SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.30 issue2Infant botulism in Argentina. Multicentric work author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

  • Have no cited articlesCited by SciELO

Related links

Share


Acta toxicológica argentina

On-line version ISSN 1851-3743

Acta toxicol. argent. vol.30 no.2 Ciudad Autónoma de Buenos Aires Sept. 2022

 

ARTÍCULOS ORIGINALES

A vigilancia farmacológica no cenário brasileiro do sáculo 21

Pharmacological surveillance in the Brazilian scenario of the 21st century

La vigilancia farmacológica en el escenario brasileño del siglo XXI

Feliphe Lacerda Souza De Alencar1 

Rafaela dos Santos Costa1 

Viviane Souza Do Amaral1 

Julio Alejandro Navoni1  2  * 

1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Programa de Doutorado em Desenvolvimiento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN), Centro de Biociéncias, Natal, Rio Grande do Norte, 59064-741, Brasil.

2 Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Diretoria Académica de Recursos Naturais, Natal, Rio Grande do Norte, 59015-000, Brasil.

Resumo

Os estudos em vigilancia farmacológica e ecofarmacológicas possibilitam o monitoramento, identificagao e minimi-zagao de efeitos nocivos advindos do uso de medicamentos. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo descrever o cenário atual da farmacoepidemiologia e ecofarmacovigilancia no Brasil, no que se refere a produgao, registro, comerciali-zagao e uso de medicamentos. Foi realizado um levantamento sistemático, através dos bancos de dados PubMed/Medline, Lilacs e SciELO, cuja temática envolveu pesquisas em farmacoeconomia, farmacovigilancia, ecofarmacovigilancia e estudo da utilizagao de medicamentos no Brasil de 2001 a 2019. As publicagóes distribuíram-se de forma desigual entre as regióes brasileiras. Pacientes hipertensos, oncológicos e as gestantes foram os grupos de risco mais citados e os antimicrobianos, psicotrópicos e antineoplásicos os grupos farmacológicos mais discutidos. Custo de cuidados em saúde foi a temática mais abordada no contexto da farmacoeconomia e grande parte dos trabalhos destinou-se a análise e obtengao de dados referentes ao uso de medicamentos e suas reagóes adversas. Em relagao a ecofarmacovigilancia nao foram encontradas publicagóes no Brasil que contemplem essa área. Apesar dos avangos da legislagao farmacoepidemiológica e melhorias nos processos de fiscalizagao, no que tange a vigilancia da produgao, registro, comercializagao e uso de medicamentos, ainda permanecem carencias, quanto ao aporte de uma visao científica direcionada, sobretudo ao gerenciamento e diferentes usos dos recursos terapéuticos, e económicos do sistema de saúde brasileiro, bem como uma visao ambiental referente ao uso de medicamentos.

Palavras chave: Farmacoepidemiologia; Farmacoeconomia; Farmacovigilancia; Estudos de utilizagao de medicamento; Eco farmacovigilancia

Abstract

Studies in pharmacological and ecopharmacological surveillance make it possible to monitor, identify and minimize harmful effects arising from the use of drugs. Therefore, the present study aimed to describe the current scenario of pharmacoepidemiology and ecopharmacovigilance in Brazil, about the production, registration, marketing, and use of medicines. A systematic survey was carried out through the PubMed/Medline, Lilacs, and SciELO databases, whose theme involved research in pharmacoeconomics, pharmacovigilance, ecopharmacovigilance, and the study of drug use in Brazil from 2001 to 2019. Publications were unevenly distributed between Brazilian regions. Hypertensive patients, cancer patients, and pregnant women were the most cited risk groups, and antimicrobials, psychotropics, and antineoplastics were the most discussed pharmacological groups. Cost of health care was the most discussed topic in the context of pharmacoeconomics and most of the work was aimed at analyzing and obtaining data regarding the use of drugs and their adverse reactions. Regarding ecopharmacovigilance, no publications were found in Brazil covering this area. Despite advances in pharmacoepidemiological legislation and improvements in inspection processes, regarding the surveillance of the production, registration, commercialization, and use of medicines, there are still gaps regarding the contribution of a directed scientific vision, especially to the management and different uses of resources. therapeutic and economic aspects of the Brazilian health system, as well as an environmental vision regarding the use of medicines.

Keywords: Pharmacoepidemiology; Pharmacoeconomics; Pharmacovigilance; Drug use studies; Ecopharmacovigilance

Resumen

Los estudios de vigilancia farmacológica y ecofarmacológica permiten controlar, identificar y minimizar los efectos nocivos derivados del uso de los medicamentos. Ante esto, el presente estudio tuvo como objetivo describir el escenario actual de la farmacoepidemiología y la ecofarmacovigilancia en Brasil, en relación con la producción, el registro, la comercialización y el uso de los medicamentos. Se realizó una encuesta sistemática, a través de las bases de datos PubMed/Medline, Lilacs y SciELO, cuya temática involucró investigaciones sobre farmacoepidemiología, farmacovigilancia, ecofarmacovigilancia y estudio del uso de medicamentos en Brasil desde 2001 hasta 2019. Las publicaciones se distribuyeron de forma desigual entre las regiones brasileñas. Los pacientes hipertensos, los pacientes oncológicos y las mujeres embarazadas fueron los grupos de riesgo más citados y los antimicrobianos, los psicotrópicos y los antineoplásicos fueron los grupos farmacológicos más discutidos. El coste de la asistencia sanitaria fue el tema más abordado en el contexto de la farmacoeconomía y la mayoría de los trabajos estaban dirigidos a analizar y obtener datos sobre el uso de los medicamentos y sus reacciones adversas. En cuanto a la ecofarmacovigilancia, no se encontraron publicaciones en Brasil que aborden esta área. A pesar de los avances en la legislación farmacoepidemiológica y de las mejoras en los procesos de inspección, en lo que respecta a la vigilancia de la producción, registro, comercialización y uso de los medicamentos, todavía falta una visión científica dirigida, sobre todo, a la gestión y a los diferentes usos de los recursos terapéuticos y económicos del sistema de salud brasileño, así como una visión ambiental en cuanto al uso de los medicamentos.

Palabras clave: Farmacoepidemiología; Farmacoeconomía; Farmacovigilancia; Estudios de utilización de medicamentos

Introdugao

Os avanzos nas pesquisas de medicamentos, em conjunto com sua promogao comercial, criaram uma excessiva crenga da sociedade em relagao ao poder desses agentes. O desenvolvimento tecnológico e a sua efetividade fez com que esses produtos alcangassem papel central na terapéutica clínica. Pode-se afirmar que, os medicamentos ocupam posigao de principal tecnologia empregada na área da saúde (Pontes Junior etal. 2008). Entretanto, embora sejam formulados para prevenir, minimizar e/ou curar enfermidades, os produtos farmacéuticos podem produzir efeitos adversos, os quais podem resultar em graves consequéncias a saúde humana (Baniasadi et al. 2014; Sousa et al. 2018). Diante do fato, uma crescente atengao tem sido dada aos temas relacionados com a seguranga dos pacientes. Diversos países tém estudado o assunto na tentativa de definir estra-tégias que aumentem a eficácia dos fármacos e reduzam seus riscos (Bordet et al. 2001; Antoñan-zas 2002; Beijer e Blaey 2002). Nesse contexto, surge a necessidade do desenvolvimento de métodos epidemiológicos de vigilancia e seguranga do uso de medicamentos. Emerge entao, a partir da década de 1960 a chamada farmacoepide-miologia, definida como a aplicagao de métodos e raciocínios epidemiológicos sobre os efeitos benéficos e adversos do uso de medicamentos em populagoes humanas (Botelho e Reis 2015). Esta ciéncia foi inicialmente subdividida em duas grandes subáreas: Estudos de Utilizagao de Medicamentos (EUMs) e farmacovigilancia. No entanto, o seu gradativo aprimoramento ao longo dos anos, resultou na necessidade da aplicagao do fator económico ao processo farmacológico, surgindo assim uma terceira vertente: a farma-coeconomia (Moscou et al. 2016).

Para a incorporagao de legislagao específica e aplicagao da farmacoepidemiologia e suas verten-tes, ocorreram alguns eventos trágicos referente ao de uso de medicamentos. Em 1930, o solvente orgánico dietilenoglicol foi utilizado em um xaro-pe de sulfanilamida e culminou na mortalidade por envenenamento de 105 pessoas nos Estados Unidos. Posteriormente, o Congresso americano aprovou em 1938 uma lei federal de alimentos, medicamentos e cosméticos devido ao aciden-te de saúde pública vinculada ao dietilenoglicol (Melo et al. 2006; WHO 2006; Jahan et al. 2017) Já em 1960, a Food and Drug Administration (FDA), iniciou a coleta de notificagoes de reagoes adversas a medicamentos e financiou o primeiro programa hospitalar de monitoramento intensivo de fármacos. O ano de 1961 foi marcado pelo desastre teratogénico da talidomida que culminou na sensibilidade internacional do potencial tóxico de produtos farmacéuticos e da necessidade de regulamentagao para evitar o uso de compostos prejudiciais (Ortega e Domínguez-Gil 2000; Moro e Invernizzi 2017). Estudos epidemiológicos estabeleceram a relagao do fármaco a defeitos congénitos graves em milhares de bebés. Na Inglaterra, este acontecimento levou a criagao do “Comitee on Safety of Medicine”. Posteriormente, a Organizagao Mundial da Saúde estabeleceu um Centro de Monitorizagao de fármacos de abran-géncia mundial (Moscou et al. 2016; Newbronner et al. 2017). Nas décadas de 1980 e 1990 ocorreu uma série de eventos de reagoes adversas graves. Respondendo a esses problemas, foi criada nos Estados Unidos a “Joint Comission on Prescription

Drug Use” e, na Ingaterra, a “The Drug Research Trust” (Kongkaew et al. 2008).

No Brasil, sobretudo em decorréncia dos maleficios oriundos do uso indiscriminado da talidomida foi criada em 1997 uma legislagao especifica sobre a produgao e comercializado desse fármaco, regida pela Agencia Nacional de Vigilancia Sani-tária (ANVISA) - portaria número 354 - SVS/MS. Posteriormente, foram elaboradas também pela ANVISA uma resolugao e duas portarias que abar-cam o controle da talidomida. A portaria número 344 - SVS/MS que dispoe sobre o regulamento técnico de substancias e medicamentos sujeitos a controle especial. Já a resolugao RDC número 11 de 2011 apresenta sobre o controle da talidomida e do medicamento que a contenha, e a RDC número 50 de 2015 as indicagSes previstas para o tratamento com essa substancia Ministerio da Saúde 1998; ANVISA 2011 a y b.

A partir do fato ocorrido, o processo de regulagao de medicamentos se tornou mais criterioso no pais. Em 1999 é promulgada a Lei n° 9.782 que define o Sistema Nacional de Vigilancia Sanitária, atribuindo a ANVISA a competencia de estabelecer, coordenar e monitorar os sistemas de vigilancia toxicológica e farmacológica no pais. No ano de 2000, outra tragédia ocorreu na associagao com tratamento da leishmaniose, o antimoniato de meglumina causou 300 reagoes adversas locais sérias, algumas tendo por resultado a morte dos pacientes. Esse fato somente reforgou a iniciativa do desenvolvimento de processos de monitori-zagao de medicamentos no Brasil. E em 2001 é instituido o Centro Nacional de Monitorizagao de Medicamentos (CNMM), sediado na Unidade de farmacovigilancia da ANVISA (Galvao et al. 2014; Mota et al. 2018; Souza et al. 2018) e neste mesmo ano o Brasil passou a ser membro oficial no Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos (Mello et al. 2008).

Além da farmacoepidemiologia e suas verten-tes, outra área também vem ganhando destaque referente efeitos adversos de medicamentos, a ecofarmacovigilancia. A ecofarmacovigilancia é descrita por Holm e colaboradores (2013) como a ciencia relacionada a detecgao, avaliagao e o conhecimento de fármacos no ambiente. Essa ciencia se apresenta como um novo conceito que ainda nao apresenta regulamentagao (Holm et al. 2013) que abrange o desenvolvimento e design de medicamentos levando em conta a questao ambiental, educagao pela populagao do uso racional desses compostos e práticas de prescrigao mais adequadas (Velo e Moretti 2010; Wang et al. 2015)

Essa abordagem apresenta uma relagao com a presenga de produtos farmacéuticos no ambiente, que geralmente sao detectados em baixas concentragoes, e apresentam potenciais efei-tos negativos para a biota. (Mostofa et al. 2013). Existem algumas vias de entrada no ambiente de medicamentos no ambiente, uma delas está associada a excregao desses compostos e que nao sao completamente removidos nas estagSes de tratamento de esgoto (Heberer 2002; Bila e Dezotti 2003) e por consequencia resultam na contaminagao ambiental. Há também os residuos das indústrias farmacéuticas que também corroboram para a insergao de medicamentos no ambiente (Medhi e Sewal 2012). E uma outra via está relacionada ao descarte inadequado de medicamentos vencidos ou fora de uso que co-mumente é feito através do lixo comum ou em pias e vasos sanitários (Tong et al. 2011; Quadra et al. 2019).

Sendo assim, diante da necessidade da cons-cientizagao de que os estudos de farmacoepi-demiologia e da suas vertentes, bem como a ecofarmacovigilancia sao imprescindiveis para a detecgao, análise e solugao dos problemas ad-vindos do uso inadequado de medicamentos e sua relagao com o ambiente, este levantamento sistemático tem por objetivo descrever o cenário cientifico atual de pesquisas farmacoepidemio-lógicas realizadas no Brasil desde o aprofunda-mento da discussao temática iniciada, sobretudo em 2001, com a criagao do Centro Nacional de Monitorizagao de Medicamentos até os dias atuais e para os estudos da ecofarmacovigilan-cia desde 2007 quando foi descrita pela primeira vez. O estudo almeja ainda analisar o cenário de distribuigao de pesquisas entre os estados brasileiros; a evolugao de estudos no que tange aos principais grupos de riscos citados; princi-pais grupos de medicamentos; assim como as principais temáticas discutidas entre os artigos, no que se refere ao contexto da farmacoecono-mia, farmacovigilancia, ecofarmacovigilancia e estudos da utilizagao de medicamentos no Brasil.

Materials e métodos

Modelo conceitual de hipóteses Foi estabelecido um modelo conceitual de hipóteses cuja temática envolveu a evolugao de pesquisas em farmacoeconomia, farmacovigilancia e estudo da utilizagao de medicamentos no Brasil em relagao ao cenário internacional. As hipóteses abrangeram a seguinte questao problema: A farmacoepidemiologia e a ecofarmacovigilancia tem sido inserida no ambito sanitário/ambiental, desde sua inclusao no cenário brasileiro? Diante disso, foram estabelecidas as seguintes hipóteses: (i) a farmacoepidemiologia evoluiu satisfatoriamente no cenário brasileiro desde a criagao do Centro Nacional de Monitorizagao de Medicamentos, no ano de 2001; (ii) a farmacoepidemiologia tem tido sucesso como ferramenta de gerenciamento sanitário no Brasil; (iii) estudos na área de ecofar-macovigiláncia estao sendo realizados no Brasil.

Estratégias de pesquisa

Este estudo consistiu em uma revisao sistemática limitada a artigos cujas pesquisas farmacoepide-miológicas e da ecofarmacovigiláncia que foram realizadas no Brasil, entre os anos de 2001 e 2019, e publicados em revistas com fator de impacto como indicativo de qualidade. As pesquisas bibliográficas foram realizadas a partir dos bancos de dados PubMed, MEDLINE, Lilacs e SciELO. Foram exclusos da sistematizagao trabalhos que citaram a farmacoepidemiologia em estudos cujo modelo experimental nao fosse o humano, e cujo foco central se distinguiu quanto a correlagao da farmacoepidemiologia nos seus aspectos: económico, de vigiláncias sanitária, ambiental e estudo da utilizagao de medicamentos.

Foram selecionados para a análise, artigos cujo título, resumo e/ou corpo do texto necessaria-mente apresentassem descritores propostos pela biblioteca virtual em saúde, nos idiomas portugués, ingles e espanhol. Os descritores utilizados foram sistematizados nos respectivos campos de busca dos bancos de dados supracitados da seguinte forma: “Farmacoepidemiologia” AND “Farmacovigiláncia”; “Farmacoepidemiologia” AND “Farmacoeconomia”; “Farmacoepidemio-logia” AND “Estudo da utilizagao de medicamentos” “Ecofarmacovigiláncia”

Resultados

Com base nos critérios de busca previamente descritos foi obtido, entre os anos de 2001 e 2019, um total de 7.606 publicagoes internacional e nacionais. Estas publicagoes abordaram o contexto da farmacoepidemiologia em suas trés vertentes, de forma conjunta ou individualizada. Do total de 7.606 publicagoes, 31 (4,18%) foram realizadas no Brasil. Após a aplicagao de critérios de qualidade na área das ciéncias farmacéuticas foi obtida uma amostragem final de 144 publicagoes (Figura 1).

Figura 1: Estratégias de busca e selegao de artigos, de acordo com os descritores e os critérios de inclusao propostos na metodologia. 

Analisando-se as metodologías empregadas entre os artigos selecionados, verificou-se que a avaliagao de registros, prescrigoes médicas, prontuários, receitas, bulas, documentos gover-namentais, registros hospitalares e/ou dados de publicidade e comercializagao de fármacos fo-ram as mais citadas, n=44 (30,6%); seguida de realizagoes de revisoes de literatura, n=36 (25%); obtengao de dados através de entrevistas e apli-cagoes de questionários exclusivamente, n=25 (17,4%); realizagoes de estudos epidemiológicos, complementados por entrevistas e aplicagoes de questionário, n=19 (13,2%); estudos unicamente baseados em dados epidemiológicos, através da análise de dados populacionais, estudos longitudinal e/ou estudos de cross-section, n=11 (7,6%) e estudos experimentais, com base na utilizagao de modelos animais in vivo e/ou in vitro, n=9 (6,3%).

Figura 2: Distribuigao de pesquisas científica, no que tange a farmacoepidemiologia, realizadas entre os estados brasileiros. 

Figura 3: Distribuigao temporal das pesquisas científicas realizadas no Brasil frente ao contexto da farmacovigiláncia, estudo da utilizagao de medicamentos e farmacoeconomia no século 21. 

As publicagoes distribuíram-se de forma desigual entre os estados brasileiros, sendo Sao Paulo, o estado com maior número de trabalhos. As regióes brasileiras com maiores números de pesquisas foram respectivamente: Sudeste com 89 publicagoes (62,7%), Sul com 27 (19%) e Nordeste e Centro-oeste com 13 estudos (9,1%), cada (Figura 2).

Avaliando-se como critério o ano de publicagao, obtiveram-se artigos publicados entre os anos de 2002 a 2019. Nota-se um maior número de realizagoes de estudos a partir de 2007. Entretanto oscilagoes tem sido observadas ao longo dos anos. O ano de 2017, seguido de 2014 e 2011 foram aqueles com maiores registros na literatura (Figura 3).

Neste estudo um número significativo de estudos (26%) nao especificou a faixa etária e/ou genero, citando apenas a populagao humana como limite empregado a realizagao da pesquisa. Os demais artigos especificaram faixas etárias e genero de forma individualizada ou conjunta. Grande parte dos trabalhos citou a categoria adulta, sendo as faixas etárias mais reportadas: adultos entre 21 e 59 anos de idade (39,1%) e idosos, acima de 60 anos de idade (12,5%). O restante das pesquisas apresenta estudos envolvendo adolescentes (5,7%) e criangas de forma genérica (1,6%) ou subcategorizada: neonatos, de 0 a 28 dias (3,1%); lactentes, 29 dias a 2 anos de idade (4,2%) e escolar, de 2 a 10 anos de idade (6,7%), criangas de 0 a 12 anos de idade (0,5%) e de ampla abrangencia a 0 até 112 anos (0,5%) Avaliando-se as populagóes de risco constatou-se que apenas 34 (23,6%) do total de 144 pu-blicagóes apresentaram aspectos fisiológicos e/ ou possíveis comorbidades associadas ao uso de medicamentos, sendo os grupos: pacientes hipertensos, oncológicos e gestantes os mais citados. Frente aos pacientes susceptíveis avaliados destacou-se que entre os grupos farmacológicos abordados, os antimicrobianos, os psicotrópicos e os antineoplásicos foram os mais discutidos. Associados aos medicamentos com atuagao a nivel de sistema nervoso central, tal qual os psico-trópicos, também foram avaliadas as categorias medicamentosas: ansiolíticos, hipnóticos, antide-pressivos e alucinógenos, bem como depressores de apetite (Tabela 1).

A temática: custo de cuidados em saúde foi a mais citada dentro do contexto da farmacoeconomia. Os demais artigos avaliaram ainda a relagao entre o custo de medicamentos e sua efetividade, no que tange aos beneficios gerados aos pacientes. Foram avaliadas ainda relagóes económicas quanto a terapia medicamentosa, seguranga de uso de medicamentos e financiamento público. Um número significativo dos artigos inseridos na temática: utilizagao de medicamentos dentro do contexto da farmacoepidemiologia no Brasil es-pecificaram as relagóes existentes entre o uso de fármacos e suas respectivas implicagóes a saúde do paciente. Grande parte dos trabalhos relatou ainda o uso inadequado de fármacos, no que tange a automedicagao e polimedicagao. Frente ao contexto da farmacovigilancia verificou-se que a temática: reagao adversa a medicamentos foi a mais citada. Grande parte dos trabalhos desti-nou-se a avaliagao, análise e obtengao de dados referentes aos efeitos colaterais atribuidos ao uso de medicamentos ou ainda medidas de vigilancia e notificagóes de eventos adversos. Um número expressivo de trabalhos evidenciou a importancia quanto a vigilancia frente a comercializagao, registro, controle da produgao, prescrigóes e preparos de novos fármacos inseridos no mercado, assim como destacaram a necessidade do uso adequa-do de sistemas de informagóes e notificagóes.

Tabela 1: Principais grupos de risco susceptiveis a reagoes adversas e respectivos grupos farmacológicos citados no levantamento sistemático realizado de 2002-2019. * Os dados levam em consideragao o fato de que nem todos os estudos especificaram a classificagao proposta, bem como algumas pesquisas especificaram um ou mais grupos de risco e/ou grupos de fármacos. 

Tabela 2: Categorizagao das principais temáticas inseridas no contexto da farmacoeconomia, estudo da utilizagao de medicamentos e farmacovigilancia durante as pesquisas bibliográficas de 2002-2019. * Os dados levam em consideragao o fato de que algumas pesquisas especificaram um ou mais temas associados aos respectivos descritores. 

Demais informagóes sao destacadas na Tabela 2. Quanto aos artigos abordando a temática: ecofar-macovigiláncia, verificou-se que dos 18 trabalhos encontrados, todos sao publicagóes internacio-nais, o que evidencia uma escassez de estudos nessa abordagem no Brasil.

Discussao

O éxito das agóes medicamentosas encontra-se diretamente associado a realizagao de estudos farmacológicos, que possibilitem o uso adequado desses fármacos em condigoes clínicas, doses, períodos e regimes terapéuticos (Martins e Galato 2018). Atualmente os fármacos passam por um rigoroso processo de avaliagao ao longo do seu desenvolvimento. Uma agéncia regulamentadora solicita que antes do langamento de um novo medicamento no mercado seja evidenciada a sua eficácia e garantia para uso (Paumgartten 2019). Neste contexto, após a caracterizagao completa da molécula e avaliagao da sua cinética, farmaco-dinámica e toxicidade através de modelos animais (toxicologia nao-clínica) iniciam-se os estudos em humanos (estudos clínicos), sendo avaliados cri-térios tais como eficácia, efeitos farmacológicos adversos e seguranga de uso (Brick et al. 2008; Vidotti et al. 2008).

No entanto, apesar das modernas medidas re-gulatórias, prévias ao langamento de fármacos, a seguranga para disponibilizagao e uso dessas substáncias ainda causam inúmeras preocupa-goes. As limitagoes dos ensaios clínicos reforgam a necessidade da continuidade na avaliagao e identificagao dos efeitos adversos ao longo de todo o período de comercializagao do produto (Freitas e Romano-Lieber 2007). É nesse contexto que surge a necessidade da implementagao de medidas propostas pela farmacoepidemiologia: a farmacovigiláncia, farmacoeconomia e EUMs (Mota et al. 2008; Reis e Figueras 2010; Silva et al. 2014).

A Farmacovigiláncia possui seus objetivos dire-cionados a questoes de seguranga no uso de medicamentos (Botelho e Reis 2015), envolvendo todas as etapas de prevengao dos efeitos adversos até a comunicagao de tais eventos (WHO 2002; Maigetter et al. 2015). Ao passo que, a farmacoeconomia visa melhorar a eficiéncia dos gastos e análise dos custos e benéficos de terapia medicamentosa para sociedade e servigos de saúde (Areda et al. 2011; Rascati 2013; Dixon 2018). Os EUMs, por sua vez, relacionam-se a investigagoes referentes a comercializagao, distribuigao, pres-crigao e uso de medicamentos (Leite et al. 2008). As inúmeras aplicabilidades e benefícios provenientes dos estudos farmacoepidemiológicos levaram a sua implantagao em países europeus ainda na década de 1960. No Brasil, os estudos referentes ao campo da farmacoepidemiologia iniciaram-se, de forma incipiente nos anos de 1970. Durante as décadas de 1980 e 1990, a consciéncia sobre farmacovigiláncia comegou a ser formada nas escolas de saúde; grupos de defesa do consumidor; centros de informagoes sobre medicamentos e associagoes de saúde do profissional. Entretanto, é somente em 1998 que surge a Política Nacional de Medicamentos, destinada a seguranga, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promogao do uso racional e ao acesso da populagao aqueles considerados essenciais. Ainda em 1998, foi elaborada a por-taria número0 344, que estabeleceu um controle mais efetivo na venda de diferentes medicamentos (Sampaio et al. 2018). Com a criagao da ANVISA em 1999, foi também estabelecida a farmacovigiláncia no Brasil e a partir de 2000, as unidades de farmacovigiláncia comegaram a obter notifica-goes referentes a reagoes adversas e qualidade (Mello et al. 2008)

Entretanto, é somente em 2001 que ocorre, de fato, a consolidagao da farmacoepidemiologia no Brasil, a partir da criagao do Centro Nacional de Monitorizagao de Medicamentos (CNMM), através da Portaria Ministerial da Saúde, número 696 de 2001 (Mendes et al. 2008; Botelho e Reis 2015; Mota et al. 2018).

A legislagao brasileira frente ao contexto da farmacoepidemiologia tem evoluído ao longo dos anos. Pesquisas nessa esfera tém sido desenvolvidas no Brasil, entretanto a uma baixa proporgao quando comparadas ao cenário internacional. Conforme evidenciado no presente levantamento sistemático, quando se estabelece uma relagao entre o número de estudos que abrangem a temática proposta de artigos publicados no Brasil em re-lagao ao cenário internacional, aproximadamente 4% das publicagoes inicialmente consideradas para a realizagao deste trabalho foram realizadas a nível nacional. Além disso, as publicagoes apresentam distribuigao desigual entre os estados brasileiros, sendo as regiées mais desenvolvidas economicamente as mais estudadas. Dessa forma, se evidencia um déficit significativo na realidade nacional ao nao se considerar a heterogeneida-de populacional de um país das dimensoes do Brasil, fato que consequentemente impacta na relagao risco/benefício da utilizagao de fármacos (Travassos et al. 2006; Pontes et al. 2017)

Essa ideia se faz particularmente importante ao se considerar a disponibilidade para o uso de novos medicamentos langados no mercado. Pode-se afirmar que os novos medicamentos langados no comercio necessitam de um processo de far-macovigiláncia mais ativo, pois informagées limitadas sobre suas agoes terapéuticas e reagoes adversas comprometem nao somente a saúde dos respectivos usuários que pode representar um aumento na morbilidade e mortalidade dos pacientes, mas também eleva os gastos gerados pelo sistema de saúde (Vidotti 2000; Batel Marques et al. 2016; Barata-Silva et al. 2017; Souza etal. 2018).Quanto ao gerenciamento económico do sistema de saúde, salienta-se que a temática: custo de cuidados em saúde foi a mais abordada. Essa temática se caracteriza pela análise e comparagao dos custos e consequencias de terapias medicamentosas para pacientes, sistemas de saúde e sociedade (Secoli et al. 2005). Segundo dados da Organizagao Mundial de Saúde (OMS), os hospitais despendem de 15 a 20% do orgamento referente as complicagoes provocadas por mau uso de medicamento (ANVISA 2006). Diante disso, destaca-se que as pesquisas far-macoepidemiológicas podem auxiliar nos estudos farmacoeconómicos oferecendo os métodos mais eficazes para a elaboragao de projetos de estudos de custo-benefício entre outros (Steinke 2018). Nesse contexto, verifica-se a grande relevancia da agao conjunta entre os tres pilares que compoem a farmacoepidemiologia, cujo objetivo central se encontra alicergado na seguranga do paciente e na prevengao de reagoes farmacológicas adversas. A reagao adversa a medicamentos consiste em uma resposta nociva e nao intencional ao uso de um medicamento, e ocorre em doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doengas ou para a modificagao de determinada fungao fisiológica. (Ortega e Domínguez-Gil 2000; Bif et al. 2014; Varallo et al. 2014). Dados do Sistema de Notificagoes em Vigilancia Sanitária expoe que entre os anos de 2006 a 2013, foram reportados 103.887 eventos adversos, destes 38.730 apre-sentavam uma correlagao com medicamentos (Sousa et al. 2018).

Estudos tem demonstrado que a prevalencia de reagoes adversas é maior em mulheres, a exemplo do grupo de gestantes, e em idosos (Mannesse et al. 2000; Pouyanne et al. 2000; Caamaño et al. 2005; Andrade et al. 2014). A utilizagao de medicamentos por gestantes e suas possíveis reagoes adversas sobre o feto passou a ser objeto de grande preocupagao após a tragédia da talido-mida ocorrida entre 1950 e 1960. O fato ocorrido provocou decisivas mudangas nas atitudes e práticas relativas a prescrigao de medicamentos durante a gestagao (Newbronner et al. 2017). No que se refere aos idosos, observa-se no Brasil um aumento populacional significativo dessa faixa etária, atrelado ao consumo de medicamentos. Os idosos sao quatro vezes mais hospitalizados por reagoes adversas quando comparados a faixa etária dos indivíduos nao idosos, abaixo de 60 anos de idade (Mendes et al. 2008; Cassoni et al. 2014; Carvalho et al. 2017; Oliveira e Corradi 2018). Salienta-se que as reagoes adversas provenientes do uso de medicamentos representam um aumento significativo nos dias de internagao, além de elevar os custos dos tratamentos, so-bretudo para pacientes hospitalizados. Dentre os grupos farmacológicos mais citados como causa de admissoes hospitalares por reagoes adversas destacam-se os cardiovasculares, anti -inflamatorios, analgésicos, psicotrópicos, antibióticos, antidiabéticos, antineoplásicos, diuréticos, anticoagulantes e corticosteroide (Botelho et al.2018). No presente levantamento sistemático os antimicrobianos foram os medicamentos mais abordados. Os agentes antimicrobianos estao entre os fármacos mais prescritos em hospitais e representam aproximadamente de 20% a 50% dos gastos com medicamentos (Vlahovic-Pal-cevski et al. 2000). Além disso, estima-se que seu uso seja inapropriado em cerca de 50% dos casos prescritos, sendo considerado como um dos fármacos mais citados em relatos de reagoes medicamentosas adversas no ámbito hospitalar (Gallelli et al. 2002; Mazzeo et al. 2004).

Cabe ainda destacar que o uso indiscriminado de antimicrobianos tem contribuido para selegao genética de micro-organismos mais nocivos, tor-nando-os mais resistentes a essas substancias, o que gera mais um risco para a saúde pública (Usha et al. 2010; Prestinaci et al. 2015). Neste sentido, ao adotar a ecofarmacovigilancia em relagao a administragao de antimicrobianos e de outros medicamentos deve-se incentivar a prescrigao e manejo sustentável de fármacos e melhorar a sua coleta quando nao sao utilizados, tais medidas sao fundamentais para reduzir a resistencia bacteriana (Wang et al. 2015; Chen et al. 2018) e demais impactos desses compostos no ambiente. No entanto, a ecofarmacovigilancia só será adotada quando incorporada na indústria farmacéutica e pela sociedade (Liu et al. 2017). Nesse contexto, destaca-se a necessidade de investir nessa área no Brasil, já que nao foram encontrados nesta revisao estudos nacionais da ecofarmacovigilancia.

Ainda em relagao ao consumo indiscriminado de medicamentos, ficou evidenciado o hábito dos brasileiros de automedicagao conforme verificado neste levantamento onde 22,7% dos trabalhos realizados abordavam esse assunto. Estudos revelam que a automedicagao geralmente está associada a dificuldade de acesso ao servigo de saúde (Navaes et al. 2010). Os principais problemas relacionados a esse hábito sao o desperdicio de recurso e aumento da resistencia a patógenos, bem como reagoes adversas (Bennadi 2014). Sendo assim, a implementagao de programas de monitoramento e notificagao de eventos adversos consiste em uma importante medida profilática, uma vez que, fornece subsidios aos processos de vigilancia e notificagao, permite o uso seguro de medicamentos e capacita os profissionais da saúde (Louro etal. 2007; Barata-Silva etal. 2017). No entanto, apesar dos avangos observados nos últimos anos quanto a farmacovigilancia de reagoes adversas, sobretudo a partir da implantagao do Servigo de Atendimento ao Consumidor (SAC), em 1998, conforme portaria número 802 da ANVISA, ainda se observam carencias quanto aos processos de registros, notificagSes e captagSes de suspeitas de eventos adversos. Embora, o SAC permita a possibilidade de prescritores e usuários de medicamentos relatarem prováveis eventos adversos, a obrigatoriedade da notifi-cagao desses eventos, imposta pela legislagao, recai principalmente sobre as indústrias farmacéuticas (Galvao et al. 2014; Botelho et al. 2018).

Conclusao

No Brasil, apesar dos avangos da legislagao farma-coepidemiológica e melhoria gradativa no processo de fiscalizagao, ainda permanecem caréncias, quanto ao aporte de uma perspectiva cientifica, em particular frente a heterogeneidade étnica e socioeconómica de sua populagao. Tal problemática cria lacunas e afeta a realizagao de medidas fiscalizadoras eficientes, o que compromete drasticamente a seguranga quanto ao desenvol-vimento de novos fármacos e, sobretudo eleva a probabilidade de riscos a populagao usuária, bem como o ambiente. Destaca-se ainda a relevancia dos sistemas de notificagSes governamen-tais quanto a responsabilidade de compartilhar informagSes para a populagao provenientes dos diversos processos de irregularidades farmacológicas constatadas. Entretanto, salienta-se que a eficiencia e éxito desse processo dependem nao apenas dos órgaos governamentais competentes, mas também de notificagSes provenientes dos profissionais da saúde, usuários de servigos e empresas fornecedoras. Dessa forma, a im-plantagao de uma visao farmacoepidemiológica sustentável através do estimulo a participagao de todos os atores envolvidos nesse processo contribuirá decisivamente para uma melhor com-preensao e prevengao de efeitos adversos, além de melhorar o gerenciamento dos diferentes recursos terapéuticos e económicos do sistema de saúde brasileiro. Além disso, faz se necessário o incentivo para os estudos que contemplem a ecofarmacovigilancia no cenário brasileiro e sua perspectiva ambiental.

A partir da realizagao deste estudo espera-se que os resultados apresentados sirvam como base para o fomento e incentivo para realizagao de pesquisas cientificas no que tange farmacoepi-demiologia e suas vertentes, bem como fornecer subsidios para aplicagao de políticas mais efica-zes de controle e prevengao, de modo a garantir uma melhor eficiencia quanto a monitorizagao da administragao de medicamentos.

Referencias

Abi-Ackel MM, Lima-Costa MF, Castro-Costa É, Filho AIL. 2017. Uso de psicofármacos entre idosos residentes em comunidade: prevaléncia e fatores associados. Revista Brasileira de Epi-demiologia. 20(1):57-69. [ Links ]

Abjaude SA, Melo VSR, Silva NR, Marques LAM, Rascado RR. 2015. Patient safety in drug therapy for mood disorders. Revista Cubana de Farmárcia. 49(3):483-490. [ Links ]

[ANVISA] AGÉNCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIA. 2006. Parcerias para diminuir o mau uso de medicamentos. Revista de Saúde Pública. 40(1):191-192. [ Links ]

[ANVISA] Ministério da Saúde Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitária. 2011. Resolugao n 11 de 22 de margo de 2011. DispSe sobre o controle da substancia Talidomida e do medicamento que a contenha. [ Links ]

[ANVISA] Ministério da Saúde Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitária. DispSe sobre a atualizagao do Anexo III, IndicagSes previstas para tratamento com a Talidomida, da RDC número 11 de 22 de margo de 2011. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/ saudelegis/anvisa/2011/res0011_21_03_2011.html. [ Links ]

Aguiar KDS, Santos JMD, Cambrussi MC, Pico-lotto S, Carneiro MB. 2018. Patient safety and the value of pharmaceutical intervention in a cancer hospital. Einstein (Sao Paulo). 16(1):1-7. [ Links ]

Alegre P, Bello B, Montanha JA, Schenkel EP. 2002. Análise das bulas de medicamentos fitoterápicos comercializados em Porto Alegre, RS, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia. 12(2):75-83. [ Links ]

Alvarenga JM, Filho AIL, Firmo JOA, Lima-Costa MF, Uchoa E. 2007. Prevalence and sociodemographic characteristics associated with benzodiazepines use among community dwelling older adults : The Bambui Health and Aging Study (BHAS) Brazilian Journal of Psychiatry. 30(1):7-11. [ Links ]

Andrade AM, Ramalho AA, Koifman RJ, Dotto LMG, Cunha MA, Opitz SP. 2014. Fatores associados ao uso de medicamentos na gestagao em primi-gestas no Municipio de Rio Branco, Acre, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 30(5):1042-1056. [ Links ]

Antoñanzas FV. 2002. Tratamiento de las enfermedades: ¿Una decisión económica? Revista Economía de la Salud. 1:7-16. [ Links ]

Aquino EML, Almeida MCC, Menezes GMS, Figuei-redo RC, Bensenor IM, Mengue SS, da Fonseca MDJM, Gabrielli L. 2016. Postmenopausal hormone therapy in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil): who still uses it? Pharma-coepidemiology and Drug Safety. 25(6):609-617. [ Links ]

Araújo LF, Soeiro AM, FJL, Júnior CVS. 2005. Cardiovascular Events: A Class Effect by COX-2 Inhibitors. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 85(3):222-229. [ Links ]

Areda CA, Bonizio RC, Freitas O. 2011. Phar-macoeconomy: An indispensable tool for the ra-tionalization of health costs. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 47(2):231-240. [ Links ]

Baeza FLC, Caldieraro MAK, Pinheiro DO, Fleck MP. 2010. Translation and cross-cultural adaptation into Brazilian Portuguese of the Measure of Parental Style (MOPS) - A self-reported scale - according to the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR) recommendations. Revista Brasileira de Psiquia-tria. 32(2):159-163. [ Links ]

Bahamondes L, Ali M, Monteiro I, Fernandes A. 2017. Contraceptive sales in the setting of the Zika virus epidemic. Human Reproduction. 32(1):88-93. Balbino EE, Dias MF. 2010. Farmacovigilancia: Um passo em diregao ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Revista Brasileira de Farmacognosia. 20(6):992-1000. [ Links ]

Baniasadi S, Habibi M, Haghgoo R, Gamishan MK, Dabaghzadeh F, Farasatinasab M, Farsaei S, Kafi H, Karimzadeh I, Kharazmkia A, etal. 2014. Increasing the number of adverse drug reactions reporting: the role of clinical pharmacy residents. Iranian Journal of Pharmaceutical Research. 13(1):291-297. [ Links ]

Barata-Silva C, Hauser-Davis RA, Silva ALO, Mo-reira JC. 2017. Desafios ao controle da qualidade de medicamentos no Brasil. Cadernos de Saúde Coletiva. 25(3):362-370. [ Links ]

Batel Marques F, Penedones A, Mendes D, Alves C. 2016. A systematic review of observational studies evaluating costs of adverse drug reactions. Clinico Economics and Outcomes Research. 24(8):413-426. [ Links ]

Batista AJS, Pepe VLE. 2014. Os desafios da na-notecnologia para a vigilancia sanitária de medicamentos. Ciencia & Saúde Coletiva. 19(7):2105-2114. [ Links ]

Beijer HJM, Blaey CJ. 2002. Hospitalizations cau-sed by adverse drug reactions (ADR): a meta-a-nalysis of observational studies. Pharmacy World and Science. 24:46-84. [ Links ]

Bianchin MD, Blatt CR, Soares AS, Külkamp-Guer-reiro IC. 2012. Avaliagao da qualidade de comprimidos de propranolol e enalapril distribuidos no sistema público de saúde em uma cidade do sul do Brasil. Ciencia & Saúde Coletiva. 17(2):491-498. [ Links ]

Bif BM, Philippi C, Soares A, Guerreiro I. 2014. Diagnóstico da busca de reagoes adversas a medicamentos nas diferentes fases da pesquisa clínica. Revista Brasilia Medica. 50(3):234-241. Bila DM, DezottI M. 2003. Fármacos no meio ambiente. Química Nova. 26(4):523-530. [ Links ]

Bordet R, Gautier S, Le Louet H, Dupuis B, Caron J. 2001. Analysis of the direct cost of adverse drug reactions in hospitalised patients. European Journal of Clinical Pharmacology. 56:935-941. [ Links ]

Borges APDS, Guidoni CM, Freitas O, Pereira LRL. 2011. Economic evaluation of outpatients with type 2 diabetes mellitus assisted by a pharmaceutical care service. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. 55(9):686-691. [ Links ]

Botelho SF, Martins MAP, Reis AMM. 2018. Análi-se de medicamentos novos registrados no Brasil na perspectiva do Sistema Unico de Saúde e da carga de doenga. Ciencia & Saúde Coletiva. 23(1):215-228. [ Links ]

Botelho SF, Reis AMM. 2015. Planos de minimi-zagao de riscos em farmacovigilancia: uma agao de saúde pública para promogao da seguranga de medicamentos. Ciencia & Saúde Coletiva. 20(12):3897-3905. [ Links ]

Brandao CMR, Machado GPM, Acurcio FA. 2012. [ Links ]

Análise farmacoeconomica das estratégias de tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa: uma revisao sistemática. Revista Bra-sileira de Reumatolologia. 52(6):912-937. [ Links ]

Brick VS, Hossne WS, Hossne RS. 2008 Clinical research on new drugs (Phase I). Profile of scien-tific publications: data from the pre-clinical phase and bioethical aspects. Acta Cirúrgica Brasileira. 23(6):531-535. [ Links ]

Brum LFS, Pereira P, Felicetti LL, Silveira RD. 2011. Prescribed and unprescribed drug use among pregnant patients attended by the Unified Health System in Santa Rosa (State of Rio Grande Do Sul, Brazil). Ciencia & Saúde Coletiva. 16(5):2435-2442. [ Links ]

Caamaño F, Pedone S, Zuccala CP, Carbonin P. 2005. Socio demographic factors related to the prevalence of adverse drug reaction at hospital admission in an elderly population. Archives of Gerontology and Geriatrics. 40(1):45-52. [ Links ]

Cabrera MAS, Dip RM, Furlan MO, Rodrigues SL. 2009. Use of drugs that act on the cytochrome P450 system in the elderly. Clinics. 64(4):273-278. [ Links ]

Campanha AM, Siu ER, Milhoranga IA, Viana MC, Wang YP, Andrade LH. 2015. Use of psychotro-pic medications in Sao Paulo Metropolitan Area, Brazil: pattern of healthcare provision to general population. Pharmacoepidemiology and Drug Safety. 24(11):1207-1214. [ Links ]

Capucho HC, Mastroianni PC, Cuffini S. 2008. Farmacovigilancia no Brasil: A relagao entre polimorfismo de fármacos, efetividade e seguranga dos medicamentos. Revista de Ciencias Farmacéuticas Básica e Aplicada. 29(3):277-283. [ Links ]

Carlini ELA, Nappo SA. 2003. The pharmaco-vigilance of psychoactive medications in Brazil. Revista Brasileira de Psiquiatria. 25(4):200-205. [ Links ]

Carmo TA, Nitrini SMOO. 2004. Drug prescription for pregnant women: a pharmacoepidemiological stu-dy. Cadernos de Saúde Publica. 20(4):1004-1013. [ Links ]

Carneiro MFG, Guerra JAA, Acurcio FA. 2008. Prescrigao, dispensagao e regulagao do consumo de psicotrópicos anorexígenos em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 24(8):1763-1772. [ Links ]

Carvalho JS, Sena CFA. 2017. Problemas relacionados a manutengao do tratamento medicamentoso em pacientes idosos e as contribuigées da atengao farmacéutica. Revista Brasileira de Ciéncias da Vida. 5(1):1-23. [ Links ]

Cassoni TCJ, Corona LP, Romano-Lieber NS, Se-coli SR, Duarte YAO, Lebrao ML. 2014. Use of potentially inappropriate medication by the elderly in Sao Paulo, Brazil: SABE Study. Cadernos de Saúde Pública. 30(8):1708-1720. [ Links ]

Castro APBM. 2006. Calcineurin inhibitors in the treatment of allergic dermatitis. Jornal de Pedia-tria. 82 (5 suppl):166-172. [ Links ]

Cazarim MS, Nunes AA, Pereira LRL. 2017. Cos-t-consequence analysis of Pharmaceutical Care program for systemic arterial hypertension in the public health system in Brazil. Braz. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 53(3):e00217. [ Links ]

Cazarim MS, Pereira LRL. 2018. Cost-effectiveness analysis of pharmaceutical care for hypertensive patients from the perspective of the public health system in Brazil. PLoS One. 13(3):e0193567. [ Links ]

Chen D, Liu S, Zhang M, Li S, Wang J. 2018. Comparison of the occurrence of antibiotic re-sidues in two rural ponds: implication for eco-pharmacovigilance. Environmental monitoring and assessment. 190(9):539. [ Links ]

Colet CF, Amador TA, Heineck I. 2018. Drug In-teractions and Adverse Events in a Cohort of Warfarin Users Attending Public Health Clinics. International Journal of Cardiovascular Sciences. 32(2):110-117. [ Links ]

Costa KS, Barros MBDA, Francisco PMSB, César CLG, Goldbaum M, Carandina L. 2011. Uti-lizagao de medicamentos e fatores associados: um estudo de base populacional no Municipio de Campinas, Sao Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 27(4):649-658. [ Links ]

Cruciol-Souza JM, Thomson JC. 2006. A phar-macoepidemiologic study of drug interactions in a Brazilian teaching hospital. Clinics. 61(6):515-520. [ Links ]

Cruz MJB, Dourado LFN, Bodevan EC, Andrade RA, Santos DF. 2014. Medication use among chil-dren 0-14 years old: Population baseline study. Jornal de Pediatria. 90(6):608-615. [ Links ]

Dainesi SM. 2005. Pharmacovigilance : More Than Ever, an Overall Responsibility. Clinics. 60(4):267-270. [ Links ]

Daltio CS, Mari JJ, Ferraz MB. 2007. Overview about pharmacoeconomics analysis and burden -of-illness in schizophrenia. Archives of Clinical Psychiatry. 34(2):208-212. [ Links ]

Dixon, T. 2018. Clinical Pharmacy Education, Pratic and Research. 1st edition. Amsterdam: Elsevier Science. [ Links ]

Domingues CMAS, Teixeira AMS, Carvalho SMD. 2012. National immunization program: Vaccina-tion, compliance and pharmacovigilance. Revista do Instituto de Medicina Tropical de Sao Paulo. 54(18):22-27. [ Links ]

Domingues PHF, Galvao TF, Andrade KRC, Araújo PCS, Toletino M, Pereira MG. 2017. Prevaléncia e fatores associados a automedicagao em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiologia e Servigos de Saú-de. 26(2):319-330. [ Links ]

Emmerick ICM, Campos MR, Luiza VL, Chaves LA, Bertoldi AD, Ross-Degnan D. 2017. Retrospective interrupted time series examining hypertension and diabetes medicines usage following changes in patient cost sharing in the 'Farmácia Popular' programme in Brazil. BMJ Open. 7:e017308. [ Links ]

Fabretti SC, Brassica SC, Cianciarullo MA, Romano -Lieber NS. 2018. Triggers for active surveillance of adverse drug events in newborns. Cadernos de Saúde Pública. 34(9):e00069817. [ Links ]

Faustino CG, Martins MA, Jacob-Filho W. 2011. Potentially inappropriate medication prescribed to elderly outpatients at a general medicine unit. Enstein. 9(1):18-23. [ Links ]

Ferracini FT, Almeida SM, Locatelli J, Petriccione S, Haga CS. 2011. Implementation and progress of clinical pharmacy in the rational use of medicines in large tertiary care hospital. Einstein. 9(4):456-60. [ Links ]

Ferraes AMB, Cordoni JL. 2007. Consorcio de medicamentos no Paraná: análise de cobertura e custos. Revista de Admistragao Pública. 41(3):475-486. [ Links ]

Ferrari RG, Winkler SM, Oliveira TCRM. 2007. Avaliagao microbiológica de alimentos isentos de registro no Ministério da Saúde Microbiological analysis of foods exempt of legal registration pro-cedures. Semina: Ciencias agrárias. 28(2):241-250. [ Links ]

Filho AIL, Firmo JOA, Mambrini JVM, Peixoto SV, Junior PRBDS, Andrade BFD, Lima-Costa MF, Arcúcio FDA. 2018. Cost-related underuse of me-dications in older adults: ELSI-Brazil. Revista de Saúde Pública. 52(2):1-10. [ Links ]

Filho AIL, Uchoa E, Firmo JOA, Lima-Costa MF. 2008. Influence of income on the association between cognitive impairment and polypharma-cy: Bambuí Project. Revista de Saúde Pública. 42(1):89-99. [ Links ]

Filho JMC, Marcopito LF, Castelo A. 2004. Medication use patterns among elderly people in ur-ban area in Northeastern Brazil. Revista de Saúde Pública. 38(4):557-564. [ Links ]

Firmino KF, Abreu MHNG, Perin E, Magalhaes SMS. 2011. Fatores associados ao uso de ben-zodiazepínicos no servigo municipal de saúde da cidade de Coronel Fabriciano, Minas Gerais, Brasil Factors associated with benzodiazepine prescrip-tion by local health services in Coronel Fabriciano. Cadernos de Saúde Pública . 27(6):1223-1232. [ Links ]

Flores V, Benvegnú L. 2008. Use of medicines by the elderly in Santa Rosa, Rio Grande do Sul State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública. 24(6):1439-1446. [ Links ]

Fonseca MCM, Araújo GTB, Etto H, Schiola A, San-toni N, Machado M. 2011. Economic evaluation of clodronate and zoledronate in patients diagnosed with metastatic bone disease from the perspective of public and third party payors in Brazil. Clinical Therapeutics. 33(11):1769-1780. [ Links ]

Freitas MST, Romano-Lieber NS. 2007. Condi-goes de implantagao e operagao da farmacovi-giláncia na indústria farmacéutica no Estado de Sao Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 23(1):167-175. [ Links ]

Galato D, Pereira GB, Valgas C. 2011. Análise de informes publicitários distribuidos em farmácias e drogarias. Revista de Saúde Pública. 45(1):212-215. Gallelli L, Ferreira G, Colosimo M, Pirritano D, Gua-dagnino L, Pelaia G, Maselli R, De Sarro GB. 2002. Adverse drug reactions to antibiotics observed in two pulmonology divisions of Catanzaro, Italy: a six-year retrospective study. Pharmacological Research. 46(5):395-400. [ Links ]

Galvao TF, Silva MT, Gross R, Pereira MG. 2014. Medication use in adults living in Brasilia, Brazil: a cross-sectional, population-based study. Pharma-coepidemiology and Drug Safety. 23(5):507-514. [ Links ]

Gamboa MML, Roesch HRM, Lemos VPA, Rocha BO, Santos-Oliveira R. 2014. Obligations, precautions and pending issues in regulatory development for radiopharmaceuticals in Brazil. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 50(2):285-290. [ Links ]

Gattás VL, Braga PE, Koike ME. 2018. Safety assessment of seasonal trivalent influenza vac-cine produced by Instituto Butantan from 2013 to 2017. Revista do Instituto de Medicina Tropical de Sao Paulo. 61:1-8. [ Links ]

Geib LTC, Vargas Filho EF, Geib D, Mesquita DI, Nunes ML. 2007. Prevalencia e determinantes maternos do consumo de medicamentos na gestagao por classe de risco em maes de nascidos vivos. Cadernos de Saúde Pública. 23(10):2351-2362. [ Links ]

Gongalves SA, Melo G, Tokarskic MHL, Barbo-sa-Brancod A. 2002. Medication directions as a source of technical and scientific information. Revista de Saúde Pública. 36(1):33-39. [ Links ]

Gontijo MDF, Ribeiro AQ, Klein CH, Rozenfeld S, Acurcio FDA. 2012. Uso de anti-hipertensivos e antidiabéticos por idosos: inquérito em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 28(7):1337-1346. [ Links ]

Grangeiro A, Teixeira L, Bastos FI, Teixeira P. 2006. Sustainability of Brazilian policy for access to antiretroviral drugs. Revista de Saúde Pública. 40(Suppl):60-69. [ Links ]

Guimaraes HP, Barbosa LM, Laranjeira LN, Ave-zum Á. 2007. Medicine based on evidences and hypertension. Revista Brasileira de Hipertensao. 14(4):265-268. [ Links ]

Heberer, T. 2002. Occurrence, fate, and removal of pharmaceutical residues in the aquatic environ-ment: a review of recent research data. Toxicology Letters. 131(1-2):5-17. [ Links ]

Holm G, Snape JR, Murray-Smith R, Talbot J, Taylor D, Sorme P 2013. Implementing ecophar-macovigilance in practice: challenges and potential opportunities. Drug Safety. 36(7):533-546. [ Links ]

Jahan N, Hossain A, Hossain A, Amran S. 2017. Review on Pharmacovigilance Practice for Safety of Medication System in Bangladesh. Bangladesh Pharmaceutical Journal. 20(1):105-114. [ Links ]

Kongkaew C, Noyce PR, Ashcroft DM. 2008. Hospital admissions associated with adverse drug reactions: a systematic review of prospective ob-servational studies. Annals of Pharmacotherapy. 42(7):1017-1025. [ Links ]

Leite SN, Vieira M, Veber AP 2008. Estudos de utilizagao de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina. Ciencia & Saúde Coletiva.13:793-802. [ Links ]

Lima EDC, Matos GCD, Vieira JMDL, Gongalves ICDCR. Cabral LM, Turner MA. 2019. Suspected adverse drug reactions reported for Brazilian chil-dren: crosssectional study. Jornal de Pediatria. 95(6):682-688. [ Links ]

Liu J, Wang J, Hu X. 2017. Knowledge, percep-tions, and practice of ecopharmacovigilance among pharmacy professionals in China. Environmental monitoring and assessment. 189(11):552. [ Links ]

Louro E, Romano-Lieber NS, Ribeiro E. 2007. Eventos adversos a antibióticos em pacientes internados em um hospital universitário. Revista de Saúde Pública. 41(6):1042-1048. [ Links ]

Lucena RCB. 2015. Articulagao entre o Conselho Consultivo da Anvisa e o Conselho Nacional de Saúde: uma análise no período de 2000 a 2010. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 25(2):381-399. [ Links ]

Lutz BH, Miranda VIA, Bertoldi AD. 2017 Potentially inappropriate medications among older adults in Pelotas, Southern Brazil. Revista de Saúde Pública. 51:52. [ Links ]

Maigetter K, Pollock AM, Kadam A, Ward K, Weiss M. 2015. Pharmacovigilance in India, Uganda and South Africa with reference to WHO’s minimum requirements. International journal of health policy and management. 4(5):295-305. [ Links ]

Maniero HK, Martins AA, Melo AC, Paz LPDS, Schraiber RDB, Galato D. 2018. Uso de medicamentos em criangas de zero a cinco anos de idade residentes no municipio de tubarao, Santa Catarina. Revista Paulista de Pediatria. 36(4):437-444. [ Links ]

Mannesse CK, Derikx FHM, Rideer MAJ, Velde M, Van DCTJM. 2000. Contribution of adverse drug reactions to hospital admission of older patients. Age and Ageing. 29(1):35-39. [ Links ]

Martins LB, Martins ILF, Silva RM, Almeida FVDS, Scaramello CBV. 2017. Study of Dabigatran Use in a Brazilian Public Hospital Specialized in Car-diology. International Journal of Cardiovascular Sciences. 30(4):334-342. [ Links ]

Martins MAF, Galato D. 2018. Irregularidades dos medicamentos comercializados no Brasil: uma análise das notificagóes e das medidas sanitárias de 2012 a 2017. Vigilancia Sanitaria em Debate. 6(4):23-33. [ Links ]

Mastroianni PC, Lucchetta RC. 2011. Regula-mentagao sanitária de medicamentos. Revista de Ciencias Farmacéuticas Básica e Aplicada. 32(1):127-132. [ Links ]

Mastroianni PDC, Varallo FR, Barg MS, Noto AR, Galduróz JCF. 2009 Contribuigao do uso de medicamentos para a admissao hospitalar. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 45(1):163-170. [ Links ]

Matos GC, Rozenfeld S, Martins M. 2010. Human albumin use at hospitals in the Metropolitan Re-gion of Rio de Janeiro, Brazil. Cadernos de Saúde Pública. 26(5):981-990. [ Links ]

Mazzeo F, Capuano A, Avolio A, Filipelli A, Rossi F. 2004. Hospital-based intensive monitoring of antibioticinduced adverse events in a university hospital. Pharmacological Research. 51(3):269-267. [ Links ]

Mazzola PG, Jozala AF, Novaes LCDL, Moriel P, Penna TCV. 2009. Minimal inhibitory concentration (MIC) determination of disinfectant and/or sterili-zing agents. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 45(2):241-248. [ Links ]

Medhi B, Sewal RK. 2012. Ecopharmacovigilance: An issue urgently to be addressed. Indian journal of pharmacology. 44(5):547-549. [ Links ]

Melo DO, Ribeiro E, Storpirtis S. 2006. A importancia e a história dos estudos de utilizagao de medicamentos. Revista Brasileira de Ciéncias Farmacéuticas. 42(4):475-485. [ Links ]

Melo EB, Teixeira JJV, Manica GCM. 2007. Histórico das tentativas de liberagao da venda de medicamentos em estabelecimentos leigos no Brasil a partir da implantagao do Plano Real. Ciéncia & Saúde Coletiva. 12(5):1333-1339. [ Links ]

Mello DR, Oliveira GG, Castanheira LG. 2008. A regulamentagao dos medicamentos- evolugao e principais avangos. In: Medicamentos no Brasil: inovagao e acesso. Rio de Janeiro: Editora Fio-cruz. p. 79-103. [ Links ]

Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. 2002. Chro-mosome alterations in human solid tumors. In: Vogelstein B., Kinzler K.W., editors. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill. p. 93-113. [ Links ]

Mendes MCP, Pinheiro RO, Avelar KES, Teixeira JLi, Silva GMS. 2008. Pharmacovigilance history in Brazil. Revista Brasileira de Farmácia. 89(3):246-251. [ Links ]

Menolli PVDS, Ivama AM, Cordoni Júnior L. 2009. Caracterización de los serviciosfarmacéuticos de atención primaria del Sistema Único de Salud en Londrina, Paraná, Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública. 25(3):254-259. [ Links ]

Ministério da Saúde. 1998. Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substancias e medicamentos su-jeitos a controle especial. Diário Oficial da Uniao. [ Links ]

Monteiro SAMG, Takano OA, Waldman EA. 2010. Surveillance for adverse events after DTwP/Hib vaccination in Brazil: Sensitivity and factors asso-ciated with reporting. Vaccine. 28(18):3127-3133. [ Links ]

Moreira DDL, Teixeira SS, Monteiro MHD, De-o-liveira ACAX, Paumgartten FJR. 2014. Traditional use and safety of herbal medicines. Revista Brasileira de Farmacognosia. 24(02):248-257. [ Links ]

Morillo SG, Luchs A, Cilli A, Costa FF, Carmona RDCC, Timenetsky MDCST. 2010. Characteri-zation of rotavirus strains from day care centers: pre- and post-rotavirus vaccine era. Jornal de Pediatria. 86(2):155-158. [ Links ]

Moro A, Invernizzi N. 2017. A tragédia da talidomi-da: a luta pelos direitos das vítimas e por melhor regulagao de medicamentos. História, Ciéncias, Saúde-Manguinhos. 24(3):603-622. [ Links ]

Moscou K, Kohler JC, MaGahan A. 2016. Gover-nance and pharmacovigilance in Brazil: a sco-ping review. Journal of Pharmaceutical Policy and Practice. 9:3. [ Links ]

Mostofa K MG, Liu C-Q, Vione D, Gao K, Ogawa H. 2013. Sources, factors, mechanisms and pos-sible solutions to pollutants in marine ecosystems. Environmental Pollution. 182:461-478. [ Links ]

Mota DM, Silva MGC, Sudo EC, Ortún V. 2008. Uso racional de medicamentos: uma abordagem económica para tomada de decisoes. Ciencia & Saúde Coletiva 13:589-601. [ Links ]

Mota PM, Lima ALZ, Coelho E, Paula EMX, Furini AADC. 2010. Estudo sobre a utilizado de antiinflamatorios nao esteroidais prescritos em receitas para idosos da regiao Noroeste Paulista. Revista de Ciencias Farmacéuticas Básica e Aplicada. 31(2):157-163. [ Links ]

Mota DM, Vigo Á, Kuchenbecker RS. 2018. Evo-lugao e elementos-chave do sistema de farma-covigiláncia do Brasil: uma revisao de escopo a partir da criagao da Agéncia Nacional de Vi-giláncia Sanitária. Cadernos de Saúde Pública. 34(10):e00000218. [ Links ]

Mota DM, Álvaro V, Kuchenbecker RDS. 2019. Reagoes adversas a medicamentos no sistema de farmacovigiláncia do Brasil, 2008 a 2013: estudo descritivo. Cadernos de Saúde Pública. 35:e00148818. [ Links ]

Nagao-Dias AT, Barros-Nunes P, Coelho HLL, Solé D. 2004. Reagoes alérgicas a medicamentos. Jornal de Pediatria. 80(4):259-266. [ Links ]

Nascimento MMG, Ribeiro AQ, Pereira ML, Soares AC, Loyola FAI, Dias-Junior CaC. 2014. Identification of inappropriate prescribing in a Brazilian nursing home using STOPP/START screening tools and the beers' criteria. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 50(4):911-918. [ Links ]

Navaes JDO, Castro LLCD, Carvalho CMSD. 2010. Automedicagao: uma abordagem qualitativa de suas motivagoes. Ciéncia & Saúde Coletiva. 15 (suppl 1):1751-1762. [ Links ]

Netto MUQ, Freitas O, Pereira LRL. 2012. Anti-depressivos e Benzodiazepínicos: Estudo sobre o uso racional entre usuários do SUS em Ribei-rao Preto-SP Revista de Ciéncias Farmacéuticas Básica e Aplicada. 33(1):77-81. [ Links ]

Newbronner E, Vargesson N, Atkin K. 2017. The legacy of thalidomide" - A multidisciplinary meeting held at the University of York, United Kingdom, on September 30, 2016. Birth Defects Research. 109(4):296-299. [ Links ]

Niehues GD, Balan AB, Prá VB, Pellizzaro RS, Silva PRAD, Niehues MD, Costa AP, Schwarzbold ML, Diaz AP. 2017. Trends in the prescription of clozapine in a psychiatric hospital: a 5-year obser-vational study. Trends in Psychiatry and Psycho-therapy. 39(3):158-164. [ Links ]

Nóbrega ODT, Marques AR, Araújo ACG, Kar-nikowski MGDO, Naves JdOs, Silver LD. 2007. Retail prices of essential drugs in Brazil: an inter-national comparison. Revista Panamericana de Salud Pública. 22(2):118-123. [ Links ]

Oliveira HSB, Corradi MLG. 2018. Aspectos farmacológicos do idoso: uma revisao integrativa de literatura. Revista de Medicina. 97(2):165-76. [ Links ]

Oliveira-Paula GH, Pereira F; Paccola MT, Mar-tins-Junior AC, Dalla-Costa EMO. 2014. Potential drug-drug interactions in intensive care units of a hospital in Southern Brazil. Ciéncias Biológicas e da Saúde. 35(2):21-30. [ Links ]

Opaleye ES, Noto AR, Sanchez ZVDM, Moura yG, Carlos J, Galduróz F, Carlini EA. 2009. Re-creational use of benzydamine as a hallucinogen among street youth in Brazil. Revista Brasileira de Psiquiatria. 31(3): 208-213. [ Links ]

Osorio-de-Castro CGS, Paumgartten FJR, Silver LD. 2004. O uso de medicamentos na gravidez. Ciéncia & Saúde Coletiva. 9(4):987-996. [ Links ]

Ortega MJ, Domínguez-Gil A. 2000. Acontecimientos adversos por medicamentos: una patología emergente. Farmacia Hospitalaria. 24(4):258-266 [ Links ]

Paumgartten FJR. 2019. A narrativa de que a le-nalidomida é clinicamente superior a talidomida, e questoes regulatórias e de custo-efetividade. Ciéncia & Saúde Coletiva. 24(10):3783-3792. [ Links ]

Perazzo H, Jorge MJ, Silva JC, Avellar AM, Silva PS, Romero C, Veloso VG, Mujica-Mota R, Anderson R, Hyde C, etal. 2017. Micro-costing analysis of guideline-based treatment by direct-acting agents: the real-life case of hepatitis C management in Brazil. BMC Gastroenterol. 17(1):119. [ Links ]

Pereira FSVT, Stephan C, Cordeiro R. 2007. Self-medication in children and adolescents. Jornal de Pediatria. 83(5):453-458. [ Links ]

Pereira LRL, Vecchi LUP, Baptista MEC, Carvalho D. 2004. Avaliagao da utilizagao de medicamentos em pacientes idosos por meio de conceitos de farmacoepidemiologia e farmacovigilancia. Ciencia & Saúde Coletiva. 9(2):479-481. [ Links ]

Pereira PBA, Silva AGC, Percínio Pereira ML, Moraes JT, Sanches C. 2017. A cross-sectional, descriptive study of medication use among per-sons with a gastrointestinal stoma. Ostomy Wound Manage. 63(9):24-31. [ Links ]

Perini E, Junqueira DRG, Lana LGC, Luz TCB. 2014. Prescription, dispensation and marketing patterns of methylphenidate. Revista de Saúde Publica. 48(6):873-880. [ Links ]

Picolotto E, Libardoni LFC, Migott AMB, Geib LTC. 2010. Prevalencia e fatores associados com o consumo de substancias psicoativas por académicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo. Ciéncia & Saude Coletiva. 15(3):645-654. [ Links ]

Piveta LN, Silva LB, Guidoni CM, Girotto E. 2015. Storage and disposal of medicines by academics from health area from a public university of Paraná. Ciéncias Biológicas e da Saúde. 36(1):55-66. [ Links ]

Pontes MA, Tavares NUL, Francisco PMSB, Naves JOS. 2017. Investment of financial resources for the procurement of medicines for primary care in Brazilian municipalities. Ciéncia & Saúde Coletiva. 22(8):2453-2462. [ Links ]

Pontes Junior DM, Pepe VLE, Osorio-de-Cas-tro CGS, Massena EP, Portela MC, Miranda MC, Silva RS. 2008. A definigao de medicamentos prioritários para o monitoramento da qualidade laboratorial no Brasil: articulagao entre a vigilancia sanitária e a Política Nacional de Medicamentos. Cadernos de Saúde Pública. 24(9):2081-2090. [ Links ]

Pouyanne P, Haramburu R, Imbs LL, Begaud B. 2000. Admissions to hospital caused by adverse drug reactions: cross sectional incidence study. BMJ. 320(7241):1036. [ Links ]

Prado MAMB, Francisco PMSB, Barros MBA. 2017. Uso de medicamentos psicotrópicos em adultos e idosos residentes em Campinas, Sao Paulo: um estudo transversal de base populacional. Epidemiologia e Servigos de Saúde. 26(4):747-758. [ Links ]

Prestinaci F, Pezzotti P, Pantosti A. 2015. Antimicro-bial resistance: a global multifaceted phenomenon. Pathogens and Global Health. 109(7):309-318. [ Links ]

Quadra GR, Silva PSA, Paranaíba JR, Josué IIP, Souza H, Costa R, Fernandez M, Vilas-Boas J, Roland F. 2019. Investigation of medicines con-sumption and disposal in Brazil: A study case in a developing country. Science of The Total Envi-ronment. 671:505-509. [ Links ]

Rascati K. 2013. Essentials of pharmacoeconomics. 2th ed. Philadelphia: Wolters Kluwer/Lippincott, Williams & Wilkins. [ Links ]

Reis AMM, Cassiani SHDB. 2011. Prevalence of potential drug interactions in patients in an in-tensive care unit of a university hospital in Brazil. Clinics. 66(1):9-15. [ Links ]

Reis AMM, Figueras A. 2010. Analysis of the evi-dence of efficacy and safety of over-the-counter cough medications registered in Brazil. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 46(1):135-145. [ Links ]

Ribeiro AQ, Araújo CMDC, Acurcio FDA, Maga-lhaes SMS, Chaimowicz F. 2005. Qualidade do uso de medicamentos por idosos: uma revisao dos métodos de avaliagao disponíveis. Ciéncia & Saúde Coletiva. 10(4):1037-1045. [ Links ]

Ribeiro AQ, Rozenfeld S, Klein CH, César CC, Acurcio FDA. 2008. Inquérito sobre uso de medicamentos por idosos aposentados, Belo Horizonte, MG. Revista de Saúde Pública. 42(4):724-732. [ Links ]

Rissato MDAR, Romano-Lieber NS, Lieber RR. 2008 Terminology for drug incidents in the hospital con-text. Cadernos de Saúde Pública. 24(9):1965-1975. [ Links ]

Rodrigues R, Slomp AM, Carneiro MB, Bernandi EAT. 2014. Profile of use of systemic anti-infectives in a cancer hospital. Revista de Saúde Pública do Paraná. 15(4):42-52. [ Links ]

Sampaio OS, Sancho LG, LAGO RF. 2018. Imple-mentagao da nova regulamentagao para prescrigao e dispensagao de antimicrobianos: possibilidades e desafios. Cadernos Saúde Coletiva. 26(1):15-22. [ Links ]

Santelli AC, Ribeiro IS, Daher A, Boulos M, Mar-chesini PB, Santos RLC, Lucena MBF, Magalhaes I, León AP, Junger W, etal. 2012. Effect of artesu-nate-mefloquine fixed-dose combination in malaria transmission in amazon basin communities. Malaria Journal. 11(1):286. [ Links ]

Santos AMA, Tejada CAO, Jacinto PA. 2017. Econo-mic determinants of the demand for importation of pharmacochemical and pharmaceutical products. Cadernos de Saúde Pública. 33(9):e00087916 [ Links ]

Santos DB, Barreto ML, Coelho HLL. 2009. Utilizado de medicamentos e fatores associados entre crianzas residentes em áreas pobres. Revista de Saúde Pública. 43(5):768-778. [ Links ]

Santos RM, Sette IMF, Farias BL. 2011. Drug use by elderly inpatients of a philanthropic hospital. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 47(2):391-398. [ Links ]

Scheinberg MA, Felix PAO, Kos IA, Andrade MA, Azevedo VF. 2018. Partnership for productive de-velopment of biosimilar products: perspectives of access to biological products in the Brazilian market. Einstein. 16(3):1-6. [ Links ]

Secoli SR, Padilha KG, Litvoc L, Maeda ST. 2005. Farmacoeconomia: perspectiva emergente no pro-cesso de tomada de decisao. Ciencia & Saúde Coletiva. 10(suppl):287-296. [ Links ]

Silva ALD, Ribeiro AQ, Klein CH, Acurcio FDA. 2012. Utilizagao de medicamentos por idosos brasileiros, de acordo com a faixa etária: um inquérito postal. Cadernos de Saúde Pública. 28(6):1033-1045. [ Links ]

Silva EN, Galvao TF, Pereira MG, Silva MT. 2014. Economic evaluation of health technologies: checklist for critical analysis of published arti-cles. Revista Panamericana de Salud Pública. 35(3):219-227. [ Links ]

Silva MRR, Diniz LM, Santos JBR, Reis EA, Mata ARD, Araújo VED, Alvares J, Acurcio FDA. 2018. Uso de medicamentos e fatores associados a polifarmácia em individuos com diabetes mellitus em Minas Gerais, Brasil. Revista Ciencia & Saúde Coletiva. 23(8):2565-2574. [ Links ]

Silva YOM, Lima MG. 2017. Incidencia de internares por eventos adversos a medicamentos em Minas Gerais. Scientia Medica. 27(1):1-6. [ Links ]

Silveira PF, Bandeira MAM, Arrais PSD. 2008. Farmacovigilancia e reagóes adversas das plantas medicinais e fitoterápicos: Uma realidade. Revista Brasileira de Farmacognosia. 18(4):618-626. [ Links ]

Soares C, Silva GA. 2013. Use of pharmaceutical care programs records of the Outpatient Information System for the assessment of patient’s me-dication use and adherence. Cadernos de Saúde Coletiva. 21(3):245-252. [ Links ]

Sopelsa M, Motter FR, Barcellos NT, Leite HM, Paniz VMV. 2017. Pharmacotherapeutic profile of users and expenditure on high-cost drugs in Sao Leopoldo, Rio Grande do Sul State, Brazil, 2014. Epidemiologia e Servigos de Saúde. 26(4):759-770. [ Links ]

Sousa LAO, Fonteles MMF, Monteiro MP, Mengue SS, Bertoldi AD, Pizzol TDSD, Tavares NUL, Olveira MA, Luiza VL, Ramos LR, etal. 2018. Prevalencia e caracteristicas dos eventos adversos a medicamentos no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 34(4):e00040017. [ Links ]

Souza AC, Dos Santos AFV, Elias SC, De Castilho SR. 2014. Uso da vitamina K como rastreador de eventos adversos hemorrágicos por varfarina: Um estudo de caso. Revista de Ciencias Farmacéuticas Básica e Aplicada .35(3):451-457. [ Links ]

Spanemberg L, Nogueira EL, Silva CTB, Dargél AA, Menezes fS, Neto AC. 2011. High prevalence and prescription ofbenzodiazepines for elderly: data from psychiatric consultation to patients from an emergency room of a general hospital. General Hospital Psychiatry. 33:45-50. [ Links ]

Steinke DT. 2018. Pharmacoepidemiology and pharmacovigilance. In: Clinical Pharmacy Educa-tion, Practice and Research. Elsevier. p. 202-214. Tatsch FF, Sette H, Vianna D. 2006. Pharmacoe-conomics applied to chronic hepatitis C. Brazilian Journal of Infectious Diseases. 10(1):51-54. [ Links ]

Toledo LAK, Noblat ACB, Nascimento HFD, Noblat LACB. 2017. Economic evaluation of human al-bumin use in patients with nephrotic syndrome in four Brazilian public hospitals: pharmacoeconomic study. Sao Paulo Medical Journal. 135(2):92-99. [ Links ]

Tong AYC, Peake BM, Braund R. 2011. Dispo-sal practices for unused medications around the world. Environment International. 37(1):292-298. [ Links ]

Tourinho FSV, Bucaretchi F, Stephan C, Cordeiro R. 2008. Home medicine chests and their relationship with self-medication in children and adolescents. Jornal de Pediatria. 84(5):416-422. [ Links ]

Travassos C, Oliveira EXG, Viacava F. 2006. Desigualdades geográficas e sociais no acesso aos servigos de saúde no Brasil: 1998 e 2003. Ciencia & Saúde Coletiva. 11(4):975-986. [ Links ]

Tsuji RLG, Silva GV, Ortega KC, Berwanger O, Mion JD. 2012. An economic evaluation of an-tihypertensive therapies based on clinical trials. Clinics. 67(1):41-48. [ Links ]

Ungari AQ, Pereira LRL, Nunes AA, Peria FM. 2017. Cost-effectiveness analysis of XELOX versus XELOX plus bevacizumab for metastatic co-lorectal cancer in a public hospital school. BMC Cancer. 17(1):691. [ Links ]

Usha PTA, Sabitha J, Nisha AR. 2010. Antimicrobial Drug Resistance - A global concern. Veterinary World. 3(3):138-139. [ Links ]

Varallo FR, Capucho HC, Silva Planeta C, Carvalho MP. 2014. Possible adverse drug events leading to hospital admission in a Brazilian teaching hospital. Clinics. 69(3):163-167. [ Links ]

Velo G, Moretti U. 2010. Ecopharmacovigilance for better health. Drug Safety. 33(11):963-968. [ Links ]

Viana OS, Medeiros FPM, Grangeiro-Júnior S, Albuquerque MM, Soares MFLR, Soares-Sobri-nho JL, Alves LDS, Rolim L, Silva KERD, Neto PJR. 2011. Development and validation of a HPLC analytical assay method for efavirenz tablets: a medicine for HIV infections. Brazilian Journal of Pharmaceutical Science. 47(1):97-102. [ Links ]

Vidotti CCF, Castro LLC, Calil SS. 2008. New drugs in Brazil: do they meet Brazilian public health needs? Revista Panamericana de Salud Pública. 24(1):36-45. [ Links ]

Vidotti CCF. 2000. A tenue fronteira entre a cura e o maleficio. Revista Pharmacia Brasileira. 22:36-39. [ Links ]

Visacri MB, Souza CM, Pimentel R, Barbosa CR, Sato CMS, Granja S, Marialva MD, Lima CSP, Mazzola pG, Moriel P 2014. Pharmacovigilance in oncology: Pattern of spontaneous notifications, incidence of adverse drug reactions and under -reporting. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 50(2):411-422. [ Links ]

Vlahovic-Palcevski V, Morovic M, Palcevski G. 2000. Antibiotic utilization at the university hospital after introducing an antibiotic policy. European Journal of Clinical Pharmacology. 56(1):97-101. [ Links ]

Waldman EA, Luhm KR, Monteiro SAMG, Freitas FRM. 2011. Vigilancia de eventos adversos pós-vacinagáo e seguranza de programas de imuni-zagáo. Revista de Saúde Pública. 45(1):173-184. [ Links ]

Wang J, He B, Hu X. 2015. Human-use antibacterial residues in the natural environment of China: implication for ecopharmacovigilance. Environ-mental monitoring and assessment. 187(6):331. [ Links ]

WHO. World Health Organization. 2002. The Im-portance of Pharmacovigilance: Safety monitoring of medicinal products. [Internet]. World Health Organization. [citado em 10 de junho de 2019]. Disponivel em: https://www.who.int/publications/i7 item/10665-42493 [ Links ]

WHO. World Health Organization. 2006. The sa-fety of medicines in public health programmes: pharmacovigilance an essential tool. [Internet]. World Health Organization. [ Links ]

Recebido: 21 de Maio de 2022; Aceito: 15 de Junho de 2022

Creative Commons License Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons