos terrestres não voadores da Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. Biotemas 14:109-140.         [ Links ]

GRAIPEL ME, JJ CHEREM, PRM MILLER e L GLOCK. 2003. Trapping small mammals in the forest understory: a comparison of three methods. Mammalia 67:551-558.         [ Links ]

GRUBB P. 1993. Order Artiodactyla. Pp. 377-414, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

HANDLEY CO JR. 1989. The Artibeus of Gray 1838. Advances in Neotropical Mammalogy 1989:443-468.         [ Links ]

HASS I, IJ SBALQUEIRO, MS MATTEVI e SC JACQUES. 2001. Análise populacional de seis espécies de Akodon (Rodentia, Muridae) da região sul do Brasil, através de marcadores RAPD. I Congresso Brasileiro de Mastozoologia (Porto Alegre), Anais 141 (RD 27).         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1955. South American marsh rats genus Holochilus with a summary of sigmodont rodents. Fieldiana, Zoology 37:639-687.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1959a. Two new genera of South American rodents (Cricetinae). Proceedings of the Biological Society of Washington 72:5-10.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1959b. The type locality of Felis concolor concolor Linnaeus. Proceedings of the Biological Society of Washington 72:97-100.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1992. The South American gracile mouse opossums, genus Gracilinanus Gardner and Creighton, 1989 (Marmosidae, Marsupialia): A taxonomic review with notes on general morphology and relationships. Fieldiana, Zoology, new series 70:1-56.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1994. The description of a new species of South American hocicudo, or long-nosed mouse, genus Oxymycterus (Sigmodontinae, Muroidea), with a critical review of the generic content. Fieldiana, Zoology, new series 79:1-43.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1997. Composition of the family Didelphidae Gray, 1821 (Didelphoidea: Marsupialia), with a review of the morphology and behavior of the included four-eyed pouched opossums of the genus Philander Tiedemann, 1808. Fieldiana, Zoology, new series 86:1-103.         [ Links ]

HERSHKOVITZ P. 1998. Report on some sigmodontine rodents collected in southeastern Brazil with descriptions of a new genus and six new species. Bonner zoologische Beiträge47:193-256.         [ Links ]

HEYNING JE e WF PERRIN. 1994. Two forms of common dolphin (genus Delphinus) from the Eastern Northern Pacific; evidence for two species. Contribution in Science, NaturalHistoryMuseum of the Los AngelesCounty 442:1-35.         [ Links ]

HOFFMANN FG, EP LESSA e MF SMITH. 2002. Systematics of Oxymycterus with description of a new species from Uruguay. Journal of Mammalogy 83:408-420.         [ Links ]

HOLTHUIS LB. 1987. The scientific name of the sperm whale. Marine Mammal Science 3:87-89.         [ Links ]

HÜCKINGHAUS F. 1961. Vergleichende Untersuchungen über die Formenmannig faltigkeit der Unterfamilie-Caviinae Murray 1886 (Ergebnisse de Südamerika-expedition Herre/Rohrs 1956-57). Zeitschrift für wissenschafliche Zoologie 166:1-98.         [ Links ]

ICZN (INTERNATIONAL COMISSION OF ZOOLOGICAL NOMENCLATURE). 1998. OPINION 1894: Regnum animale..., Ed. 2 (M.J. Brisson, 1762): rejected for nomenclatural purposes, with the conservation of the mammalian generic names Philander (Marsupialia), Pteropus (Chiroptera), Glis, Cuniculus and Hydrochoerus (Rodentia), Meles, Lutra and Hyaena (Carnivora), Tapirus (Perissodactyla), Tragulus and Giraffa (Artiodactyla). Bulletin of Zoological Nomenclature 55:64-71.         [ Links ]

ICZN (INTERNATIONAL COMISSION OF ZOOLOGICAL NOMENCLATURE). 2001. Opinion 1985 (Case 3018). Cervus gouazoubira Fischer, 1814 (currently Mazama gouazoubira; Mammalia, Artiodactyla): specific name conserved as the correct original spelling. Bulletin of Zoological Nomenclature 58:247.         [ Links ]

