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Acta toxicológica argentina

versión On-line ISSN 1851-3743

Acta toxicol. argent. vol.26 no.3 Ciudad Autónoma de Buenos Aires dic. 2018

 

REVISIÓN

Os riscos do uso de plantas medicinais durante o período gestacional: uma revisão bibliográfica

The risks of the use of medicinal plants during the gestational period: A bibliographic review

 

Abreu da Silva, Ana C.1, Botelho de Santana, Lourenço L.*1,2

1Centro Universitário Estácio da Bahia, Estácio- FIB. Rua Xingu, Stiep 41770130, Salvador, BA, Brasil.

2Departamento de Ciências da Vida, Universidade do Estado da Bahia, 41195-000 Salvador, BA, Brasil

*llsantana@uneb.br, lourenco.santana@estacio.br

Recibido: 4 de mayo de 2018.
Aceptado: 7 de diciembre de 2018.


Resumo

Esta revisão de literatura teve como objetivo principal identificar as plantas medicinais utilizadas por gestantes capazes de provocar efeitos nocivos à gestação, assim como descrever os principais metabólitos secundários responsáveis por estes efeitos. Foram utilizados artigos escritos entre os anos de 2011 e 2018, disponíveis em bases de dados eletrônicas como Scielo, Periódicos Capes, Lilacs, Medline e Science Direct. Foram selecionadas 98 publicações, destas 52 foram excluídos por apresentarem problemas metodológicos ou não se adequarem ao tema, sendo 46 artigos aproveitados. Foram apresentadas as plantas medicinais frequentemente utilizadas por mulheres durante o período gestacional, as quais acredita-se não provocarem danos a gestação. Plantas como boldo, sene, camomila, carqueja, angélica, arruda e outras são comumente utilizadas pela população gestante a fim de aliviar os desconfortos desse período, como enjoo, flatulência, insônia, azia, depressão, insônia, dores articulares, emagrecimento, dentre outros. No entanto, as plantas medicinais possuem metabólitos secundários que são considerados tóxicos e capazes de provocar efeitos embriotóxico, teratogênico e abortivo, quando utilizados durante a gestação. Diante do que foi pesquisado, avaliando a relação risco/benefício, onde os estudos apontam muitos riscos oferecidos pelas plantas medicinais utilizadas na gestação, sugere-se o uso controlado destes tratamentos durante o período gestacional com o devido acompanhamento médico.

Palavras chave: Abortivo; Embriotóxico; Teratogênico; Plantas medicinais.

Abstract

This literature review had as main objective to identify the medicinal plants used by pregnant women capable of causing harmful effects to gestation, as well as to describe the main secondary metabolites responsible for these effects. Articles used in this review were written between the years 2011 and 2018 and are available in electronic databases such as Scielo, Periodical Capes, Lilacs, Medline and Science Direct. A total of 98 publications were selected, of which 52 were excluded because they presented methodological problems or did not fit the theme, with 46 articles being used. The medicinal plants frequently used by women during the gestational period were shown, which are believed not to cause pregnancy damage. Plants such as boldo, sene, camomile, carqueja, angelica, arruda and others are commonly used by the pregnant population to relieve the discomforts of this period, such as nausea, flatulence, insomnia, heartburn, depression, joint pain, weight loss, among others. However, medicinal plants have secondary metabolites that are considered to be toxic and capable of causing embryotoxic, teratogenic and abortive effects when used during pregnancy. In the light of the research, evaluating the risk / benefit relationship, where the studies point out many risks offered by the use of medicinal plants during pregnancy, it is suggested controlled use of these treatments during the gestational period with the appropriate medical follow-up.

Keywords: Abortive; Embryotoxic; Teratogenic; Medicinal plants.


Introdução

A utilização de plantas para tratamento de enfermidades é uma tradição presente nas mais diversas culturas há séculos, e que permanece nos dias atuais. Para muitos, a escolha se dá pelo seu fácil acesso e o baixo custo, além de acreditarem que as plantas medicinais são mais eficazes e menos nocivas à saúde do que os medicamentos alopáticos. Outros fatores que também contribuem para a utilização das mesmas é a automedicação, a falta de acesso ao atendimento médico decorrente do custo elevado dos planos de saúde e a precariedade dos serviços públicos de saúde (Penido et al. 2016; Campos et al. 2016).

É muito comum, gestantes recorrerem ao uso de plantas medicinais para tratar os desconfortos da gestação, como enjoos, constipação, flatulência, ganho de peso, alterações hormonais, distúrbios de sono, depressão, azia, dores musculares dentre outras. Essa escolha se dá por uma série de fatores que vão desde a crendice popular, a qual preza que as plantas estão isentas de efeitos adversos, pelas questões sociais como o difícil acesso aos serviços públicos de saúde, elevados preços dos medicamentos alopáticos e desemprego (Gorril et al. 2016; Lima et al. 2017).

O uso de plantas medicinais deve ser acompanhado de cuidados, pois as mesmas possuem substâncias potencialmente ativas e tóxicas, muitas vezes sem estudos científicos comprobatórios de sua eficácia e segurança, fato este que na maioria das vezes não é do conhecimento dos usuários. As plantas podem causar reações adversas desde alergias na pele e mucosas até distúrbios cardiovasculares, respiratórios, metabólicos, gastrintestinais e neurológicos. Muitas plantas medicinais podem provocar efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos, toxinas vegetais podem atravessar a barreira placentária e induzir malformação em embriões e fetos em desenvolvimento.

A exposição à alguns tipos de metabólitos secundários na fase pré-natal podem levar ao aborto ou teratogênese, podendo também apresentar impacto negativo nos processos de crescimento e maturação pós-natal. Muitos mecanismos teratogênicos foram associados ao uso de produtos fitoterápicos. Estes mecanismos incluem o rompimento do processo de montagem dos microtúbulos, o antagonismo dos folatos, a indução do estresse oxidativo, a teratogênese mediada por receptores específicos e a alquilação do DNA por isso o cuidado na utilização de plantas pelas gestantes deve ser redobrado, especialmente no primeiro trimestre de gestação, quando os efeitos desconhecidos podem ocasionar danos à saúde da gestante e do feto (Roman et al. 2014; Kristanc e Kreft 2016; Andrade et al. 2017).

Sendo assim, a administração de qualquer planta medicinal ou fitoterápico durante a gestação deve ser avaliada com muita cautela, pois o seu uso pode causar danos à saúde da gestante e do bebê. A relação risco/benefício do uso de plantas medicinais e derivados deve ser monitorada, pois grande parte destas plantas não possuem estudos que comprovem a sua eficácia e segurança (Maia et al. 2014; Costa et al. 2017).

O fato de muitas pessoas, inclusive gestantes, acreditarem que produtos naturais são menos perigosos do que medicamentos alopáticos forneceu motivação para realização deste estudo, que visa evidenciar os riscos existentes no consumo indiscriminado de plantas medicinais por gestantes.

Diante dessa realidade, o objetivo principal desse trabalho foi identificar as principais plantas medicinais com efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos, assim como os metabólitos secundários presentes nestas plantas que são capazes de provocar esses efeitos e discutir os riscos possíveis que estas espécies podem causar para a saúde das gestantes.

Materiais e método

A revisão bibliográfica em questão foi realizada através da busca de publicações selecionadas nas bases de dados: Literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e MEDLINE. Sendo utilizados os seguintes descritores em português: Gestação, Plantas medicinais, embriotóxicos, teratogênicos e abortivos. Na língua inglesa foram os seguintes descritores: Gestation, medicinal plants, embryotoxic, teratogenic and abortive. Os artigos selecionados foram analisados para compor a pesquisa como critérios de inclusão, ficaram estabelecidos as obras que possuem efetivamente como objeto de pesquisa, os temas de plantas medicinais embriotóxicas, teratogênicas e abortivas além de obras que estavam disponíveis na íntegra e que foram publicadas entre os anos 2011 e 2018. A partir das plataformas foram selecionadas 98 (noventa e oito) publicações, destas 52 (cinquenta e dois) foram excluídas por apresentarem problemas metodológicos ou não se adequarem ao tema. Sendo assim, na revisão foram utilizadas 46 publicações adequadas aos critérios adotados para o estudo e aos objetivos propostos.

Efeitos adversos de plantas medicinais na gestação

A gestação é um período de muitas mudanças no organismo feminino, que leva ao surgimento de desconfortos como enjoo, constipação, flatulência, ganho de peso, alterações hormonais, distúrbios do sono, azia, dor lombar e pélvica. Essas manifestações aparecem desde a primeira semana de gestação e persistem durante todo período gestacional (Coutinho et al. 2014; Barros et al. 2015; Lima et al. 2017).

A fase que vai da terceira semana pós-fecundação até o 57 dia de gestação, configura o período onde ocorrem várias divisões celulares e é após esse momento que o embrião tem maior susceptibilidade a ação de agentes teratogênicos e embriotóxicos (Quedraogo et al. 2012). As condições de saúde da mulher durante a gestação tem sido alvo de atenção especial pela ciência. Nesse estágio, a mulher se torna especialmente sensível e preocupada com o bem-estar do feto, tornando-se vulnerável a conselhos e orientações de amigos e familiares acerca de “remédios caseiros" visto como benéficos e sem risco a saúde (Borges et al. 2015; Gorril et al. 2016).

A fim de aliviar os desconfortos que surgem durante a gestação, muitas gestantes buscam nas plantas medicinais um tratamento alternativo, pois acreditam que por ser natural, estão livres de efeitos nocivos a gestação. Muitas dessas plantas possuem efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos, sendo necessário um cuidado especial no seu uso, pois as plantas do ponto de vista químico costumam ser complexas, podendo conter substâncias tóxicas, além dos seus princípios biologicamente ativos (Araújo et al. 2016; Wiesner et al. 2017).

A utilização de plantas medicinais por gestantes deve ser seguida com o cuidado semelhante ao que é dispensado no uso dos medicamentos alopáticos, sempre acompanhado de prévio conhecimento médico, já que estudos apontam para a possibilidade de fatores embriotóxicos, teratogênicos e abortivos de muitas espécies. Por isso, é importante que durante consultas pré-natais, o profissional de saúde procure investigar se a gestante tem feito o uso de plantas medicinais e derivados, a fim de traçar um plano de ação com a finalidade de uma gestação saudável (Rodrigues et al. 2011).

A embriotoxicidade acontece quando um agente químico produz efeitos tóxicos que podem causar perturbações no desenvolvimento embrionário, podendo ser reversível ou não, dependendo da capacidade de regeneração do tecido lesado, podendo ter como consequência o aborto (Carvalho et al. 2013; Kim et al. 2014).

A teratogenicidade ocorre quando um agente químico é capaz de alterar de forma irreversível o desenvolvimento estrutural ou funcional do embrião ou feto, podendo ocorrer durante todo período gestacional. Os agentes teratogênicos acarretam má formação seletiva para alguns órgãos-alvo, como por exemplos aqueles que estão diretamente ligados à formação dos membros inferiores e superiores (Arcanjo 2013; Andrade et al. 2017; Wang et al. 2017).

Muitos metabólitos secundários vegetais como os alcaloides, flavonoides, cumarinas, terpenos e antraquinonas oferecem risco durante a gestação (Fotland et al. 2012; Samavati et al. 2017; Silva et al. 2017). Vale ressaltar que boa parte das espécies apresentadas como possuidoras desses metabólitos que podem causar danos à saúde da gestante estão entre as plantas medicinais mais utilizadas pela população, como apresenta a Tabela 1 a seguir.

Tabela 1. Plantas Medicinais com efeitos teratogênicos, embriotóxicos e abortivos utilizadas comumente por gestantes.

Os alcaloides estão presentes em um número significativo das espécies vegetais que compõem a Tabela 1, plantas como boldo, boldodo- chile, confrei, arruda, ipê roxo, romã, jurubeba, chapéu-de-couro e manacá são ricas nestes metabólitos, oferecendo efeitos nocivos à gestação, a literatura aponta que além dos efeitos teratogênicos, podem provocar efeitos embriotóxicos e abortivos (Costa et al. 2012; Campos et al. 2016; Wink et al. 2016).

Dentre os tipos de alcaloides, os estudos destacam os pirrolizidínicos, que se tornam altamente tóxicos quando biotransformados pelo fígado, podendo provocar vários danos à saúde, como hepatotoxicidade, problemas renais e pulmonares. Na gestação, o principal efeito causado pelos alcaloides pirrolizidínicos é o teratogênico, devido a sua capacidade de ligarse com a molécula de DNA, podendo induzir interferência na diferenciação celular, afetando o organismo em desenvolvimento (Medeiros et al. 2014; Wyk et al. 2017).

Algumas gestantes utilizam erroneamente plantas como babosa, cáscara sagrada, sene e ipê roxo, principalmente o sene, para reduzir o ganho de peso durante a gestação. Estas espécies são ricas em antraquinonas, Tabela 1, as quais possuem ação laxativa, anti-inflamatória, antioxidante, anti-histamínica, além de serem vasoconstrictoras. A ação laxativa é a atividade terapêutica predominante destas espécies, devido as antraquinonas estimularem a contração da musculatura lisa do intestino aumentado o peristaltismo. O risco principal para as gestantes deve-se ao fato destes compostos poderem induzir contrações uterinas levando ao aborto. Adicionalmente esta classe de metabólitos secundários possui ação mutagênica podendo interferir na replicação celular do feto (Freitas et al. 2014).

Os flavonoides demonstrados na Tabela 1, são encontrados em vegetais como: alecrim, angélica, boldo-do-chile, camará, camomila, carqueja, chapéu-de-couro, eucalipto, hortelã, Ginkgo biloba e romã (Souza et al. 2013; Arcanjo 2013; Campos et al. 2016; Silva et al. 2017).

O uso destas plantas ricas em flavonoides deve ser evitado por gestantes, principalmente no último trimestre de gestação, pois, à ação anti-inflamatória destes metabólitos podem prejudicar o funcionamento do coração do bebê. Isso se dá pela inibição da produção das prostaglandinas produzidas pela placenta, as quais têm a função de manter aberto o ducto arterioso que une a artéria pulmonar à aorta, e após sete meses de gestação esse canal depende das prostaglandinas para manter-se aberto, o seu fechamento pode interromper o fluxo sanguíneo levando o feto a morte (Zielinsky et al. 2013). Além dos já descritos, existem outros metabólitos presentes nas plantas medicinais que podem causar danos à saúde da gestante, como as cumarinas, que estão presentes em espécies como a angélica, a assa-fétida, arruda, artemísia, boldo e ginkgo biloba , como descritos na Tabela 1. São compostos fenólicos que possuem ação anticoagulante, adstringente, anti-inflamatória, antidiarreica, antisséptica e antioxidante (Weigt et al. 2012).

As cumarinas, interferem na síntese dos fatores de coagulação, como por exemplo, na síntese da vitamina K, que por antagonismo inibe a formação da protrombina quebrando a homeostasia da cascata de coagulação. Estes metabólitos interagem de forma sinérgica com anticoagulantes de origem sintética, como a heparina, aumentando o risco de hemorragias ou ocorrência de eventos tromboembólicos. São considerados teratogênicos quando utilizado no primeiro trimestre de gestação, em alguns casos podem provocar o aborto (Lussana et al. 2012; Weigt et al. 2012; Vieigas et al. 2014).

Por fim destacam-se os terpenóides, metabólitos secundários abundantes no reino vegetal, sendo os metabólitos de maior presença nas espécies apresentadas na Tabela 1. Muitos compostos desta classe são empregados na indústria farmacêutica, pois apresentam uma grande variedade de propriedades biológicas tais como efeito antimicrobiano, antifúngico, antiviral, hipoglicemiante, analgésico antiinflamatório e antiparasitário (Oliveira et al. 2014; Montesano et al. 2018). Eles estão presentes em produtos a base de alecrim, buchinha, paulista, cânfora, hortelã, camomila, artemísia, assa-fétida, chapéu-de-couro, espinheira santa, hortelã, eucalipto, carqueja, camomila. Produtos consumidos pelas gestantes para tratamento rápido de sintomas como náusea, vômito, constipação, flatulência, azia, gripe e resfriado, ansiedade e depressão (Karam et al. 2013; Messias et al. 2015; Lopes et al. 2017).

Os terpenoides podem causar danos à saúde da gestante, como exemplo o aborto devido ao relaxamento da musculatura uterina, que dificulta a fixação do embrião. Efeitos como embriotoxicidade e teratogenicidade também são descritos na literatura (Kristanc e Kreft 2016; Montesano et al. 2018).

Diante do exposto o uso de plantas medicinais durante a gestação pode representar um perigo iminente para a saúde da gestante e do bebê. Por isso, a gestante deve sempre informar ao seu médico todo remédio que esteja utilizando seja ele de origem sintética, planta medicinal ou fitoterápico.

Conclusão

Diante do que foi apresentado neste estudo, foi possível constatar que o uso de plantas medicinais por mulheres no período de gestação ocorre de forma descontrolada e sem o devido conhecimento dos efeitos adversos que podem ser causados por essas plantas, podendo submeter o bebê a efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos. As plantas possuem na sua composição metabólitos secundários como: os alcaloides, antraquinonas, flavonoides, cumarinas e terpenos, os quais são relacionados à possíveis danos à saúde da gestante e do bebê. Desse modo, é de extrema importância que as mulheres em estado gestacional tenham o devido cuidado com a sua saúde quando se trata do uso de plantas medicinais, pois muitas das plantas medicinais não possuem estudos que indiquem sua eficácia e segurança, assim como os seus efeitos tóxicos.

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