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Mastozoología neotropical

versión impresa ISSN 0327-9383versión On-line ISSN 1666-0536

Mastozool. neotrop. vol.24 no.2 Mendoza dic. 2017

 

NOTA

Ampliação de distribuição de Eumops patagonicus (Chiroptera: Molossidae) e primeiro registro em ambiente de restinga na costa leste do Brasil

 

Fernando Carvalho1, 2, 3, Daniela A. S. Bôlla2, 3, Filipe M. Patel2, João M. D. Miranda4, Sérgio L. Althoff5 e Jairo J. Zocche1, 2, 3

1 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil. [Correspondência: Fernando Carvalho <f.carvalho@unesc.net >]
2 Laboratório de Zoologia e Ecologia de Vertebrados da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil
3 Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.
4 Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Centro-Oeste, Grarapuava, PR, Brasil.
5 Departamento de Ciências Naturais, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil.

Recibido 9 junio 2016.
Aceptado 22 febrero 2017.
Editor asociado: D Astúa


RESUMO.

Eumops patagonicus possui como limite leste de distribuição a província de Missiones na Argentina. Essa nota reporta a ampliação do limite leste de distribuição desta espécie e descreve o primeiro registro em Santa Catarina. Os indivíduos foram capturados no litoral norte do Estado, em ecossistema de Restinga. O registro amplia em 610 km o limite leste de distribuição e corresponde ao primeiro registro confirmado em Santa Catarina e na costa brasileira.

ABSTRACT.

Distribution range extension of Eumops patagonicus (Chiroptera: Molossidae) and first record of the species in a Restinga ecosystem, in the eastern cost of Brazil.

Eumops patagonicus has its eastern range limit in Misiones, Argentina. We report the extension of the easternmost range limit of E. patagonicus and describe the first record for this species from Santa Catarina, Southern Brazil. The individuals were captured in the northern coast of the state, in a Restinga ecosystem. Records described herein extend the species’ range 610 km east and are the first from the state of Santa Catarina and along the Brazilian coast.

Palavras chave: Área de distribuição; Restinga; Santa Catarina; Brasil.

Key words: Distribution range; Restinga; Santa Catarina; Brazil.


Dentro da família Molossidae, o gênero Eumops Miller, 1906 é o mais diversificado (Medina et al. 2012; Gregorin et al. 2016), abrangendo atualmente 17 espécies (Grego­rin et al. 2016), as quais apresentam grande variação de tamanho e ampla distribuição nas Américas (Nowak 1994; Eger 2008). Esse gênero é composto por espécies insetívoras de voo rápido, que forrageiam em ambientes abertos ou acima do dossel florestal (Sodré et al. 2008). Embora possua inúmeros problemas taxonômicos (Bernardi et al. 2009), a monofilia do grupo é suportada por nove sinapomorfias (Gregorin 2009).

Atualmente, com base em análises genéticas e caracteres morfológicos, o gênero Eumops é dividido em dois grandes clados, os quais sepa­ram espécies de pequeno porte, como Eumops patagonicus Thomas, 1924 e Eumops bonariensis (Peters, 1874), daquelas de médio e grande porte como Eumops maurus (O. Thomas, 1901), Eumops glaucinus (Wagner, 1843), Eumops perotis (Schinz, 1821) e Eumops underwoodi Goodwin, 1940 (Medina et al. 2014). No Brasil, o gênero Eumops é representado por 10 espécies (Nogueira et al. 2014, Gregorin et al. 2016), sendo que seis, Eumops auripendulus (Shaw, 1800), Eumops bonariensis, Eumops glaucinus, Eumops hansae Sanborn, 1932, Eumops perotis e Eumops patagonicus, ocorrem na Região Sul do país (Fabián & Gregorin 2007; Passos et al. 2010).

Eumops patagonicus possui registros confir­mados no Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil (Eger 2008; González & Martínez-Lanfranco 2012; Medina et al. 2012). Em território brasileiro existem poucos regis­tros de ocorrência da espécie, sendo três no estado do Rio Grande do Sul, nos municípios de Garruchos, São Borja e Uruguaiana, todos próximos à divisa com a Argentina (Bernardi et al. 2009; Pacheco 2013) e um registro no estado do Mato Grosso do Sul, no município de Porto Murtinho, próximo à divisa com o Paraguai (Bordignon et al. 2011).

Quando comparado às demais espécies do gênero, E. patagonicus é considerada de pe­queno porte (Díaz & Barquez 2002; González & Martínez-Lanfranco 2012; Medina et al. 2014), com antebraço variando de 40 a 47 mm, comprimento total do crânio entre 16 e 18.6 mm e peso entre 7 e 16 g (Barquez et al. 1999; Gregorin & Taddei 2002). Em algumas áreas de ocorrência, na Argentina e no Paraguai, a espécie é considerada abundante (Fabián & Gregorin 2007; González & Martínez-Lanfranco 2012), ocorrendo em áreas alteradas, urbanas e naturais, utilizando ocos de árvores e cons­truções humanas como abrigo (Barquez et al. 1999; Díaz & Barquez 2002; González & Martínez-Lanfranco 2012). Em face do exposto, a presente nota teve por objetivos reportar a ampliação do limite leste de distribuição de E. patagonicus e descrever o primeiro registro da espécie no estado de Santa Catarina, Região Sul do Brasil e no litoral brasileiro.

O registro aqui reportado foi obtido em dezembro de 2015, durante a realização de um inventário da quiropterofauna em uma ilha no litoral norte de Santa Catarina (Fig. 1), município de São Francisco do Sul (26o10’S e 48o33’W, seis metros acima do nível do mar). Segundo critérios fitogeográficos, a área amos­trada está inserida no ecossistema de Restinga, ambiente associado ao Bioma Mata Atlântica (IBGE, 2012). O sítio de amostragem é com­posto por um fragmento de vegetação nativa, distante aproximadamente 1500 m de uma área urbana e a 930 m do oceano Atlântico. A ma­triz do entorno do sítio de amostragem possui áreas de Restinga Arbórea, Mangue e Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas. Segundo classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Cfa (Alvares et al. 2013), caracterizado por verões quentes e chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano.


Fig. 1
. Localidades com registro de Eumops patagonicus na América do Sul (•) com base nos dados apresentados por Barquez et al. (1999), Eger (2008), Bordignon et al. (2011), Medina et al. (2013) e Pacheco (2012) e o primeiro registro para o estado Santa Catarina, na Região Sul do Brasil («).

Para a amostragem dos morcegos foram rea­lizadas cinco noites de captura, nas quais foram utilizadas oito redes de neblina, instaladas ao nível do solo, em possíveis corredores de voo e sobre pequenos corpos d’água temporários. O esforço amostral total foi de 4914 m2.h, cal­culado segundo protocolo descrito por Straube & Bianconi (2002).

Foram capturados três indivíduos de E. patagonicus em rede de neblina instalada sobre corpo d’água temporário, sendo duas fêmeas adultas e um macho adulto. Desses, dois indivíduos (um macho e uma fêmea, Fig. 2A, B) foram coletados e incorporados à coleção de Zoologia da Universidade Regio­nal de Blumenau - CZFURB-SLA 5760 ♂ e CZFURB-SLA 5761 ♀. Medidas morfológicas de ambos os indivíduos são apresentadas na Tabela 1.


Fig. 2
. Imagens de dois exemplares de Eumops patagonicus capturados no litoral norte de Santa Catarina, sul do Brasil. (A) Padrão de coloração observado no macho - CZFURB-SLA 5760; (B) Padrão de coloração observado na fêmea - CZFURB-SLA 5761; (C) Vista ventral do crânio (CZFURB-SLA 5760); (D) Vista dorsal do crânio. (E) Vista lateral do crânio. (F) Vista lateral da mandíbula. (G) Vista dorsal da mandíbula. Fotos: Fernando Carvalho.

Tabela 1
Dados morfométricos de Eumops bonariensis e Eumops patagonicus disponíveis em literatura (valores médios, máximos e mínimos) e obtidos com os exemplares capturados em São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina. ANT = Antebraço; CCRi = Comprimento total do crânio incluindo incisivos; CCR = Compri­mento total do crânio excluindo incisivos; Cb = Comprimento côndilo basal; Ci = Comprimento côndilo incisivos; Cc = Comprimento côndilo canino; Lz = Largura zigomática; C-C = Largura da face mais externa dos caninos superiores; M-M = Largura da face mais externa dos molares superiores; C-M = Comprimento da série de dentes superiores; c-m = Comprimento da série de dentes inferiores; Lpo = Largura pós-orbitaria; Lmt = Largura mastóidea; Lcx = Largura da caixa craniana e; Cm = Comprimento da mandíbula.

A identificação taxonômica da espécie seguiu Gregorin & Taddei (2002), Eger (2008), Barquez & Días (2009) e Miranda et al. (2011), sendo observados os seguintes caracteres diagnósticos: (1) Antebraço entre 40.6 e 47 mm; (2) Largura zigomática entre 9.7 e 11.2 mm; (3) Comprimento côndilo-canino menor que 17 mm; (4) Compri­mento do crânio menor que 45% do antebraço; (5) Caixa craniana com formato globoso, resultado do crânio curto e largo; (6) trago mais curto e largo quando comparado ao de Eumops bonariensis e; (7) Quilha interna da orelha não ultrapassando a borda posterior do anti-trago. Como material comparativo para esses caracteres foram utilizados indivíduos de Eumops bonariensis tombados no acervo da coleção de Zoologia da Universidade Regional de Blumenau.

Dentre os caracteres externos apontados nas chaves de identificação, apenas o padrão de coloração da pelagem de um dos indivíduos difere do descrito para E. patagonicus. O macho apresentou coloração castânea-avermelhada, sem distinção marcante entre região ventral e dorsal (Fig. 2A), assemelhando-se ao padrão de pelagem descrito para E. bonariensis (Barquez & Diaz 2009). Entretanto, a fêmea capturada no mesmo local, apresentou padrão semelhante ao descrito para E. patagonicus (Eger 2008; Barquez & Diaz 2009), com pelagem marrom no dorso e tonalidade mais clara no ventre, conferindo aspecto agrisalhado (Fig. 2B).

Devido à sobreposição de diversas carac­terísticas morfológicas de E. patagonicus e E. bonariensis e à variação no padrão de pe­lagem dos exemplares capturados, realizou-se uma análise exploratória dos dados morfoló­gicos. As variáveis cranianas e de antebraço disponíveis em literatura (Tabela 1), juntamente com aquelas obtidas dos exemplares coletados no município de São Francisco do Sul foram submetidas a uma Análise de Componentes Principais (PCA), a partir de uma matriz de variância e covariância no software PAST, versão 3.1 (Hammer et al., 2001). Na PCA, os dois primeiros componentes explicam a maior parte da variação da amostra (PC1 = 72.8% e o PC2 = 12.9%). Na PCA identificou-se dois morfotipos distintos (Fig. 3), sendo o primeiro composto por E. bonariensis (dados bibliográ­ficos) e o segundo por E. patagonicus (dados bibliográficos + material coletado no município de São Francisco do Sul), corroborando assim a identificação dos espécimes do presente estudo.


Fig. 3
. Representação gráfica da Análise de Componentes Principais – PCA (Componentes 1 e 2), gerado a partir das medidas morfométricas de Eumops bonariensis e Eumops patagonicus obtidas de dados bibliográficos (BIB) e dos animais provenientes do município de São Francisco do Sul (SFS), no litoral norte de Santa Catarina, sul do Brasil.

O registro de E. patagonicus reportado na presente nota amplia em 610 km o limite leste de distribuição da espécie (Fig. 1), o qual se localizava na Província de Misiones, Argentina (Barquez et al. 1999). Ao longo de sua área de distribuição, E. patagonicus é registrado em biomas como Chaco, Pantanal, Patagônia e Mata Atlântica (Bernardi et al. 2009; Bordignon et al. 2011; Medina et al. 2012). Dentro desse último Bioma, a espécie foi registrada nas formações de Florestas Estacionais Decidual e Semidecidual (Bernardi et al. 2009; Medina et al. 2012) e agora, no ecossistema associado de Restinga, habitats caracterizados por áreas com vegetação mais aberta.

Apesar dos registros de E. patagonicus no bioma Mata Atlântica serem apenas para fito­fisionomias geograficamente distantes entre si, a ocorrência da espécie nas outras formações ao longo dos 610 quilômetros de ampliação (ex.: Florestas Ombrófilas Densa e Mista) não pode ser descartada. A maioria dos inventários realizados nesses ambientes utiliza somente redes de neblina instaladas no sub-bosque (Rui & Fabián 1997; Sipinski & Reis 1995; Carvalho et al., 2009; Marques et al., 2011; Quintela et al. 2011), método esse que limita a amostragem de algumas espécies (Pedro & Taddei 1997), principalmente aquelas que forrageiam acima do dossel ou sobre corpos d’água, como por exemplo, morcegos da família Molossidae. Amostragens no dossel florestal, sobre corpos d’água e captura em abrigos diurnos, podem registrar a ocorrência de E. patagonicus nas outras formações, ampliando ainda mais a distribuição da espécie na Região Sul do Brasil (Bernardi et al. 2009).

Considerando o presente registro, ao menos 46 espécies de morcegos possuem registros confirmados em ambiente de Restinga (Sipinski & Reis 1995; Carvalho et al. 2009; Fabián et al. 2010; Nogueira et al. 2010; presente estudo), o que corresponde a 40% do total de espécies registradas na Mata Atlântica lato sensu (Paglia et al. 2012; Dias et al. 2013). Apesar dessa alta representatividade, quando comparada aos de­mais ecossistemas associados ao Bioma, poucos estudos foram desenvolvidos em Restinga (ex.: Fogaça & Reis 2008; Carvalho et al. 2009; Oprea et al. 2009; Nogueira et al. 2010). O escasso conhecimento da quiropterofauna desse ecos­sistema, somado à crescente pressão antrópica sobre áreas litorâneas, tornam registros como o do presente estudo de extrema importância para a conservação dos morcegos, ainda que pon­tuais. A identificação das espécies ocorrentes é o primeiro passo para se delinear projetos e ações de conservação em âmbito local ou global.

São Francisco do Sul é o primeiro município de Santa Catarina com ocorrência confirmada de E. patagonicus, visto que estudos anterio­res sobre a composição da quiropterofauna catarinense não citam a espécie (ex.: Cherem et al. 2004; Passos et al. 2010). Esse registro corrobora a hipótese de Cherem et al. (2004), os quais citam E. patagonicus como espécie de provável ocorrência no Estado. Ao menos 48 espécies de morcegos possuem registros confirmados para Santa Catarina (Passos et al. 2010; Carvalho & Fabián 2011; Cherem & Althoff 2016), das quais apenas oito perten­cem à família Molossidae. Considerando que nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, essa família apresenta maior riqueza (12 e 15 espécies respectivamente), a baixa representa­tividade desta família em Santa Catarina pode ser reflexo da falta de amostragem específica (Passos et al. 2010).

Dentre os estados que compõem a Região Sul do Brasil, historicamente, Santa Catarina é aquele que detém o menor conhecimen­to sobre a composição de sua mastofauna (Ávilla-Pires 1999). Nos últimos anos houve um aumento no número de publicações (ex.: Graipel et al. 2001; Cherem et al. 2004; Che­rem et al. 2011; Khunen et al. 2011; Tortato & Althoff 2011; Oliveira-Santos et al. 2012; Tortato et al. 2014), as quais contribuíram com o avanço no conhecimento sobre este táxon no Estado. Especificamente para a ordem Chiroptera, a realização destes estudos tem resultado no registro da ocorrência de novas espécies ou ampliações de distribuição (Mi­randa et al. 2007; Carvalho et al. 2008; Passos et al. 2010; Carvalho & Fabián 2011; Carvalho et al. 2013), o que reforça a importância da realização de estudos sobre a diversidade de morcegos em Santa Catarina, uma vez que grande parte do Estado ainda é subamostrada (Bernard et al., 2011).

Agradecimentos.

Aos dois revisores anônimos e ao Dr. Diego Astúa pelas críticas e sugestões feitas ao longo da preparação do manuscrito, as quais contribuíram com a qualidade do texto; a Rodrigo Á. Mendonça pelo auxílio durante o trabalho de campo.

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