ICZN (INTERNATIONAL COMISSION OF ZOOLOGICAL NOMENCLATURE). 2002. Opinion 2005 (Case 3022). Catalogue des mammifères du Muséum National d'Histoire Naturelle by Étienne Geoffroy Saint-Hilaire (1803): placed on the Official List of Works approved as available for zoological nomenclature. Bulletin of Zoological Nomenclature 59:153-154.         [ Links ]

IHERING H. 1911. Os mammiferos do Brazil meridional. I Contribuição: Carnivora. I Felidae; II Canidae; III Procyonidae; IV Canidae. Revista do Museu Paulista 8:147-272.         [ Links ]

JACKSON JE. 1987. Ozotoceros bezoarticus. Mammalian Species 295:1-5.         [ Links ]

KASAHARA S e Y YONENAGA-YASSUDA. 1984. A progress report of cytogenetic data on brazilian rodents. Revista Brasileira de Genética 7:509-533.         [ Links ]

KLEIN RM. 1978. Mapa fitogeográfico do estado de Santa Catarina. Flora Ilustrada Catarinense 5:1-24.         [ Links ]

LANGE RB e EF JABLONSKI. 1981. Lista prévia dos Mammalia do Estado do Paraná. Estudos de Biologia 2:1-15.         [ Links ]

LANGE RB e EF JABLONSKI. 1998. Mammalia do Estado do Paraná: Marsupialia. Estudos de Biologia 43:1-224.         [ Links ]

LARIVIÈRE S. 1999. Lontra longicaudis. Mammalian Species 609:1-5.         [ Links ]

LARSON SE. 1997. Taxonomic re-evaluation of the jaguar. Zoo Biology 16:107-120.         [ Links ]

LEMOS B e R CERQUEIRA. 2002. Morphological differentiation in the white-eared opossum group (Didelphidae: Didelphis). Journal of Mammalogy 83:354-369.         [ Links ]

LIMA JL. 1926. Os morcegos da colleção do Museu Paulista. Revista do Museu Paulista 14:1-87.         [ Links ]

MARES MA e JK BRAUN. 2000. Three new species of Brucepattersonius (Rodentia: Sigmodontinae) from Misiones Province, Argentina. Occasional Papeprs of the SamNobleOklahomaMuseum of Natural History 9:1-13.         [ Links ]

MARES MA, RM BÁRQUEZ e JK BRAUN. 1995. Distribution and ecology of some Argentine bats (Mammalia). Annals of CarnegieMuseum 64:219-237.         [ Links ]

MARINHO-FILHO J. 1996. Distribution of bat diversity in the southern and southeastern BrazilianAtlanticForest. Chiroptera Neotropical 2:51-54.         [ Links ]

MARQUES SA. 1993. A systematic review of the larg species of Artibeus Leach, 1821 (Mammalia: Chiroptera) with some phylogenetic inferences. Tese de doutorado inédita, George Washington University, Washington, D.C., USA.         [ Links ]

MARSHALL LG. 1978. Chironectes minimus. Mammalian Species 109:1-6.         [ Links ]

MARTUSCELLI P, F OLMOS, R SILVA E SILVA, IP MAZZARELLA, FV PINO e EN RADUAN. 1996. Cetaceans of São Paulo, Southeastern Brazil. Mammalia 60:125-139.         [ Links ]

MASSOIA E. 1963. Sobre la posición sistemática y distribución geográfica de Akodon (Thaptomys) nigrita (Rodentia - Cricetidae). Physis 24(67):73-80.         [ Links ]

MASSOIA E. 1980. Mammalia de Misiones - I - Los mamíferos silvestres de la Provincia de Misiones. ACNA, Iguazu 1:15-43.         [ Links ]

MASSOIA E e UFJ PARDIÑAS. 1993. El estado sistemático de algunos muroideos estudiados por Ameghino en 1889. Revalidación del género Necromys (Mammalia, Rodentia, Cricetidae). Ameghiniana 30:407-418.         [ Links ]

MASSOIA E e OB VACCARO. 1991. El estado sistemático de los géneros Sphiggurus F. Cuvier, 1825 y Coendou Lacépède, 1799 (Mammalia, Rodentia, Hystricomorpha, Erethizontidae). APRONA, Boletín Científico 19:43-52.         [ Links ]

MATSUURA Y. 1986. Contribuição ao estudo da região oceanográfica da região sudeste entre Cabo Frio (RJ) e cabo de Santa Marta Grande (SC). Ciência e Cultura 38:1439-1450.         [ Links ]

MAZZOLLI M. 1993. Ocorrência de Puma concolor (Linnaeus) (Felidae, Carnivora) em áreas de vegetação remanescente de Santa Catarina, Brasil. Revista brasileira de Zoologia 10:581-587.         [ Links ]

MAZZOLLI M, ME GRAIPEL e N DUNSTONE. 2002. Mountain lion depredation in southern Brazil. Biological Conservation 105:43-51.         [ Links ]

MEAD JG e RL BROWNELL JR. 1993. Order Cetacea. Pp. 349-364, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

MCBEE K e RJ BAKER. 1982. Dasypus novemcinctus. Mammalian Species 162:1-9.         [ Links ]

MELQUIST WE. 1984. Status survey of otters (Lutrinae) and spotted cats (Felidae) in Latin America. IUCN, Switzerland.         [ Links ]

MIRANDA RIBEIRO A. 1936. Didelphia ou Mammalia-ovovivípara. Revista do Museu Paulista 20:245-427.         [ Links ]

MIRANDA RIBEIRO A. 1941. Sôbre dois novos sciurídeos do Brasil. O Campo, Rio de Janeiro 12(139):10-11.         [ Links ]

MIRETZKI M. 2000. Morcegos do Estado do Paraná, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Dissertação de mestrado inédita, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.         [ Links ]

MONES A e J OJASTI. 1986. Hydrochoerus hydrochaeris. Mammalian Species 264:1-7.         [ Links ]

MONTEIRO-FILHO ELA, LR MONTEIRO e SF REIS. 2002. Skull shape and size divergence in dolphins of the genus Sotalia: A tridimensional morphometric analysis. Journal of Mammalogy 83:125-134.         [ Links ]

MOOJEN J. 1942. Sobre os ciurídeos das coleções do Museu Nacional, do Departamento de Zoologia de S. Paulo e do Museu Paraense Emilio Goeldi. Boletim do Museu Nacional, Zoologia, nova série 1:1-53.         [ Links ]

MOOJEN J. 1952. Os roedores do Brasil. Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro.         [ Links ]

MUSSER GG e MD CARLETON. 1993. Family Muridae. Pp. 501-736, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

MUSSER GG, MD CARLETON, EM BROTHERS e AL GARDNER. 1998. Systematic studies of oryzomyine rodents (Muridae, Sigmodontinae): diagnoses and distributions of species formerly assigned to Oryzomys "capito". Bulletin of the AmericanMuseum of Natural History 236:1-376.         [ Links ]

MUSTRANGI MA e JL PATTON. 1997. Phylogeography and systematics of the slender mouse opossum Marmosops (Marsupialia, Didelphidae). University of California Publications in Zoology 130:1-86.         [ Links ]

OLIMPIO J. 1995. Conservação da fauna de mamíferos silvestres da Ilha de Santa Catarina: Aspectos biogeográficos, históricos e sócio-ambientais. Dissertação de mestrado inédita, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.         [ Links ]

OLIVEIRA LFB. 1978. Mamíferos. Pp. 93-107, em: Relatório final. Convênio FATMA - UFRGS, Porto Alegre.         [ Links ]

OLMOS F, M GALETTI, M PASCHOAL e SL MENDES. 1993. Habits of the southern bamboo rat, Kannabateomys amblyonyx (Rodentia, Echimyidae) in southeastern Brazil. Mammalia 57:325-335.         [ Links ]

OTT PH e D DANILEWICZ. 1996. Southward range extension of Steno bredanensis in the Southwest Atlantic and new records of Stenella coelureoalba for Brazilian waters. Aquatic Mammals 22:185-189.         [ Links ]

PARDIÑAS UFJ. 1996. El registro fósil de Bibimys Massoia, 1979 (Rodentia) en la Argentina. Consideraciones sobre los Scapteromyini (Cricetidae, Sigmodontinae) y su distribución durante el Plioceno-Holoceno en la región pampeana. Mastozoología Neotropical 3:15-38.         [ Links ]

PARDIÑAS UFJ, G D'ELÍA e S CIRIGNOLI. 2003. The genus Akodon (Muroidea: Sigmodontinae) in Misiones, Argentina. Mammalian Biology 68:129-143.         [ Links ]

PATTON JL e MNF SILVA. 1997. Definition of species of pouched four-eyed opossums (Didelphidae, Philander). Journal of Mammalogy 78:90-102.         [ Links ]

PATTON JL, MNF SILVA e JR MALCOLM. 2000. Mammals of the Rio Juruá and the evolutionary and ecological diversification of Amazonia. Bulletin of the AmericanMuseum of Natural History 244:1-306.         [ Links ]

PALAZZO JT e L CARTER. 1983. A caça de baleias no Brasil. Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, Porto Alegre.         [ Links ]

PEREIRA CS. 1989. Seasonal variability in the coastal circulation on the Brazilian continental shelf (29ºS - 35ºS). Continental Shelf Research 9:285-299.         [ Links ]

PERSSON VG e ML LORINI. 1990. Notas sobre a distribuição do gênero Caluromys Allen, 1900 no sul do Brasil (Mammalia, Didelphidae). Acta Biologica Leopoldensia 12:277-282.         [ Links ]

PETERS H. 1871. Hr. H. Peters legte eine monographische über icht der Chiroptengattungen Nycteris und Atalapha vor. Monatsbericht der Königlich Preussichen Akademie der Wissenschaften zu Berlin 1870(1871):900-914.         [ Links ]

PINDER L e AP GROSSE. 1991. Blastocerus dichotomus. Mammalian Species 380:1-4.         [ Links ]

PINE RH. 1977. Monodelphis iheringi (Thomas) is a recognizable species of Brazilian opossum (Mammalia: Didelphidae). Mammalia 41:235-237.         [ Links ]

PINEDO MC e M MARMONTEL-ROSAS. 1987. Primeiros registros de lobo marinho antártico, Arctocephalus gazella e novos registros de A. tropicalis para o Rio Grande do Sul, Brasil. II Reunião de Trabalhos de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul (Rio de Janeiro), Anais: 109.         [ Links ]

PINEDO MC, FCW ROSAS e M MARMONTEL. 1992. Cetáceos e pinípedes do Brasil. The University of Chicago Press, Chicago.         [ Links ]

PRADERI R e A XIMENEZ. 1987. Presencia del delphin de dientes rugosos, Steno bredanensis, en el litoral catarinense, Brasil. II Reunião de Trabalhos de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul (Rio de Janeiro), Anais: 79-80.         [ Links ]

PRYOR K, J LINDBERGH, S LINDBERGH e R MILANO. 1990. A dolphin/human fishing cooperative in Brazil. Marine Mammal Science 6:77-82.         [ Links ]

QUADROS J e NC CÁCERES. 2001. Ecologia e conservação de mamíferos na Reserva Volta Velha, SC, Brasil. Acta Biologica Leopoldensia 23:213-224.         [ Links ]

QUADROS J e ELA MONTEIRO FILHO. 2002. Sprainting sites of the Neotropical otter, Lontra longicaudis, in an AtlanticForest area of southern Brazil. Mastozoología Neotropical 9:39-46.         [ Links ]

REDFORD KH e JF EISENBERG. 1992. Mammals of the Neotropics. Vol. 2. The southern cone: Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay. The University of Chicago Press, Chicago.         [ Links ]

REIS NR, AL PERACCHI e MK ONUKI. 1993. Quirópteros de Londrina, Paraná, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Revista brasileira de Zoologia 10:371-381.         [ Links ]

REITZ R, LA ROSARIO e RJ SCHMITZ. 1982. Restauração da fauna desaparecida na Baixada do Maciambu. Sellowia, Série Zoologia 2:5-182.         [ Links ]

RICE DW. 1989. Sperm whale Physeter macrocephalus Linnaeus, 1758. Pp. 177-233, em: Handbook of marine mammals. Vol. 4: River dolphins and the larger toothed whales (SH Ridgway e SR Harrison, eds.). Academic Press, London.         [ Links ]

RICE DW. 1998. Marine mammals of the world: systematics and distribution. Society for Marine Mammalogy, Special Publication 4.         [ Links ]

RIEGER TT, TA WEIMER, A LANGGUTH e LFB OLIVEIRA. 1995. Temporal variation in four population samples of Akodon montensis (Rodentia - Cricetidae). Revista Brasileira de Genética 33:283-295.         [ Links ]

RODRIGUEZ DH e RO BASTIDA. 1993. The southern sea lion, Otaria byronia or Otaria flavescens? Marine Mammal Science 9:372-381.         [ Links ]

RYLANDS AB, H SCHNEIDER, A LANGGUTH, RA MITTERMEIER, CP GROVES e E RODRÍGUEZ-LUNA. 2000. An assessment of the diversity of New World primates. Neotropical Primates 8:61-93.         [ Links ]

SANBORN CC. 1932. The bats of the Genus Eumops. Journal of Mammalogy 13:317-357.         [ Links ]

SBALQUEIRO IJ e AP NASCIMENTO. 1996. Ocurrence of Akodon cursor (Rodentia, Cricetidae) with 14, 15 and 16 chromosome cytotypes in the same geographic area in Southern Brazil. Revista Brasileira de Genética 19:565-569.         [ Links ]

SCHEVILL WE. 1986. The International Code of Zoological Nomenclature and a paradigm: The name Physeter catodon Linnaeus 1758. Marine Mammal Science 2:153-157.         [ Links ]

SCHMIEGELOW JMN e AM PAIVA-FILHO. 1989. First record of the Short-finned Pilot Whale, Globicephala macrorhynchus Gray, 1846, for the Southwestern Atlantic. Marine Mammal Science 5:387-391.         [ Links ]

SEKIAMA ML, NR REIS, AL PERACCHI e VJ ROCHA. 2001. Morcegos do Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (Chiroptera, Mammalia). Revista brasileira de Zoologia 18:749-754.         [ Links ]

SEYMOUR KL. 1989. Panthera onca. Mammalian Species 340:1-9.         [ Links ]

SHUFELDT RW. 1926. Observações sobre certos peixes e mammiferos do Brasil e mais particularmente sobre sua osteologia. Revista do Museu Paulista 14:503-591.         [ Links ]

SILVA F. 1994. Os mamíferos do Rio Grande do Sul. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.         [ Links ]

SILVA F e MFB SOUZA. 1980. Tadarida laticaudata Geoffroy, 1805, nova ocorrência para o Estado do Rio Grande do Sul, Brasil (Chiroptera, Mammalia). Iheringia, Série Zoologia 56:3-5.         [ Links ]

SILVA LCF, CAM ALBUQUERQUE, WW CAVALHEIRO e CMP HANSEN. 1984. Gabarito tentativo para as massas de água da costa sudeste brasileira. Anais Hidrográficos 51:261-299.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC. 1987. Sobre a ampliação da distribuição do gênero Sotalia Gray, 1866 (Cetacea, Delphinidae) para as águas do Estado de Santa Catarina, Brasil. II Reunião de Trabalhos de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul ( Rio de Janeiro), Anais: 87-88.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC. 1988. Ocorrência de uma população de Sotalia fluviatilis (Gervais, 1853) no limite sul de sua distribuição, Santa Catarina, Brasil. Biotemas 1:57-62.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC. 1991. Interaction of coastal populations of Tursiops truncatus (Cetacea, Delphinidae) with a mullet artisanal fisheries in Southern Brazil. Biotemas 4:83-94.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC e A XIMENEZ. 1989. Phocoena spinipinnis Burmeister, 1865 na costa sul do Brasil (Cetacea, Phocoenidae). Biotemas 2:83-89.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC e A XIMENEZ. 1992. Pseudorca crassidens (Owen, 1846) - morte acidental em rede de pesca artesanal no sul do Brasil. III Reunión de Trabajos de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sur (Montevideo), Proceedings 67-71.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC e A XIMENEZ. 1993. Annotated list of the cetaceans of Santa Catarina coastal waters, southern Brazil. Biotemas 6:67-92.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC, JT PALAZZO, MC BOTH e A XIMENEZ. 1992. Identificação, movimentos e aspectos biológicos da Baleia Franca Austral (Eubalaena australis) na costa do Brasil. III Reunión de Trabajos de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sur (Montevideo), Proceedings 62-66.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC, P PRADERI e S PAULA. 1994. The clymene dolphin, Stenella clymene Gray, 1846), in the southwestern South Atlantic Ocean. Marine Mammal Science 10:213-217.         [ Links ]

SIMÕES-LOPES PC, CJ DREHMER e PH OTT. 1995. Nota sobre os Otariidae e Phocidae (Mammalia: Carnivora) da costa norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. Biociências 3:173-181.         [ Links ]

SIPINSKI EAB e NR REIS. 1995. Dados ecológicos dos quirópteros da Reserva Volta Velha, Itapoá, Santa Catarina, Brasil. Revista brasileira de Zoologia 12:519-528.         [ Links ]

SMITH MF e JL PATTON. 1999. Phylogenetic relationships and the radiation of sigmodontine in South America: Evidence from cytochrome b. Journal of Mammalian Evolution 6:89-128.         [ Links ]

SOLDATELI M e C BLACHER. 1996. Considerações preliminares sobre o número e distribuição espaço/temporal de sinais de Lutra longicaudis (Olfers, 1818) (Carnivora: Mustelidae) nas lagoas da Conceição e do Peri, Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. Biotemas 9:38-64.         [ Links ]

SOTO JMR e LR CASECA-SANTOS. 1999. O golfinho rotador, Stenella longirostris (Gray, 1828) (Cetacea - Delphinidae), no sudoeste do Atlântico. Alcance 6:39-43.         [ Links ]

SOTO JMR e S TERNES-SILVA. 1997. Novos registros de Balaenoptera acutrorostrata (Cetacea: Balaenopteridae) no sul do Brasil. X Semana Nacional da Oceanografia (Itajaí), Resumos Expandidos 395-397.         [ Links ]

SOTO JMR e S TERNES-SILVA. 1998. Novos registros de Kogia breviceps e Kogia simus (Cetacea, Physeteridae, Kogiinae) no sul do Brasil e revisão dos registros em águas brasileiras. XI Semana Nacional da Oceanografia (Rio Grande), Resumos Expandidos 270-272.         [ Links ]

SOTO JMR e SS VEGA. 1997. Primeiro registro da baleia bicuda de Gray, Mesoplodon grayi Haast, 1876 (Cetacea: Ziphiidae) para o Brasil, com referências osteológicas e a revisão das citações de zifídeos em águas brasileiras. Biociências 5:69-89.         [ Links ]

SOTO JMR, LR CASECA-SANTOS e S TERNES-SILVA. 1997. Novos registros de Grampus griseus (Cetacea: Delphinidae) e revisão dos registros em águas brasileiras. X Semana Nacional da Oceanografia (Itajaí), Resumos Expandidos 453-455.         [ Links ]

STEPPAN S. 1995. Revision of the Phyllotini (Rodentia: Sigmodontinae) with a phylogenetic hypothesis for the Sigmodontinae. Fieldiana, Zoology, new series 80:1-112.         [ Links ]

TATE GHH. 1931. Brief diagnosis of 26 apparently new forms of Marmosa (Marsupialia) from South America. AmericanMuseum Novitates 493:1-14.         [ Links ]

TATE GHH. 1933. A systematic revision of the marsupial genus Marmosa, with a discussion of the adaptive radiation of the murine opossums (Marmosa). Bulletin of the AmericanMuseum of Natural History 66:1-250.         [ Links ]

THOMAS O. 1902. On mammals from Serra do Mar of Paraná, collected by Mr. Alphonse Robert. Annals and Magazine of Natural History 7:59-64.         [ Links ]

THOMAS O. 1903. New species of Oxymycterus, Thrichomys, and Ctenomys from S. America. Annals and Magazine of Natural History 7:226-229.         [ Links ]

THOMAS O. 1909. Notes on some South American mammals, with descriptions of new species. Annals and Magazine of Natural History 8:230-242.         [ Links ]

THOMAS O. 1916a. Notes on bats of the Genus Histiotus. Annals and Magazine of Natural History 8:272-276.         [ Links ]

THOMAS O. 1916b. Some notes on the Echimyinae. Annals and Magazine of Natural History 8:294-301.         [ Links ]

THOMAS O. 1917a. Notes on the species of the genus Cavia. Annals and Magazine of Natural History 8:152-160.         [ Links ]

THOMAS O. 1917b. Notes on agoutis, with descriptions of new forms. Annals and Magazine of Natural History 8:310-313.         [ Links ]

THOMAS O. 1924. The geographical races of Oryzomys ratticeps. Annals and Magazine of Natural History 9:143-144.         [ Links ]

THOMAS O. 1928. A new Thomasomys from Rio Grande do Sul. Annals and Magazine of Natural History 10:154-155.         [ Links ]

TRAVI VH. 1981. Nota prévia sobre nova espécie do gênero Ctenomys Blainville, 1826 (Rodentia, Ctenomyidae). Iheringia, série Zoologia 60:123-124.         [ Links ]

VIEIRA C. 1942. Ensaio monográfico sobre os quirópteros do Brasil. Arquivos de Zoologia 3:219-471.         [ Links ]

VIEIRA C. 1946. Carnívoros do Estado de São Paulo. Arquivos de Zoologia 5:135-176.         [ Links ]

VIEIRA C. 1949. Xenartros e marsupiais do Estado de São Paulo. Arquivos de Zoologia 7:325-362.         [ Links ]

VIEIRA C. 1953. Roedores e lagomorfos do Estado de São Paulo. Arquivos de Zoologia 8:129-167.         [ Links ]

VIEIRA C. 1955. Lista remissiva dos mamíferos do Brasil. Arquivos de Zoologia 8:341-474.         [ Links ]

VIEIRA DA ROSA J. 1905. Chorografia de Santa Catharina. Typographia da Livraria Moderna, Florianópolis.         [ Links ]

VOSS RS. 1993. A revision of the Brazilian muroid rodent genus Delomys with remarks of "thomasomyine" characters. American Museum Novitates 3073:1-44.         [ Links ]

WALLAUER JP, M BECKER, LG MARINS-SÁ, LM LIERMANN, SH PERRETTO e V SCHERMACK. 2000. Levantamento dos mamíferos da Floresta Nacional de Três Barras - Santa Catarina. Biotemas 13:103-127.         [ Links ]

WETZELRM. 1980. Revision of the naked-tailed armadillos, genus Cabassous McMurtrie. Annals of the CarnegieMuseum 49:323-357.         [ Links ]

WETZELRM. 1982. Systematics, distribution, ecology and conservation of South American edentates. Pp. 345-375, em: Mammalian biology in South America (MA Mares e HH Genoways, eds.). University Pittsburgh, Pennsylvania.         [ Links ]

WETZELRM. 1985a. The identification and distribution of recent Xenarthra (= Edentata). Pp. 5-21, em: The evolution and ecology of sloths, armadillos and vermilinguas (GG Montgomery, ed.). Smithsonian Institution Press, Washington.         [ Links ]

WETZELRM. 1985b. Taxonomy and distribution of armadillos, Dasypodidae. Pp. 23-46, em: The evolution and ecology of sloths, armadillos and vermilinguas (GG Montgomery, ed.). Smithsonian Institution Press, Washington.         [ Links ]

WETZEL RM e FD AVILA-PIRES. 1980. Identification and distribution of the recent sloths of Brazil (Edentata). Revista Brasileira de Biologia 40:831-836.         [ Links ]

WILSON DE e DM REEDER. 1993. Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference. Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

WOODS CA. 1993. Suborder Hystricognathi. Pp. 771-806, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

WOODS CA, L CONTRERAS, G WILLNER-CHAPMAN e HP WHIDDEN. 1992. Myocastor coypus. Mammalian Species 398:1-8.         [ Links ]

WOZENCRAFT WC. 1993. Order Carnivora. Pp. 279-348, em: Mammal species of the world: A taxonomic and geographic reference (DE Wilson e DM Reeder, eds.). Smithsonian Institution, Washington.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1967. Contribución al conocimiento de Lutreolina crassicaudata (Desmarest, 1804) y sus formas geográficas (Mammalia - Didelphidae). Comunicaciones Zoológicas del Museo de Historia Natural de Montevideo 9(112):1-7.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1972. Notas sobre félidos neotropicales, V. Nueva ampliación de la distribuición del gato eira en Patagonia. Comunicaciones Zoológicas del Museo de Historia Natural de Montevideo 10(135):1-3.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1973. Notas sobre félidos neotropicales, III. Contribución al conocimiento de Felis geoffroyi D'Orbigni e Gervais, 1844 y sus formas geográficas. Papéis Avulsos de Zoologia 27:31-43.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1974. Notas sobre félidos neotropicales, VI. Contribución a la elucidación de las variaciones individuales de Felis pardalis Linné, 1758 (Mammalia - Felidae). Comunicaciones del Museo Argentino de Ciencias Naturales "Bernardino Rivadavia", Zoología 4:41-55.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1980. Notas sobre el género Cavia Pallas com la descripción de Cavia magna sp. n. (Mammalia - Caviidae). Revista Nordestina de Biologia 3(especial):145-179.         [ Links ]

XIMENEZ A. 1988. Notas sobre félidos neotropicales, IX. Felis (Leopardus) pardalis mitis F. Cuvier, 1820 en el Uruguay (Mammalia: Carnivora: Felidae). Comunicaciones Zoológicas del Museo de Historia Natural de Montevideo 12(168):1-7.         [ Links ]

XIMENEZ A, PC SIMÕES-LOPES e R PRADERI. 1987. Notas sobre mamíferos marinhos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Pinnipedia - Cetacea). II Reunião de Trabalhos de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul (Rio de Janeiro), Anais: 100-103.         [ Links ]

ZANELATTO RC, ML BITTENCOURT, MFM CORRÊA e LG DOMIT. 1995. Ziphius cavirostris Cuvier, 1823 (Cetacea, Ziphiidae) on the Brazilian coast, with notes on biometry. Iheringia, série Zoologia 79:141-147.         [ Links ]

ZERBINI AN e MCO SANTOS. 1997. First record of the pygmy killer whale Feresa attenuata (Gray, 1874) for the Brazilian coast. Aquatic Mammals 23:105-109.         [ Links ]

ZERBINI AN, ER SECCHI, S SICILIANO e PC SIMÕES-LOPES. 1996. The dwarf form of the minke whale, Balaenoptera acutorostrata Lacépède, 1804, in Brazil. Report of the International Whaling Commission 46:333-339.         [ Links ]

ZUNINO GE, OB VACCARO, M CANEVARI e AL GARDNER. 1995. Taxonomy of the genus Lycalopex (Carnivora: Canidae) in Argentina. Proceedings of the Biological Society of Washington 108:729-747        [ Links ]

Recibido 10 octubre 2003.
Aceptación final 23 noviembre 2004.

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons